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Tipo do documento: Tese
Título: Lealtad democrática de la oposición partidaria en América Latina (1978-2010): una explicación institucionalista
Título(s) alternativo(s): Lealtad democrática de la oposición partidaria en América Latina (1978-2010): una explicación institucionalista
Autor: Queirolo, Daniela Vairo 
Primeiro orientador: Santos, Fabiano Guilherme Mendes
Primeiro membro da banca: Souza, André Luiz Coelho Farias de
Segundo membro da banca: Stein, Elizabeth
Terceiro membro da banca: Nicolau, Jairo Marconi
Quarto membro da banca: Figueiredo, Argelina Maria Cheibub
Resumo: A pergunta central desta tese é: sob que condições as oposições partidárias latino-americana são leais, semileais ou desleais para com a democracia? Nesta pesquisa se afirma que a exclusão institucional é a sua resposta fundamental. O principal aporte que se espera realizar com esta pesquisa é o de contribuir para a construção de uma teoria da lealdade democrática da oposição partidária. As contribuições específicas são: i) uma proposta de conceituação da lealdade partidária, operacional e mensurável; ii) a sugestão de um modelo teórico simples sobre sua variação; e iii) o teste das hipóteses derivadas da teoria através de diferentes estratégias metodológicas para a América Latina pós-ditadura militar (1978-2010). Em relação à conceituação, é desenvolvida uma tipologia com duas dimensões, operacionalizadas pelas variáveis de Mainwaring e Pérez-Liñán (2013): preferência normativa para o regime político e radicalização. Em função da combinação de ambas as dimensões, a lealdade democrática da oposição partidária assume três valores: leal, semileal e desleal. No modelo explicativo, a hipótese principal é que a lealdade democrática da oposição partidária depende em grande medida do grau de inclusão / exclusão institucional que se enfrenta. Afirma-se que os desenhos institucionais mais inclusivos são acompanhados por oposições partidárias leais, enquanto os sistemas mais excludentes derivam em oposições mais desleais. A exclusão institucional é operacionalizada em três dimensões: i) O sistema eleitoral legislativo, ii) Os poderes presidenciais, e iii) a dispersão do poder institucional. A verificação da teoria é realizada por meio de uma abordagem metodológica mista: análise estatística e estudo de caso. A análise estatística mostra que as principais hipóteses têm um significativo poder explicativo, embora não expliquem igualmente todas as categorias de lealdade. Particularmente, a exclusão institucional e a dispersão do poder institucional são significativamente relevantes para explicar os comportamentos extremos (lealdade e deslealdade), mas não para explicar a semilealdade. Em vez disso, os poderes presidenciais, explicam a lealdade e a semilealdade, mas não a deslealdade. Algumas variáveis explicativas de controle (estruturais e ligadas ao regime político) também demonstram ter um significativo poder explicativo. Além da análise estatística, é realizado um estudo de caso sobre a Venezuela ao longo do período de estudo (1978-2010), que mostra como em cenários estruturais complexos, sob instituições excludentes, a probabilidade de ser leal é muito maior do que quando há apenas as condições institucionais ou somente as estruturais. Em geral, os achados da tese permitem concluir que determinadas configurações institucionais têm um poder explicativo significativo sobre a lealdade democrática da oposição partidária
Abstract: La pregunta central de esta tesis es: ¿bajo qué condiciones las oposiciones partidarias latinoamericanas son leales, semileales o desleales a la democracia? En esta investigación se afirma que la exclusión institucional es su respuesta principal. El principal aporte que se espera realizar con esta investigación es el de contribuir a la construcción de una teoría sobre la lealtad democrática de la oposición partidaria. Las contribuciones concretas son: i) la propuesta de una conceptualización de la lealtad de la oposición partidaria, operacionalizable y medible; ii) la formulación de un modelo teórico simple sobre su variación; y iii) el testeo de las hipótesis derivadas de la teoría a través de diferentes estrategias metodológicas para la América Latina postdictaduras militares (1978-2010). Con respecto a la conceptualización, se elabora de una tipología con dos dimensiones, operacionalizadas a través de variables tomadas de Mainwaring y Pérez- Liñán (2013): la preferencia normativa por el régimen político y la radicalización. En función de la combinación de ambas dimensiones, la lealtad democrática de la oposición partidaria asume tres valores: leal, semileal y desleal. Sobre el modelo explicativo, la hipótesis central del trabajo es que la lealtad democrática de la oposición partidaria depende en gran medida del grado de inclusión/exclusión institucional a la que se enfrenta. Se plantea que diseños institucionales más incluyentes se ven acompañados de oposiciones partidarias leales, mientras que sistemas más excluyentes derivan en oposiciones más desleales. La exclusión institucional es operacionalizada en tres dimensiones i) el sistema electoral legislativo, ii) los poderes presidenciales y iii) la dispersión de poder institucional. La verificación de la teoría es realizada a través de una estrategia metodológica mixta: el análisis estadístico y el estudio de caso. El análisis estadístico muestra que las principales hipótesis tienen un poder explicativo importante, aunque no explican por igual las diversas categorías de lealtad. Particularmente, la exclusión institucional y la dispersión del poder son significativamente relevantes para explicar los comportamientos extremos (deslealtad y lealtad) pero no para explicar la semilealtad. En cambio, los poderes presidenciales, explican lealtad y la semilealtad, pero no la deslealtad. Algunas variables explicativas de control correspondientes mostraron también tener un poder explicativo significativo (estructurales y vinculadas al régimen político). Complementariamente al análisis estadístico, se realiza un estudio de caso sobre Venezuela a lo largo de todo el período de estudio (1978-2010), que muestra cómo en escenarios estructurales complejos, en el marco de instituciones excluyentes la probabilidad de ser desleal es mucho mayor que cuando solo están las condiciones institucionales o solo las estructurales. En general, los hallazgos de la tesis permiten concluir que ciertas configuraciones institucionales tienen un poder explicativo importante sobre la lealtad democrática de la oposición partidaria
Palavras-chave: Lealtad democrática
Partidos de oposición
Exclusión institucional
América Latina
Lealdade democrática
Partidos de oposição
Exclusão institucional
América Latina
Oposição (Ciência política)
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Citação: QUEIROLO, Daniela Vairo. Lealtad democrática de la oposición partidaria en América Latina (1978-2010): una explicación institucionalista. 2015. 182 f. Tese (Doutorado em Ciência Política) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12438
Data de defesa: 11-Dez-2015
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciência Política

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