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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12224
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Para além da inteligência: a intuição bergsoniana e a duração na fluidez da vida |
Título(s) alternativo(s): | Over there the intelligence: the Bergson's intuition and the duration on the fluidity of life |
Autor: | Xavier, Vilma ![]() |
Primeiro orientador: | Garcia, Elena Moraes |
Primeiro membro da banca: | Arêas, James Bastos |
Segundo membro da banca: | Pinto, Débora Cristina Morato |
Resumo: | Estudar a evolução, no pensamento de Henri Bergson, significa vê-la como um lento trabalho de consolidação, e, dessa forma, como fundamentalmente associada à ideia de tempo. Tempo é criação e evolução, tanto da vida como da matéria. Para a apreensão do tempo real ou duração, como prefere Bergson, ele propõe a intuição como método. A novidade dessa filosofia, na esfera do conhecimento, está no esforço do ultrapassamento do caráter instrumental da inteligência. Em uma primeira visada, parece notória a oposição entre intuição e inteligência: a primeira com forte vínculo com a vida, e a segunda voltada para a matéria inerte. Nossa investigação se encaminhou, então, no sentido de esclarecer essa dicotomia. Vimos, contudo, que ambas, intuição e inteligência, têm uma raiz comum, derivam de uma mesma realidade, dissociando, contudo, suas potências. E foi buscando a gênese da intuição no processo evolutivo, que Bergson encontrou na inteligência um elemento de defesa da vida. No trajeto da evolução, a intuição - ainda que puramente na forma de instinto - foi sendo paulatinamente abandonada pela consciência, que passou a se constituir quase que plenamente pela inteligência, priorizando a conquista da matéria, inadequada, portanto, à apreensão do real. Com os dois modos de atividade consciente, complementares e interdependentes que são, a humanidade poderia atingir seu pleno desenvolvimento. Apontaremos, então, a inadequação da ideia de anti-intelectualismo com que a filosofia de Bergson é, geralmente, associada. Nosso objetivo, finalmente, é mostrar que entender a evolução, com o viés bergsoniano, é relacionar a vida à duração, como uma contínua novidade que se confunde com criação. |
Abstract: | To study the evolution, according to the vision of Henri Bergson, implies to consider it as a slow consolidation work, and, hereafter, fundamentally associated with the notion of time. Time means creation and evolution of both life and matter. To the apprehension of real time, or duration, as Bergson prefers, the author proposes the intuition as a method. The novelty in this philosophy, within the sphere of knowledge, stays in the effort to overtake the instrumental character of intelligence. At a first glance, it seems to be notorious the opposition between intuition and intelligence: the first, strongly linked to life; the second, related to the inert matter. Our investigation was, at first, in the way to elucidate this dichotomy. We saw, however, that both, intuition and intelligence, have a common root, they derive from a same reality, in spite of dissociating their potencies. By searching the genesis of intuition within the evolution process, Bergson found in the intelligence a life defense element. Along the trajectory of evolution, the intuition even though in a merely instinctive form was being gradually abandoned by the conscience, which came to be constituted almost entirely by the intelligence, prioritizing the matter conquer, and therefore unsuitable to the apprehension of the real. Through both modes of conscious activity, since they are complementary and interdependent, the humanity could fully reach its development. In this context, we will point out the inadequacy of the notion of anti-intellectualism, with which Bergson philosophy has been often associated. Finally, our purpose is to show that to understand the evolution, under the bergsonian concept, is to related the life to the duration, just like a continuous novelty that confounds itself with the creation. |
Palavras-chave: | Bergson Evolution Intelligence Intuition Duration Life Bérgson, Henri, 1859-1941. Filosofia francesa Bergson Evolução Inteligência Intuição Duração Vida |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::EPISTEMOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Citação: | XAVIER, Vilma. Para além da inteligência: a intuição bergsoniana e a duração na fluidez da vida. 2012. 94 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia Moderna e Contemporânea) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12224 |
Data de defesa: | 14-Fev-2012 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Filosofia |
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