Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10261
Tipo do documento: Dissertação
Título: Xarpsicotrópicos: uma descolonização antirracista da rua na escola?
Título(s) alternativo(s): Xarpsicotrópicos: an anti-racist decolonization of the street in school?
Autor: Lima, Samuel da Silva 
Primeiro orientador: Oliveira, Gustavo Rebelo Coelho de
Primeiro membro da banca: Ribeiro, Ana Paula Pereira da Gama Alves
Segundo membro da banca: Santos Junior, Renato Nogueira dos
Terceiro membro da banca: Rodrigues Júnior, Luiz Rufino
Resumo: Neste texto é oferecido uma relação entre a piXação e o racismo anti-negro, na intenção de influenciar uma discussão desses fenômenos no campo escolar, lugar onde provoco a presença do crime (também) como compadecer no sentido de ser do alunato. Com um amplo e complexo debate, o texto pensa as ações envolvidas nas práticas de vida, do antes, agora e depois, sem persistir em uma escrita com respostas fixas, concomitante com a insistência da aceitação do campo enigmático presente no cotidiano, especialmente quando os encadeamentos dessas correspondências são enquadrados como atividades irracionais, em um mundo onde ser exige a racionalização. O que não tem razão, não teria a possibilidade de vida humana, logo, o que nunca teve razão, como o piXador, que realiza suas iniciativas marcadoras de equívocos imprevisíveis, ou o negro, que insiste em querer ser no mundo racista anti-negro, acabariam fadados aos caprichos interpretativos dos processos daquela colonização homicida, que se alimenta historicamente da justiça única, a ocidental/ racional. Tal característica celerada é preterida sobre a alimentação de um genocídio racial, corpóreo e epistemológico, para aqueles que se admitem por ações (ir)racionais, devido a admissão desses debilitarem a falta de fluxo do domínio colonizador exacerbado. Interessado no Xarpi, nomenclatura do chamamento do piXador carioca, as leituras expostas se deram na preocupação com o jovem negro, que se envolve na vida urbana do estado do Rio de Janeiro, durante os sentidos de ser de uma cidade que, francamente, mata uma pessoa por riscar um muro, assim como também mata um negro por ser negro na hora errada, naquele momento em que este negro se pareceu com (por exemplo) um Xarpi (ou algum outro bandido). Provocadores de vertigens, o respectivo escrito pleiteia o piXador/ Xarpi e/ ou o negro, como corpos que manifestam a insistência com a descolonização, o limite do sonho do colonizado e a formação do pesadelo de qualquer colonizador.
Abstract: In this text a relation between piXação anti-black racism and anti-racism is offered, in order to influence a discussion of these phenomena in the school field, where I provoke the presence of crime (also) as compassion in the sense of being alunato. With a wide and complex debate, the text thinks about the actions involved in life practices, before, now and after, without persisting in a written response with fixed answers, concomitant with the insistence of accepting the enigmatic field present in daily life, especially when chains of these correspondences are framed as irrational activities, in a world where being requires rationalization. What is not right, would not have the possibility of human life, therefore, what was never right, as the piXador who performs his initiatives to mark unforeseeable misconceptions, or the Negro, who insists on wanting to be in the racist anti-black world , would end up fated to the interpretive caprices of the processes of that homicidal colonization, that feeds historically of the only justice, the western / rational one. Such a charred characteristic is overlooked over the feeding of a racial, corporeal and epistemological genocide, to those who are admitted by rational (ir) actions, due to the admission of these weaken the lack of flow of the exacerbated colonizing domain. Interested in Xarpi, nomenclature of the piXador of Rio de Janeiro, the readings have been given in concern for the young Negro, who is involved in the urban life of the state of Rio de Janeiro, during the senses of being of a city that, frankly, kills one person for scratching a wall, just as he also kills a Negro for being black at the wrong time, at that moment when this negro looked like (for example) a Xarpi (or some other bad guy). Provokers of vertigo, the respective writ pleads the piXador / Xarpi and / or the black, as bodies that manifest the insistence with the decolonization, the limit of the dream of the colonized and the formation of the nightmare of any colonized
Palavras-chave: Puzzle
Racism
Descoloniz
Pixação
Enigma
Racismo
Descolonização
Arte urbana
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Citação: LIMA, Samuel da Silva. Xarpsicotrópicos: uma descolonização antirracista da rua na escola?. 2018. 323 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10261
Data de defesa: 7-Fev-2018
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Dissertacao Samuel Lima.pdf6,65 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.