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Tipo do documento: Dissertação
Título: Ficorremediação do hormônio feminino 17-alfa etinilestradiol (EE2) pela microalga Chlorella vulgaris
Título(s) alternativo(s): Phycoremediation of the female hormone 17-alpha ethinylestradiol by the microalgae Chlorella vulgaris
Autor: Rabello, Vinícius Malta 
Primeiro orientador: Salomão, André Luís de Sá
Primeiro coorientador: Teixeira, Lia Cardoso Rocha Saraiva
Primeiro membro da banca: Santos, Ana Silvia Pereira
Segundo membro da banca: Hauser-davis, Rachel Ann
Resumo: Esgotos domésticos lançados no ambiente representam um dos problemas mais graves e crônicos de saúde humana e ambiental no Brasil. Nas últimas décadas, os micropoluentes ambientais, como o 17-alfa etinilestradiol (EE2), vêm sendo constantemente detectados em concentrações muito baixas nas águas superficiais, pois dentre outras questões, observa-se que as estações de tratamento de esgoto atuais, em sua imensa maioria, não foram concebidas para remoção de micropoluentes. Para este problema o tratamento de águas residuais por processo de ficorremediação está atraindo o interesse, por ser uma tecnologia de baixo custo, boa eficácia e simplicidade operacional. Neste estudo investigou-se através de ensaio de bancada o potencial de biorremoção do hormônio 17-alfa etinilestradiol (EE2) pela microalga unicelular, Chlorella vulgaris. Para isto a microalga foi exposta a concentração de 50μgL-1 do EE2 em água mineral comparando os resultados aos controles positivo, composto pelo hormônio e água mineral, e negativo, composto somente por água mineral e alga. Os ensaios foram monitorados por 168 horas através de contagem de células, verificação da biomassa seca, análise cromatográfica e teste para verificação de atividade estrogênica (YES). Os resultados obtidos comprovam o papel da alga na degradação do hormônio com a redução da concentração ao término do ensaio de bancada de 29,48 μgL-1, frente aos 11,98μgL-1 medidos na amostra controle de fotodegradação. Nas primeiras 24 horas foi verificada a maior eficiência das algas na biodegradação do composto, quando em comparação ao controle, que não apresentou degradação neste mesmo período. A produção de biomassa algal não foi afetada pela exposição ao hormônio, sendo ligeiramente superior quando em contato com o mesmo. A avaliação da atividade estrogênica do efluente resultante da ficorremediação apontou uma redução da atividade nas amostras extraída das algas (sorção pelas algas). No entanto, no meio livre houve oscilações com uma redução significativa verificada apenas nas primeiras 24 horas. C. vulgaris mostrou-se promissora para o estudo de biodegradação dos micropoluentes ambientais.
Abstract: Domestic sewage released into the environment represents one of the most serious and chronic human and environmental health problems in Brazil. In the last decades, environmental micropollutants, such as 17-alpha ethinylestradiol (EE2), have been constantly detected in very low concentrations in surface waters. However, most current sewage treatment plants were not designed to remove micropollutants. Wastewater treatment by phycoremediation processes is attracting interest, being a low cost, good effectiveness and operational simplicity technology. In this study, the bioremediation potential of EE2 was investigated using the unicellular microalgae, Chlorella vulgaris. This microalga was exposed to 50 μgL-1 of the hormone in mineral water and the results were compared to the positive control, comprising the hormone and water and negative control, composed only by water and algae. The assays were monitored for 168 hours. Cell counts, dry biomass, chromatographic analysis and yeast estrogen screen (YES) tests were performed. Results indicate the role of algae in the degradation of the hormone, showing removal at the end of the batch test of 29.48 μgL-1, compared to 11.98 μgL-1 measured in the photodegradation control sample. The first 24 hours presented the highest algae efficiency when compared to the control, which did not present degradation in the same period. Biomass production was not affected by exposure to the hormone, being slightly higher when in contact with it. Estrogenic activity of the effluent resulting from the phycoremediation indicated a reduction of the activity in the samples extracted from the algae (sorption by the algae). However, in the free environment there were oscillations with a significant reduction verified only in the first 24 hours. C. vulgaris was shown to be promising for the study of biodegradation of environmental micropollutants.
Palavras-chave: Environmental engineering
Wastewater - Purification
Pollutants
Seaweed
Hormones
Chlorella vulgaris
17-alpha-ethinylestradiol (EE2)
Phycoremediation
Endocrine disruptor
Engenharia ambiental
Águas residuais - Purificação
Poluentes
Algas
Hormônios
Chlorella vulgaris
17-alfa etinilestradiol (EE2)
Ficorremediação
Disruptor endócrino
Área(s) do CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Citação: RABELLO, Vinícius Malta. Ficorremediação do hormônio feminino 17-alfa etinilestradiol (EE2) pela microalga Chlorella vulgaris. 2019. 71 f. Dissertação (Mestrado em Saneamento Ambiental: controle da poluição urbana e industrial) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10877
Data de defesa: 4-Jul-2019
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental

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