Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10454
Tipo do documento: Tese
Título: conhecimento como resposta curricular à alteridade
Título(s) alternativo(s): The Knowledge as a curricular response to otherness
Autor: Costa, Hugo Heleno Camilo 
Primeiro orientador: Lopes, Alice Ribeiro Casimiro
Primeiro membro da banca: Macedo, Elizabeth Fernandes de
Segundo membro da banca: Estrada, Paulo Cesar Duque
Terceiro membro da banca: Oliveira, Gustavo Gilson Sousa de
Quarto membro da banca: Lima, Tania Maria de
Resumo: Esta tese se volta ao debate sobre o conhecimento no campo do currículo, com vistas constituir a perspectiva de que o conflito em torno deste nome marca o dinamismo de um pensamento político curricular que busca controlar aquilo que é lido como faltoso a si, a alteridade. O primeiro capítulo focaliza a organização teórico-estratégica, na qual introduzo operadores interpretativos à dinâmica da política, aos processos de subjetivação que a constituem por meio de decisões em resposta à alteridade questionadora que escapa ao cálculo curricular. Baseado nos pensamentos derridiano e laclauniano, pondero os processos de subjetivação como movimentos caros às significações contextuais, traduções performadas em resposta ao que se tem por questionamento em dado contexto. No capítulo seguinte, apoiado nos estudos pós-estruturais de Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo, procuro organizar uma posição teórica de currículo que defendo e a partir da qual penso as produções no campo, as políticas de currículo. Nesse sentido, defendo a política de currículo como cultura, alinhando-me especificamente à ideia de currículo como texto incessantemente traduzido. No terceiro capítulo, a partir de abordagem a estudos do campo, chamo a atenção para uma possível leitura que é dinamizada nas afirmações espectrais de um conhecimento como meio de projetar um sujeito (devendo estar) sob controle de uma lógica. No quarto capítulo chamo a atenção para trabalhos de grande projeção no debate sobre organização curricular, particularmente aqueles que defendem a organização interdisciplinar. Destaco argumentos em defesa das distintas leituras sobre organização curricular com vistas a enfatizar o quanto tendem a circunscrever uma leitura de conhecimento implicada no controle sobre o sujeito, sobre o contexto, o mundo. A esse respeito, chamo a atenção para o quanto tal conflito se desdobra também na produção das políticas curriculares oficiais, focalizando especificamente o que considero ser central e, possivelmente, tomado como pressuposto as discussões sobre inovação e produção de conhecimento: a tensão entre a organização disciplinar e a integrada do currículo. Nesse sentido, proponho a discussão do significante interdisciplinaridade como corte empírico da abordagem ao referido conflito. No ultimo capítulo, discuto os sentidos que pautam a reforma do nível médio, focalizando a tensão sobre a organização curricular via interdisciplinaridade como meio de afirmação de um conhecimento capaz de responder ao que é delineado como desafio ao currículo, constituir aquilo que é dado como faltoso a um horizonte de plenitude. Concluo defendendo que a afirmação do conhecimento e sua repetição tendem a funcionar como respostas de uma subjetivação político-curricular àquilo desconhecido a que se busca deter, compreender, sanar. As respostas possíveis, pensadas ao longo da tese como orbitando na relação com o nome conhecimento, possibilitam a perspectiva de que a subjetivação projeta como faltoso, bloqueio, debilidade, fragilidade, a falta de um conhecimento que não é de propriedade, ainda que seja ponderado como tal
Abstract: This thesis turns to the debate about knowledge in the field of curriculum, aiming to create the perspective that the conflict around this name marks the dynamism of a curricular political thought that seeks to control what is read as lacking to itself, the otherness. The first chapter focuses on the theoretical-strategic organization, in which I introduce interpretive operators to the dynamics of politics, to the subjectivation processes that constitute it through decisions in response to the questioning otherness that escapes the curricular calculation. Based on the Derrida and Laclaunian thoughts, I consider the processes of subjectivation as movements that are dear to the contextual significations, translations performed in response to what is questioned in a given context. In the following chapter, supported by the post-structural studies of Alice Casimiro Lopes and Elizabeth Macedo, I try to organize a theoretical position of curriculum that I defend and from which I think the productions in the field, curriculum policies. In this sense, I defend curriculum policy as a culture, specifically aligning myself with the idea of curriculum as an incessantly translated text. In the third chapter, from an approach to field studies, I call attention to a possible reading that is dynamized in the spectral affirmations of a knowledge as a means of projecting a subject (and must be) under the control of a logic. In the fourth chapter I call attention to works of great projection in the debate about curricular organization, particularly those that defend the interdisciplinary organization. I highlight arguments in defense of the different readings about curricular organization with a view to emphasizing how much they tend to circumscribe a reading of knowledge implied in the control over the subject, the context, the world. In this regard, I would like to draw attention to the extent to which this conflict also unfolds in the production of official curricular policies, focusing specifically on what I consider to be central and possibly assumed as the presupposition of the discussions on innovation and knowledge production: the tension between the organization disciplinary and integrated curriculum. In this sense, I propose the discussion of the significant interdisciplinarity as an empirical section of the approach to this conflict. In the last chapter, I discuss the meanings that guide the reform of the middle level, focusing the tension on the curricular organization through interdisciplinarity as a means of affirming a knowledge capable of responding to what is outlined as a challenge to the curriculum, to constitute what is given as lacking to a horizon of fullness. I conclude by arguing that the affirmation of knowledge and its repetition tend to function as responses of a political-curricular subjectivation to the unknown that seeks to stop, understand, heal. The possible answers, thought throughout the thesis as orbiting in the relation with the name knowledge, allow the perspective that subjectivation projects as lacking, blockade, weakness, fragility, lack of a knowledge that is not of property, although it is pondered as such
Palavras-chave: Curriculum Policies
Deconstruction
Discourse Theory
Knowledge
Curriculum Theory
Otherness
Políticas de Currículo
Desconstrução
Conhecimento
Pensamento Curricular
Alteridade
Educação
Currículo
Teoria do Discurso
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::CURRICULO
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Citação: COSTA, Hugo Heleno Camilo. conhecimento como resposta curricular à alteridade. 2018. 225 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10454
Data de defesa: 22-Fev-2018
Aparece nas coleções:Doutorado em Educação

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Tese_Hugo Heleno C Costa.pdf2,3 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.