Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14814
Tipo do documento: | Tese |
Título: | As Experiências de Formação Humana dos Movimentos Sociais: as universidades populares educando rigorosamente o Estado? |
Título(s) alternativo(s): | Las experiencias de formación humana pelos movimientos sociales: las universidades populares educando rigorosamiente el estado? |
Autor: | Princeswal, Marcelo ![]() |
Primeiro orientador: | Gentili, Pablo Antonio Amadeo |
Primeiro coorientador: | Ramos, Marise Nogueira |
Primeiro membro da banca: | Frigotto, Gaudêncio |
Segundo membro da banca: | Semeraro, Giovanni |
Terceiro membro da banca: | Sartor, Carla Silvana Daniel |
Resumo: | A presente tese analisa experiências de formação humana construídas por movimentos sociais na América Latina nas últimas décadas. Como objeto empírico analiso duas iniciativas em curso. A primeira é a Universidad Popular Madres de Plaza de Mayo, criada pela Asociación Madres de Plaza de Maio, no ano de 2000, em Buenos Aires, Argentina. A segunda trata da proposta de formação humana construída nas últimas três décadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, em especial o trabalho desenvolvido pela Escola Nacional Florestan Fernandes, inaugurada em 2005, na cidade de Guararema, no estado de São Paulo. Orientando-se pelo materialismo histórico dialético, a pesquisa problematiza a relação estabelecida entre os movimentos sociais e seu projeto formativo, a partir das disputas na luta pelo/no Estado, no sentido ampliado atribuído por Gramsci, tendo em vista contribuir com a construção de uma nova cultura em favor dos subalternos. Defende-se a tese de que tais experiências, as quais denominamos como universidades populares , representam uma síntese histórica das experiências de lutas empreendidas por estes sujeitos coletivos, que passam a investir esforços na formação de quadros políticos, visando qualificar os militantes para o desdobramento das lutas. Entretanto, ao mesmo tempo em que tais iniciativas se dedicam a construir uma proposta alternativa de formação, dialeticamente encontram seus limites nas estratégias estabelecidas pelo Estado, que tenta combatê-las ou capturá-las mediante os diversos mecanismos instituídos. O caráter contra-hegemônico dos projetos formativos construídos pelos movimentos sociais, então, está condicionado às leituras da realidade, às estratégias políticas adotadas por seus idealizadores, bem como, à correlação de forças em determinado período histórico. Desta síntese, os projetos político-pedagógicos e a práxis das universidades populares buscam incorporar, confrontar e (re)elaborar as concepções de mundo, propondo-se a questionar uma determinada orientação hegemônica ou ratificá-la, de acordo com interesses que passam a defender, diante de certo projeto político em curso. Como resultado, analisamos a luta pelo público , tendo em vista a universalização dos direitos, além das experiências coletivas construídas pelo trabalho dos militantes/docentes, conferindo novos elementos para a formulação de uma proposta formativa diferenciada da hegemônica |
Abstract: | La presente tesis analiza las experiencias de formación humana construidas por movimientos sociales en América Latina en las últimas décadas. Como objeto empírico analizo dos iniciativas en curso. La primera es la Universidad Popular Madres de Plaza de Mayo, creada por la Asociación Madres de la Plaza de Mayo, en el año 2000, en Buenos Aires, Argentina. La segunda trata de la propuesta de formación humana construida en tres décadas por el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra, en especial con el trabajo desarrollado por la Escuela Nacional Florestan Fernandes, inaugurada en 2005, en la ciudad de Guararema, en el estado de São Paulo. Orientándose por el materialismo histórico dialéctico, la investigación problematiza la relación establecida entre los movimientos sociales y su proyecto formativo a partir de las disputas en la lucha por el/en el Estado, en el sentido ampliado atribuido por Gramsci, con miras a contribuir en la construcción de una nueva cultura en favor de los subalternos. Se defiende la tesis que tales experiencias, las cuales denominamos como universidades populares , representan una síntesis histórica de las experiencias de luchas emprendidas por estos sujetos colectivos, que pasan a invertir esfuerzos en la formación de cuadros políticos, visando calificar los militantes para el despliegue de las luchas. Sin embargo, a la vez que tales iniciativas se proponen a construir una propuesta alternativa de formación, dialécticamente encuentran sus límites en las estrategias establecidas por el Estado, que intenta combatirlas o capturarlas mediante diversos mecanismos instituidos. El carácter contra-hegemónico de los proyectos formativos construidos por los movimientos sociales, entonces, está condicionado a las lecturas de la realidad, las estrategias políticas adoptadas por sus idealizadores, así como la correlación de fuerzas en determinado periodo histórico. De esta síntesis, los proyectos político-pedagógicos y la praxis de las universidades populares buscan incorporar, confrontar y (re)elaborar las concepciones de mundo, proponiéndose a cuestionar una determinada orientación hegemónica o ratificarlas, de acuerdo con intereses que pasan a defender delante de cierto proyecto político en curso. Como resultado analizamos la lucha por el público , con miras a la universalización de los derechos, además de las experiencias colectivas construidas por el trabajo de los militantes/docentes, confiriendo nuevos elementos para la formulación de una propuesta formativa diferenciada de la hegemónica |
Palavras-chave: | MST Asociación Madres de Plaza de Mayo Universidades populares Estado Educação Formação Humana MST Associação Mães da Praça de Maio Universidades Populares Estado Educação popular e movimentos sociais Ensino universitário Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra Herchcovitch, Alexandre, 1971- |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::POLITICAS PUBLICAS |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Citação: | PRINCESWAL, Marcelo. As Experiências de Formação Humana dos Movimentos Sociais: as universidades populares educando rigorosamente o Estado?. 2015. 568 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14814 |
Data de defesa: | 2-Jun-2015 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Tese_Marcelo Princeswal.pdf | 4,28 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.