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Tipo do documento: Tese
Título: Associação entre variantes do gene da adiponectina (ADIPOQ): -11391 G/A, -11377 C/G, 45T>G e I164T e os níveis circulantes de adiponectina de alto peso molecular e fatores de risco cardiometabólico
Título(s) alternativo(s): Association between variants of the adiponectin (ADIPOQ) gene: -11 391 G / A, -11 377 C / G, 45T> G and I164T and circulating levels of adiponectin, high molecular weight and cardiometabolic risk factors
Autor: Celoria, Bruno Miguel Jorge 
Primeiro orientador: Abreu, Virgínia Genelhu de
Primeiro coorientador: Francischetti, Emílio Antonio
Primeiro membro da banca: Acero, Pedro Hernan Cabello
Segundo membro da banca: Bodanese, Luiz Carlos
Terceiro membro da banca: Pimentel, Márcia Mattos Gonçalves
Quarto membro da banca: Sanjuliani, Antonio Felipe
Resumo: A adiponectina, um hormônio produzido pelo tecido adiposo, atua na regulação do metabolismo energético e interfere favoravelmente na sensibilidade à insulina através de suas ações no fígado e musculatura esquelética. Ao contrário da maioria das outras adipocitocinas, associa-se inversamente com a obesidade visceral, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doença cardiovascular. Inúmeros estudos demonstraram nos últimos anos os efeitos de variantes genéticas no gene ADIPOQ sobre os níveis circulantes de adiponectina, resistência à insulina, diabetes e obesidade. Entretanto, além de resultados contraditórios, a maior parte desses estudos foi realizada em populações Caucasianas e Asiáticas. Avaliar, em uma população multiétnica adulta do município do Rio de Janeiro, as possíveis associações das variantes genéticas (-11391 G>A, -11377C>G, +45T>G e T517G) no gene ADIPOQ com o fenótipo obeso, níveis circulantes de adiponectina de alto peso molecular e fatores de risco cardiometabólico. Trata-se de um estudo transversal. Foram estudados 100 indivíduos eutróficos (IMC 18,5 24,9 kg/m2, idade: 32,5 + 9,8 anos) e 100 obesos (IMC 30 58,2 kg/m2, idade 37,5 + 14,1 anos), igualmente divididos entre homens e mulheres. Os indivíduos obesos apresentaram valores significativamente maiores de circunferência abdominal, pressão arterial sistólica, diastólica e média, glicemia de jejum, triglicerídeos, LDL-colesterol, leptina, insulina, HOMA-IR e proteína C reativa, quando comparados aos eutróficos. Contrariamente, exibiram menores valores de adiponectina e HDL-colesterol. Análises de correlação mostraram relação inversa e significativa entre a adiponectina, circunferência abdominal, insulina, HOMA-IR e pressão arterial. Com os níveis de HDL-colesterol, a correlação foi positiva. Por meio de análise de regressão múltipla foi possível identificar os determinantes dos níveis séricos de adiponecinta. Sexo masculino, circunferência abdominal, HOMA-IR e a variante genética -11391G>A, foram os principais responsáveis por essa variação, com um R2 de 30%. Quanto à análise genética, não encontramos nenhuma associação entre essas variantes e o fenótipo obeso. Entretanto, os indivíduos carreadores do alelo mutante -11391A apresentaram menores valores de glicemia, pressão arterial e relação cintura-quadril e maiores concentrações sanguíneas de adiponectina, quando comparados aos indivíduos ditos selvagens. Ademais, os carreadores do alelo mutante -11377G apresentaram menores valores de pressão arterial sistólica, diastólica e média. Os resultados do presente estudo demonstram que níveis de adiponectina diferem entre eutróficos e obesos e que concentrações mais baixas dessa adipocitocina estão associadas a um pior perfil cardiometabólico. Variantes no gene ADIPOQ podem interferir nessa relação e alguns polimorfismos parecem ter um perfil protetor no risco cardiovascular.
Abstract: A diponectin, a hormone produced by adipose tissue, acts regulating energy metabolism and insulin sensitivity. Unlike other adipocytokines, adiponectin has an inverse association with visceral obesity, insulin resistance, type 2 diabetes and cardiovascular disease. Recently, many studies have been demonstrating the effects of genetic variants in ADIPOQ gene on the circulating levels of adiponectin, blood pressure values, risk of non-alcoholic steatohepatitis and type 2 diabetes, and the emergence of obese phenotype. However, most of the results are controversial and have been related to studies conducted in Caucasian and Asian populations. The aim of the present study was to evaluate, in a multiethnic adult population of the metropolitan region of Rio de Janeiro, the possible effects of the genetic variants (-11391 G>A, -11377C>G, +45T>G e T517G) in ADIPOQ gene on the obese phenotype, circulating levels of adiponectin and high sensitivity and quantitative C-reactive protein, and cardiometabolic risk factors. We evaluated 100 lean individuals (BMI 18,5 24,9 kg/m2, age: 32,5 + 9,8 years) and 100 obese individuals (BMI 30 58,2 kg/m2, age 37,5 + 14,1 years), equally distributed men and women. The obese subjects showed high levels of abdominal circunference, blood pressure, fasting glucose, triglycerides, LDL-cholesterol, leptin, insulin, HOMA-IR and C-reactive protein, and exhibited lower levels of HDL-cholesterol and adiponectin, when compared to euthrophic individuals. Correlation analysis showed an inverse relationship between adiponectin and abdominal circumference, insulin, HOMA-IR and blood pressure, and a positive correlation with HDL-cholesterol. Stepwise regression analysis revealed that gender, abdominal circumference, HOMA-IR and the -11391G>A polymorphism were independently related with adiponectin levels. Regarding to the molecular analyses, no association was found between these variants and the obese phenotype. However, the subjects carrying the -11391G>A polymorphism showed lower values of waist to hip ratio, glucose and blood pressure, and higher levels of adiponectin, when compared to wild subjects. Furthermore, the subjects carrying the -11377 C>G polymorphism demonstrated lower levels of systolic, diastolic and mean blood pressure. The results of our study have shown that adiponectin levels differ between lean and obese individuals and that lower levels of this adipocytokine are associated with a worse cardiometabolic profile. Genetic variants in ADIPOQ gene may interfere in this relationship. We conclude that the polymorphisms -11391G>A and -11377 C>G may predict outcome of cardiovascular risk.
Palavras-chave: Obesity
Adiponectin
Polymorphism
Blood pressure
Obesidade
Adiponectina
Polimorfismo
Pressão arterial
Obesidade
Tecido adiposo
Resistência à insulina
Adiponectina
Síndrome X metabólica
Sistema cardiovascular
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::ENDOCRINOLOGIA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12626
Data de defesa: 22-Jul-2013
Aparece nas coleções:Doutorado em Fisiopatologia Clínica e Experimental

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