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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10064
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Quem são os indígenas presentes nas políticas curriculares: um estudo da Lei nº 11.645/08 |
Título(s) alternativo(s): | Who are the indigenous present curricular policies: a study of Law 11.645/08.2019.66 |
Autor: | Lopes, Maria Carolina Neves |
Primeiro orientador: | Pereira, Talita Vidal |
Primeiro membro da banca: | Lopes, Danielle Bastos |
Segundo membro da banca: | Costa, Hugo Heleno Camilo |
Resumo: | O estudo da História e das Culturas Indígenas tornou-se obrigatório no currículo escolar a partir da aprovação da Lei nº 11.645/08, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96), com o objetivo de contribuir para a superação da desinformação que favorece a produção de estereótipos e preconceitos sobre os povos indígenas. Uma proposta, de acordo com o texto da lei, na direção de garantir a esses povos que seus direitos sejam respeitados nas mais diversas formas de expressão socioculturais. A presente pesquisa, vinculada ao curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC), visa analisar a produção e as disputas nas representações indígenas articuladas nas políticas curriculares. Para isso, estabeleço, como análise teórica, a defesa de uma perspectiva discursiva na tentativa de uma aproximação com a abordagem pós-estruturalista que tem se mostrado produtiva para pensar as temáticas associadas às questões culturais e identitárias, bem como suas implicações para o currículo. Essa perspectiva trata de assumir a centralidade da cultura e suas consequências nas relações contemporâneas, dialogando com os estudos de Stuart Hall, e de pensar o currículo para além de uma concepção multicultural em que a diferença é tratada como diversidade. Isso implica reconhecer que ele se realiza em meio a processos de negociação e tradução de sentidos que proliferam em contextos marcados pela ambivalência dos pertencimentos, entendendo-o como espaço-tempo de fronteira cultural, segundo os estudos de Macedo (2006). A pesquisa busca ampliar a discussão sobre as culturas indígenas nas políticas curriculares, possibilitando a problematização das discussões culturais sobre diferença que, a meu ver, se mostraram insuficientes até o momento |
Abstract: | The study of Indigenous History and Cultures became mandatory in the school curriculum as of the approval of Law 11.645/08, which amended the Law on Guidelines and Bases of National Education (LDB 9.394/96) in order to contribute to overcoming misinformation which favors the production of stereotypes and prejudices about indigenous peoples. A proposal, according to the text of the law, in order to guarantee to these peoples that their rights are respected in the most diverse forms of socio-cultural expression. The present research, linked to the master's degree program of the Postgraduate Program in Education, Culture and Communication in Urban Peripheries (PPGECC), aims to analyze the production and disputes in indigenous representations articulated in curricular policies. For this, I establish as a theoretical analysis the defense of a discursive perspective in the attempt to approximation with the poststructuralist approach that has been productive to think the themes associated with cultural and identity issues, as well as their implications for the curriculum. This perspective seeks to assume the centrality of culture and its consequences in contemporary relations by dialoguing with Stuart Hall's studies and to think the curriculum beyond a multicultural conception in which difference is treated as diversity. This implies recognizing that this is done in the midst of processes of negotiation and translation of senses that proliferate in contexts marked by the ambivalence of belonging, understanding it as a space-time of cultural frontier, according to the studies of Macedo (2006). The research seeks to broaden the discussion on indigenous cultures in curricular policies, making possible the problematization of cultural discussions about difference that, in my opinion, have proved insufficient to date. |
Palavras-chave: | Curriculum Difference Cultures Law 11.645/08 Currículo Diferença Culturas Lei n 11.645/08 Educação multicultural |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO::EDUCACAO EM PERIFERIAS URBANAS |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Citação: | LOPES, Maria Carolina Neves. Quem são os indígenas presentes nas políticas curriculares: um estudo da Lei nº 11.645/08. 2019. 62 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2019. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10064 |
Data de defesa: | 13-Mar-2019 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação |
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