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Tipo do documento: Dissertação
Título: Biocompatibilidade do polissacarídeo celulósico sintetizado por zoogloea sp.: um estudo em bexigas de coelho
Biocompatibilidade do polissacarídeo celulósico sintetizado por zoogloea sp.: um estudo em bexigas de coelho
Biocompatibilidade do polissacarídeo celulósico sintetizado por zoogloea sp.: um estudo em bexigas de coelho
Título(s) alternativo(s): Biocaompatibility of cellulosic expolisaccharide synthesized from sugar molasses by zooloea sp.: a study in rabbit bladders
Biocaompatibility of cellulosic expolisaccharide synthesized from sugar molasses by zooloea sp.: a study in rabbit bladders
Biocaompatibility of cellulosic expolisaccharide synthesized from sugar molasses by zooloea sp.: a study in rabbit bladders
Autor: Gomes, Henrique Lima 
Primeiro orientador: Cardoso, Luiz Eduardo de Macedo
Primeiro membro da banca: Costa, Waldemar Silva
Segundo membro da banca: Bastos, Ana Luiza
Terceiro membro da banca: Gregório, Bianca Martins
Resumo: Atualmente, o material utilizado para o tratamento endoscópico é o Deflux, porém este é um material não-biológico. Sabe-se que a substância ideal deve ser atóxica, biocompatível, não-migratória, não-antigênica e deve causar o mínimo possível de inflamação no local do implante. A bactéria Zoogloea sp. produz um exopolissacarídeo celulósico (CEP) com baixa citotoxicidade e alto biocompatibilidade. O objetivo deste estudo é investigar, na bexiga de coelho, a biocompatibilidade de implantes de exopolissacarídeo de celulose, produzidos pela Zooglea sp. Foram utilizados como modelo experimental, 20 coelhos adultos da raça Califórnia, com média de seis meses de idade. Os animais foram divididos em dois grupos, sendo o grupo G1, composto por animais mortos três dias após a aplicação do implante (n=9), e o grupo G2, composto por animais mortos três meses após a aplicação do implante (n=11). Cada animal recebeu, no total, quatro implantes, sendo dois de gel de biopolímero e dois de gel Deflux. Foram realizadas as técnicas imunohistoquímicas para marcação de colágeno tipos I e III, alfa-actina de músculo liso, PCNA e reação química TUNEL. Nas amostras de três dias, os implantes de CEP e deflux, eram estruturalmente homogêneos e livres de células inflamatórias ou vasos sanguíneos. Por outro lado, nas amostras de três meses, com exceção de algumas áreas, o CEP estava organizado como feixes curtos que eram sugestivos de um tecido fibroso. Apesar disso, o implante de CEP corou negativamente para colágenos tipos I e III, fibras elásticas, enquanto que o tricrômico de masson, não indicou a presença de colágeno. Em contraste as áreas de implante de deflux nas amostras de três meses estavam fragmentadas, mas ainda eram homogêneas, e ainda não havia nenhuma célula nem vaso sanguíneo em seu interior. As células positivas para PCNA podiam ser claramente percebidas dentro dessas ilhotas, dessa forma indicando um processo inflamatório proliferativo, em curso. No grupo sacrificado aos três meses, os implantes de deflux ainda estavam negativos, mas em torno das áreas de CEP algumas células positivas para a técnica do TUNEL eram perceptíveis. Nos implantes de CEP de três meses, muitos vasos sanguíneos eram visualizados, e a sua densidade era de 23.86±5.48. A densidade de microvasos na lâmina própria (41.51±11.19) foi significativamente diferente (p<0.001) daquela no implante de CEP. Nossos resultados mostraram que o CEP possui pouca imunogenicidade e se integra melhor no tecido hospedeiro quando comparado ao deflux. Portanto o CEP deve ser um material eficiente em casos em que a incorporação ao tecido é desejada como por exemplo em estruturas de suporte na cirurgia de reconstrução
Abstract: Actually the material used for the endoscopic treatment is the Deflux, however this is a non-biological material. It is known that the ideal substance should be non-toxic, biocompatible, non-antigenic, non-migratory and must cause the least possible inflammation. Zoogloea SP. bacteria produces a cellulosic exopolysaccharide (CEP) with low cytotoxicity and high biocompatibility.The aim of this study is to investigate, in rabbit bladder, the biocompatibility of CEP implants produced by Zooglea sp.Were used as experimental model, 20 adult rabbits California race, with an average of six months of age. The animals were divided into two groups, being the G1 group, composed of fallen three days after application of the implant (n=9), and the Group G2, composed of animals dead three months after the application of implant (n=11). Each animal received, in total, four implants, being two of biopolymer gel and two of Deflux gel. Imunohistochemistry techniques were performed for marking of collagen types I and III, Alpha-smooth muscle actin, PCNA and chemical reaction tunnel.In samples of three days, the CEP and deflux implants were structurally homogenous and free of inflammatory cells or blood vessels. On the other hand, in samples of three months, with the exception of a few areas, the CEP was organized as short beams that were suggestive of a fibrous tissue. Despite this, the implant of CEP blushed adversely to collagen type I and III, elastic fibers, while the masson, not indicated the presence of collagen. In contrast the areas of deflux implant in samples of three months were fragmented, but were still homogeneous, and still there was no cell or blood vessel in his heart. PCNA positive cells could be clearly seen inside these islets, thus indicating a proliferative-inflammatory process ongoing. In three months, group sacrificed that received deflux implants were still negative, but around the areas of CEP some cells positive for the technique of TUNEL were seen. In the CEP implants carried out three months apart, many blood vessels were viewed, and its density was of 23.86 ± 5.48. The microvascular density in the bladder wall (41.51 ± 11.19) was significantly different (p 0.001) of that in the CEP implant.Our results showed that the CEP has low immunogenicity and integrates better in host tissue when compared to deflux. So CEP must be an efficient material in cases where the incorporation to the tissue is desired such as support structures in reconstructive surgery
Palavras-chave: Bipolymer
Deflux
Zoogloea sp
Cellulosic exopolysaccharide
Bexiga
Polissacarideos
Biopolímeros
Coelho como animal de laboratório
Zoogloea sp
Materiais biocompatíveis
Deflux
Exopolissacarídeo celulósico
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas
Citação: GOMES, Henrique Lima. Biocompatibilidade do polissacarídeo celulósico sintetizado por zoogloea sp.: um estudo em bexigas de coelho. 2012. 51 f. Dissertação (Mestrado em Sistema Urogenital; Sistema Cardiovascular; Técnica operatória e Cirurgia Experimental) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12353
Data de defesa: 11-Jul-2012
Aparece nas coleções:Mestrado em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas

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