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Tipo do documento: Dissertação
Título: Movimentos Insurgentes e Autoformação no contexto do Império e da Multidão
Título(s) alternativo(s): Insurgent movements and Self Education in the context of Empire and Multitude
Autor: Estácio Junior, Paulo 
Primeiro orientador: Franco, Monique Mendes
Primeiro membro da banca: Leal, Rita de Cássia Souza
Segundo membro da banca: Boff, Emmanoel de Oliveira
Resumo: Esta pesquisa faz parte do Mestrado em Educação Processos Formativos e Desigualdades Sociais na linha de Políticas, Direitos e Desigualdades da Faculdade de Formação de Professores na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. E se trata de uma reflexão sobre as jornadas de 2013 no Brasil, tendo como objetivo investigar espaços virtuais relacionados a esse momento histórico em que a autoformação se mostra particularmente potente.A multidão (palavra que aqui é entendida como um importante conceito) foi às ruas reivindicar direitos básicos e uma maior participação no processo democrático brasileiro. Podemos dizer que ela se fez presente também nas redes sociais, debatendo, propondo e criando outras maneiras de existir. A título de recorte, essa pesquisa buscará apontar os limites, contradições e possibilidades das páginas do Facebook da AnonymousBrasil e Anonymous Rio (sic) como espaços de autoformação, principalmente no tocante a autoformação política propiciada pelo levante brasileiro.Através de experiências no campo áudio-visual e artístico, esses territórios colaborativos se mostraram profícuos para esta formação de si mesmo. A metodologia escolhida para conduzir este estudo foi a cartografia, uma vez que esse é um método profundamente relacional, em que a pesquisa se dá com/no outro. Dessa forma, podemos encarar a pesquisa (tanto o campo quanto o objeto a ser pesquisado) como um processo em constante disputa e deslocamento. Posto isso, por meio da reflexão do contexto biopolítico em que as manifestações ocorreram, busco apontar a dimensão formativa que a multidão parece ter, e como as experiências e afetos vividos por esses sujeitos diante desse momento histórico contribuíram para sua formação política. Cabe destacar que essa formação não é encarada sob uma perspectiva formal, disciplinar ou de controle em que algo é ensinado ao outro, e sim como uma formação profundamente colaborativa, na qual aquele que a experimenta é convidado a formar sentidos como outro.
Abstract: This dissertation is part of the Master s Program on Education - Formative Processes and Social Inequalities in the line of Policy, Rights and Inequalities of the Faculdade de Formação de Professores (School of Teacher Education) at Universidade do Estado do Rio de Janeiro (State University of Rio de Janeiro). And this is a reflection on the 2013 protests in Brazil; we aim to investigate virtual spaces related to this historical moment in which self formation was shown particularly potent. The multitude (this word here is understood as an important concept from Antonio Negri) took to the streets to claim basic rights and greater participation in the Brazilian democratic process. We can also say that the Multitude was present in the social networks too, debating, proposing and creating other ways of existence. This research sought to map through the mapping method the flow on the Facebook pages of AnonymousBrasil, Anonymous Rio, searching posts and comments that presents these pages as online spaces where self formation, mainly political, provided by the Brazilian uprising was present. These pages enabled collaborative territories in which information and relations were exchanged proving important tools for the formation of oneself. The methodology chosen to conduct this study was cartography, since this is a deeply relational method, in which the research is with / on the other. Thus, we can face research (both the field and the object to be searched) as a process in constant dispute and displacement. That said, by reflecting the bio-political context in which the events occurred, we searched to point out the formative dimension that the crowd seems to have, and how the experiences and emotions lived by these individuals on this historic moment contributed to its political formation. It should be noted that such training is not considered from a formal perspective, that involve discipline or control - that something is taught to the other, but as a deeply collaborative formation, where the one who experiences it is asked to form senses with the other.
Palavras-chave: Self Formation
Multitude.2013 s protests
Politicalformation
Facebook
Autoformação
Multidão
Jornadas 2013
Formação política
Facebook
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Citação: ESTÁCIO JUNIOR, Paulo. Movimentos Insurgentes e Autoformação no contexto do Império e da Multidão. 2015. 88 f. Dissertação (Mestrado em Processos Formativos e Desigualdades Sociais) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2015.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10007
Data de defesa: 26-Jun-2015
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais

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