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Tipo do documento: Tese
Título: #Soudoaxé: redes educativas e o ciberativismo da Juventude de Terreiro da nação Ijexá
Título(s) alternativo(s): #Soudoaxé: educational networks and the cyber-activism of the terreiro youth of the Ijexá nation
Autor: Borges, Luzineide Miranda 
Primeiro orientador: Conduru, Roberto Luís Torres
Primeiro membro da banca: Santos, Edméa Oliveira dos
Segundo membro da banca: Ribeiro, Ana Paula Pereira da Gama Alves
Terceiro membro da banca: Borges, Roberto Carlos da Silva
Quarto membro da banca: Freitas, Ricardo Oliveira de
Resumo: Compreender como os candomblecistas utilizam as redes sociais digitais no combate ao racismo: racial e religioso e na formação da identidade étnico-racial foi/é o objetivo principal desta pesquisa. O campo da pesquisa é o Terreiro Ilê Axé Odé Omopondá Aladê Ijexá, situado no município de Ilhéus, na Bahia. Constituem-se como atores sociais da pesquisa os pertencentes deste Terreiro. A pertença da pesquisa engaja-se no movimento da perspectiva epistemológica ancestral com os cotidianos educativos nas redes sociais: Terreiro e Redes Sociais Digitais e pela ousadia no uso da metodologia da etnopesquisa implicada. Meu primeiro movimento como pesquisadora, comprometida com as lutas como candomblecista afroativista, foi acompanhar e participar das narrativas digitais e das práticas cotidianas nos espaçostempos da pesquisa. Os dispositivos de etnocompreensões da pesquisa sugerem que as narrativas digitais dos atores sociais da pesquisa estão imbricados com os seus percursos formativos e com a sua implicação política na luta por reconhecimento e pertencimento. Produzindo e potencializando possibilidades de mobilização na luta pela afrovisualidade nos diversos contextos midiáticos e educativo a partir dos saberesfazeres com os usos do digital em rede, a Juventude de Terreiro entrelaça seus cotidianos com os encantamentos da sua estética afro religiosa compartilhada nas redes sociais digitais, estabelecendo outros sentidos e outras vivências. Estamos chegando à segunda década do século XXI, e no ano passado, o Brasil completou 130 anos de abolição da escravatura. Mas ainda precisamos ir às ruas lutar por liberdade religiosa. A tese apresenta alguns dispositivos de aprendizagem sobre o ciberativismo da Juventude de Terreiro nas suas lutas mais acirradas contra o racismo religioso. Além da militância digital dessa juventude, dialoguei com alguns teóricos, entre eles/as, Ivana Bentes, Massimo Di Felice e Eduardo Oliveira, para compreender em que medida o ciberativismo e as epistemologias ancestrais se aproximam enquanto categorias de compreensão das insurgências e das brechas que os atores sociais fazem nas/das/com as redes digitais como dispositivo de afrovisualidade nas disputas narrativas. O aporte teórico para compreender o direito de olhar e de ser visto serão as discussões produzidas pelos teóricos decoloniais Fanon, Mirzoeff, Mbembe e Hall. Por fim, seguindo as minhas apostas e provocações, descreverei como a epistemologia do pertencimento pode colaborar na construção de uma educação antirracista e consequente na formação de uma sociedade inter-religiosa. O autoreconhecimento como candomblecista é o dispositivo de aprendizagem que os atores sociais da pesquisa utilizam nas suas autorias no ciberespaço. Quem se reconhece como sujeito/sujeita de luta atravessados/as pela beleza e a alegria de ser do axé compreende que pertence a uma religião que historicamente é ultrajada, mas que tem na potência do viver em comunidade a força para seguir resistindo
Abstract: To understand how the candomblecistas use the digital social networks in the combat to the racism: racial and religious and in the formation of racial ethnic identity; was / is the main objective of this research. The field of research is the Ilê Axé Odé Omopondá Aladê Ijexá terreiro, situated in the municipality of Ilhéus, Bahia. They are constituted as social actors of the research the belonging of this terreiro. The research's membership engages in the movement of the ancestral epistemological perspective with the educational daily ones in the social networks: Terreiro and Digital Social Networks and by the boldness in the use of the ethnopesquisa methodology implied. My first movement as a researcher, committed to the struggles as afro-tivist candomblecist, was to accompany and participate in the digital narratives and daily practices in the spaces of the research. The research ethnocentric devices suggest that the digital narratives of the social actors of research are intertwined with their formative paths and with their political implication in the struggle for recognition and belonging. Producing and potentializing possibilities of mobilization in the struggle for afro-visuality in the diverse media and educational contexts from the know-how with the uses of the digital network, terreiro youth interweaves its daily life with the enchantments of its afroreligiosa aesthetics shared in digital social networks, establishing others senses and other experiences. We are approaching the second decade of the twenty-first century, and last year Brazil completed 130 years of abolition of slavery. But we still need to go to the streets to fight for religious freedom. The thesis presents some devices of learning about the cyber-activism of the youth of terreiro in its fiercer struggles against the religious racism. In addition to the digital militancy of this youth, I spoke with some theorists, among them Ivana Bentes, Massimo Di Felice and Eduardo Oliveira, in order to understand to what extent cyber-activism and ancestral epistemologies approach as categories of understanding of insurgencies and gaps that the social actors make in the digital networks as a device of afrovisuality in the narrative disputes. The theoretical contribution to understand the right to look and to be seen will be the discussions produced by the decolonial theorists Fanon, Mirzoeff, Mbembe and Hall. Finally, following my bets and provocations, I will describe how the epistemology of belonging can collaborate in the construction of an anti-racist education and consequent in the formation of an interreligious society. Self-recognition as a candomblecist is the learning device that social actors of research use in their authorship in cyberspace. Whoever recognizes himself as subject / subject of struggle crossed by the beauty and joy of being of the ax understands that he belongs to a religion that is historically outraged but that has the power to live in community the strength to continue resisting
Palavras-chave: Educational Networks
Epistemology of Belonging
Youth of Terreiro
Ciberativism
Redes Educativas
Epistemologia do Pertencimento
Juventude de Terreiro
Educação
Epistemologia
Ciberativismo
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Citação: BORGES, Luzineide Miranda. #Soudoaxé: redes educativas e o ciberativismo da Juventude de Terreiro da nação Ijexá. 2019. 243 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10310
Data de defesa: 27-Fev-2019
Aparece nas coleções:Doutorado em Educação

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