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Tipo do documento: Dissertação
Título: Hekate, de deusa ctônica dos atenienses do período clássico à deusa da feitiçaria no imaginário social do Ocidente
Título(s) alternativo(s): Hekate, the chthonic goddess of the Athenians of the classical period to the goddess of witchcraft in the western social imaginary
Autor: Carnevale, Tricia Magalhães 
Primeiro orientador: Candido, Maria Regina
Primeiro membro da banca: Gonçalves, Marcia de Almeida
Segundo membro da banca: Chevitarese, André Leonardo
Resumo: Nosso eixo temático se desenvolve a partir do questionamento do epíteto de Deusa da Feitiçaria atribuído tardiamente à deidade grega Hekate. A partir do período Clássico em Atenas iniciaram-se críticas às práticas mágico-religiosas cujo objetivo era fazer mal ao inimigo; realizadas por indivíduos (mágoi - magos) os quais também sabiam utilizá-las para a cura, como o uso das phármaka (ervas). O desenvolvimento da Escola de Medicina Hipocrática, no período Clássico, e seus tratados médicos, se configuram como uma das críticas direcionadas aos mágoi e das divindades que evocavam em suas práticas mágicas. Um tratado em especial, Da Doença Sagrada, combate a divinização da epilepsia e as práticas curativas desta enfermidade através da persuasão dos deuses. Platão também teceu críticas aos que ofereciam seus serviços mágicos de porta em porta por uma pequena quantia. Acreditamos que a partir dessas críticas se desenvolveu no imaginário social ateniense a relação entre a deusa grega Hekate e a magia de fazer mal ao inimigo cuja permanência é observada nos dias atuais. Nosso arcabouço teórico constitui-se dos conceitos desenvolvidos pelo filósofo polonês Bronislaw Baczko no verbete imaginação social na Enciclopedia Einaudi.
Abstract: Our main theme is developed from the questioning of the epithet "Goddess of Witchcraft" later attributed to the Greek deity Hecate. From the Classical period in Athens began criticism of magic-religious practices whose aim was to hurt the enemy, held by individuals (magoi - wizards) who also knew how to use them for healing, such as the use of phármaka (herbs). The development of the Hippocratic School of Medicine in the Classical period, and his medical treatises, are configured as one of the criticisms directed at magoi and deities that evoked in their magical practices. A treated particular, The Sacred Disease, the combating of deification of epilepsy and healing practices of this disease by the persuasion of the gods. Plato also made criticism of the magicians who offered their services door to door for a small fee. We believe that from these criticisms developed in the social relationship between the Athenian Greek goddess Hecate and magic to hurt the enemy, whose residence is observed today. Our theoretical framework is made up of the concepts developed by Polish philosopher Bronislaw Baczko social imagination in the entry in the Encyclopedia Einaudi.
Palavras-chave: Religion
Magic
Myth
Classical antiquity
Medicine
Witchcraft
Grécia Antiguidades
Mitologia grega
Hipócrates
Religião
Magia
Mito
Antiguidade clássica
Medicina
Feitiçaria
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA ANTIGA E MEDIEVAL
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Citação: CARNEVALE, Tricia Magalhães. Hekate, de deusa ctônica dos atenienses do período clássico à deusa da feitiçaria no imaginário social do Ocidente. 2012. 237 f. Dissertação (Mestrado em História Política) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13102
Data de defesa: 12-Abr-2012
Aparece nas coleções:Mestrado em História

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