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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10279
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Por uma Penitenciária de Portas Abertas: produção, circulação e recepção do discurso humanizador de Victório Caneppa na revista A Estrêla (1951-1955) |
Título(s) alternativo(s): | Por una Penitenciaria de Puertas Abiertas: producción, circulación y recepción del discurso humanizador de Victório Caneppa en la revista La Estrêla (1951-1955) |
Autor: | Tavares, Daiane de Oliveira |
Primeiro orientador: | Mignot, Ana Chrystina Venancio |
Primeiro membro da banca: | Fonseca, Marcos Luiz Bretas da |
Segundo membro da banca: | Faria, Lia Ciomar Macedo de |
Terceiro membro da banca: | Santos, Myrian Sepúlveda dos |
Quarto membro da banca: | Silva, Tânia Dauster Magalhães e |
Resumo: | A presente tese, utilizando como objeto/fonte de pesquisa a revista A Estrêla: Órgão da Penitenciária Central do Distrito Federal, iniciativa do Capitão Victório Caneppa, busca refletir sobre os discursos nela veiculados que trazem à tona as práticas de uma unidade prisional, de um gestor, e das políticas formuladas para o sistema penitenciário brasileiro na primeira metade da década de 1950. Sendo assim, pretendo revelar nuances, por meio da revista estudada, dessa Penitenciária que pretendia romper grades, se tornar visível ao mundo extramuros, e se inserir em uma proposta de cárcere humanizado. Para tanto, situo a presente pesquisa no entrecruzamento da História das Prisões, História da Cultura Escrita e História da Educação. Por outro lado, reflito acerca das vicissitudes do encarceramento na década de 1950, percebendo a escrita como uma prática cultural, uma forma de veicular ideias, um suporte para a memória e um sistema de representações que possuem especificidades. As páginas do periódico conduzem a olhar para o período em questão a partir de seus sujeitos, privados ou não de liberdade, seus eventos, seus embates, suas práticas e políticas. Sendo Victório Caneppa o editor e idealizador da revista aqui estudada, interpreto os usos do impresso feitos por esse sujeito e como este trazia uma representação de si e da penitenciária que dirigia, buscando legitimar- se. O gestor divulgava no periódico seus feitos, viagens e fazia circular os temas em voga no momento, tornando-se um interlocutor privilegiado a partir de suas experiências no país e no exterior, o que permitia avaliar, comparar e prescrever políticas para as prisões brasileiras. Nesse sentido, interpretar as ideias e modelos veiculados em A Estrêla revela parte de em um período histórico pouco estudado em âmbito acadêmico e que ajuda a refletir acerca da recorrente busca pela humanização da pena, das dificuldades e poucos avanços conquistados no âmbito da reforma que o regime prisional brasileiro exige |
Abstract: | La tesis presente, utilizándose de la revista <<A Estrêla: Órgão da Penitenciária Central do Distrito Federal>>, iniciativa del Capitán Victório Caneppa, busca una reflexión acerca de los discursos que en ella se publicaban y trae a la superficie, las prácticas de una unidad de prisión, de un gestor y de las políticas desarrolladas para el sistema penitenciario brasileño en la primera mitad de la década de 1950. De esa manera, pretendo, por medio de la revista analizada, revelar matices de la penitenciaria esa que pretendía romper cadenas, tornarse visible al mundo exterior e inserirse en una propuesta de cárcel humanizado. Para ello, ubico la presente pesquisa entre la Historia de las Prisiones, Historia de la Cultura Escrita e Historia de la Educación. Al otro lado, reflexiono sobre las vicisitudes de la cárcel en la década de 1950, percibiendo la escrita como una práctica cultural, una manera de propalar idea, un soporte para la memoria y un sistema de representaciones específicas. Las páginas del periódico conducen la mirada para el periodo en cuestión a partir de sus sujetos privados o no de la libertad, sus eventos, sus embates, sus prácticas y políticas. Por tener Victório Caneppa como su editor e idealizador, el estudio de la revista es hecho a partir de mi interpretación sobre el uso del impreso hecho por él y como le traía su representación misma y de la penitenciaria que dirigía, con el intento de legitimarse. El gestor divulgaba en el periódico sus hechos, viajes y hacía circular los temas que estaban en boga, cambiándose en un privilegiado interlocutor desde sus experiencias en el país y en el exterior, lo que le permitía avaluar, comparar y prescribir políticas para las prisiones brasileñas. En ese sentido, interpretar las ideas y modelos propagados en <<A Estrêla>> desvela parte de un periodo histórico poco estudiado en ámbito académico y que contribuye a la reflexión sobre la recurrente búsqueda pela humanización de la pena, de las dificultades y pocos avanzos logrados en el ámbito de la reforma que el régimen carcelario brasileño exige |
Palavras-chave: | Humanización de la pena Victório Caneppa Penitenciaria A Estrêla Humanização da pena Victório Caneppa Penitenciária A Estrêla |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::FUNDAMENTOS DA EDUCACAO::HISTORIA DA EDUCACAO |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Educação |
Citação: | TAVARES, Daiane de Oliveira. Por uma Penitenciária de Portas Abertas: produção, circulação e recepção do discurso humanizador de Victório Caneppa na revista A Estrêla (1951-1955). 2017. 172 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10279 |
Data de defesa: | 28-Mar-2017 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Educação |
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Arquivo | Tamanho | Formato | |
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