Compartilhamento |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12149
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Democracias Espectrais: uma abordagem a partir de Jacques Derrida |
Título(s) alternativo(s): | Démocraties spectrales: une approche de Jacques Derrida |
Autor: | Moraes, Marcelo José Derzi |
Primeiro orientador: | Solis, Dirce Eleonora Nigro |
Primeiro membro da banca: | Santos Junior, Renato Nogueira dos |
Segundo membro da banca: | Rangel, Marcelo de Mello |
Terceiro membro da banca: | Lobo, Rafael Haddock |
Quarto membro da banca: | Ribeiro, Fernando Maia Freire |
Resumo: | A nossa tese tem o intuito de apresentar o caráter espectral da democracia a partir do filósofo franco argelino Jacques Derrida. Com a compreensão do aspecto espectral da democracia, podemos entender porque a democracia consegue, em sua estrutura, ser ao mesmo tempo violenta e acolhedora, fechada e aberta ao outro. Ademais, veremos que essa espectralidade é movida pela força da repetição, possibilitando que a democracia se repita e aconteça, sempre trazendo coisas antigas, mas também, trazendo algo de novo e estranho. A espectralidade da democracia permite a entendermos a partir do seu por vir, que Derrida irá denominar democracia por vir. Na possibilidade do por vir da democracia encontramos as condições de possibilidade de uma sociedade mais justa, pois a espectralidade permite que se abalem as estruturas edificadas que bloqueiam a realização democrática. Nesse sentido, pelo viés da desconstrução podemos repensar alguns pontos da história da filosofia e abri-los aos devires do que foi recalcado e mesmo reprimido pela filosofia europeia, a saber, o negro, e a África. Assim, iremos mostrar a violência promovida pelo Ocidente, ao longo da história, com a inferiorização e o epistemicídio do negro e da cultura africana. Além disso, apresentaremos a democracia como um espaço de violência no qual, por mais que haja políticas de afirmação e leis que assegurem os direitos do negro, o negro é a sua maior vítima, sendo reprimido e assassinado pelo direito e pela polícia de Estado. Apresentados esses pontos, diante da abertura possibilitada pela desconstrução, vamos trazer à baila a filosofia ubuntu enquanto uma ética de resistência à violência promovida pela filosofia em relação aos povos africanos. Para finalizar, vamos apresentar a filosofia ubuntu africana como uma outra possibilidade de escrever a democracia. |
Abstract: | Notre thèse vise à présenter le caractère spectral de la démocratie du philosophe français algérien Jacques Derrida.Avec la compréhension de l'aspect spectral de la démocratie, nous pouvons comprendre pourquoi la démocratie peut, dans sa structure, être à la fois violente et accueillante, fermée et ouverte à l'autre.En outre, nous verrons que cette spectralité est conduite par la force de la répétition, permettant à la démocratie de se répéter et de se produire, apportant toujours des choses anciennes, mais aussi, apportant quelque chose de nouveau et d'étrange. Le spectre de la démocratie nous permet de comprendre à partir de son à venir, que Derrida appellera la démocratie à venir. Dans la possibilité de l'avènement de la démocratie, nous trouvons les conditions de possibilité d'une société plus juste, parce que la spectralité permet que les structures construites qui bloquent l'accomplissement démocratique soient ébranlées. En ce sens, à travers de la déconstruction, nous pouvons repenser certains points de l'histoire de la philosophie et les ouvrir aux devenirs de ce qui a été réprimé et même suprimé par la philosophie européenne, à savoir le nègre et l'Afrique.Ainsi, nous montrerons la violence promue par l'Occident à travers l'histoire, avec l'infériorisation et l'épistémicide de la culture noire et africaine.En outre, nous présenterons la démocratie comme un espace de violence dans lequel, quelles que soient les politiques et les lois garantissant les droits du nègre, le nègre est sa plus grande victime, réprimé et assassiné par la loi et la police d'Etat.Compte tenu de ces points, étant donnée l'ouverture rendue possible par la déconstruction, nous allons mettre en lumière la philosophie ubuntu en tant qu'éthique de la résistance à la violence promue par la philosophie par rapportaux peuples africains. En conclusion, nous présenteronsla philosophie ubuntu africaine comme une autre possibilité d écrire la démocratie. |
Palavras-chave: | Déconstruction Spectre Racisme Épistémicide Démocratie Desconstrução Espectro Racismo Epistemicídio Democracia Derrida, Jacques, 1930-2004 |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Citação: | MORAES, Marcelo José Derzi. Democracias Espectrais: uma abordagem a partir de Jacques Derrida. 2018. 356 f. Tese (Doutorado em Filosofia Moderna e Contemporânea) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12149 |
Data de defesa: | 17-Abr-2018 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Filosofia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Marcelo Jose Derzi Moraes.pdf | 2,07 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.