Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10043
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Nem recatadas, nem do lar: a performatividade de professoras, violências e outras feminilidades |
Título(s) alternativo(s): | The teaching performativity and subversions of speech |
Autor: | Abreu, Luciana Izis Silva de ![]() |
Primeiro orientador: | Araújo, Ivanildo Amaro de |
Primeiro membro da banca: | Marafon, Giovanna |
Segundo membro da banca: | Rinaldi, Alessandra de Andrade |
Resumo: | A presente dissertação, intitulada Nem recatadas, nem do lar: a performatividade de professoras e outras feminilidades toma a docência feminina como tema central. A docência é nomeada como um trabalho feminino, pois as mulheres são a grande massa que exerce a profissão, logo discutir o magistério, implica em trabalhar questões de gênero. Contudo, de que feminino estamos falando? Consideramos que a docência pautada em atributos como o amor, abnegação, paciência estiveram ligados a um único modelo de feminilidade valorizado, em detrimento de outras feminilidades presentes. Este feminino hegemônico fora a única representação que tivemos ao longo da história sobre mulheres no magistério e, dessa forma, está inserido numa lógica heteronormativa. Contudo, não podemos dizer que esta fora a única feminilidade presente na docência, pois há diversas feminilidades que não estão visibilizadas. A partir do conceito butleriano de performatividade, trabalha-se a docência como um ato performativo que gere quais atributos uma professora necessita para ser considerada uma boa professora: esta necessita de ter seu gênero dentro da inteligibilidade para ser considerada uma boa docente capaz de transmitir conhecimentos e valores aos seus alunos. A pesquisa utilizou-se das trajetórias de vida como foco metodológico. Objetivou o entendimento dos sentidos de docência e das feminilidades nas histórias de cinco professoras da rede pública participantes da pesquisa. Violência presente na docência pela imposição de normas de gênero é, também, um dos focos esta pesquisa. Entendemos que os signos vistos como femininos são marcados por uma violência, logo entender a docência como uma profissão feminina, é debater as diversas violências de gênero presentes nesta. Dentre alguns resultados, encontrou-se como as professoras pensam seus sentidos de feminilidades de maneiras múltiplas. Desde uma professora que se coloca como uma mulher tradicional, uma outra docente que se auto intitula como professora puta . Outra professora argumenta se declarar sapatão nas escolas onde trabalha para subverter o termo que lhe ofendera desde sua escolarização. A história destas mulheres são únicas e nos fazem repensar o que são as mulheres docentes. |
Abstract: | The present dissertation, titled "Neither demure nor the home: the performativity of female teachers and other femininities" takes feminine teaching as the central theme. Teaching is named as a feminine work, since women are the great mass that exercises the profession, soon to discuss the teaching, implies to work on gender issues. However, what feminine are we talking about? We believe that teaching based on attributes such as love, self-denial, and patience have been linked to a single model of valued femininity, to the detriment of other present feminities. This female hegemonic was the only representation we have had throughout history about women in the magisterium and, therefore, is inserted in a heteronormative logic. However, we can not say that this was the only femininity present in teaching, because there are several feminities that are not visible. From the Butlerian concept of performativity, teaching is worked as a performative act that generates what attributes a teacher needs to be considered a good teacher: she needs to have her gender within the intelligibility to be considered a good teacher capable of transmitting knowledge And values to its students. The research used life trajectories as a methodological focus. It aimed to understand the senses of teaching and femininity in the stories of five female teachers participating in the research. Violence in teaching through the imposition of gender norms is also one of the focus of this research. We understand that the signs seen as feminine are marked by violence, then to understand teaching as a feminine profession, is to debate the various gender violence present in this. Among some results, it was found how the teachers think their senses of femnilidades in multiple ways. From a teacher who poses as a traditional woman, another teacher who calls herself a teacher "whore." Another teacher argues that she declares "shoes" in the schools where she works to subvert the term that has offended her since her schooling. The history of these women are unique and make us rethink what women teachers are. |
Palavras-chave: | Teacher Femininity Performativity Professora Feminilidades Performatividade |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Citação: | ABREU, Luciana Izis Silva de. Nem recatadas, nem do lar: a performatividade de professoras, violências e outras feminilidades. 2017. 127 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2017. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10043 |
Data de defesa: | 10-Mai-2017 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Dissertacao Luciana Izis Silva de Abreu.pdf | 592,44 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.