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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15149
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Tempo e Espírito: ensaio sobre o paradigma virtual em psicologia |
Autor: | Costa, Marcio José de Araujo ![]() |
Primeiro orientador: | Rodrigues, Heliana de Barros Conde |
Primeiro membro da banca: | Pereira, Eduardo Henrique Passos |
Segundo membro da banca: | Silva, André do Eirado |
Terceiro membro da banca: | Arendt, Ronald João Jacques |
Quarto membro da banca: | Carvalho, Nelson Job de Vasconcelos |
Resumo: | Tentamos responder a uma única questão, que se coloca duplamente, problema a nosso ver central para a Psicologia: qual o estatuto ontológico do pensamento? Assim, igualmente: qual o estatuto ontológico do psiquismo? Se a subjetividade ou o espírito, seja como psiquismo (afetos, devires, alma) ou pensamento (ideias, representações, mente) é algo, e sabemos não se confundir com o corpo presente ou o cérebro (imagens atuais), o que é ela então? Construindo um recorte perceptivo onde possa emergir a intuição que nos permita responder a essa colocação de problema, buscamos na primeira dissertação da tese, tendo por eixo uma análise de fato, desenhar a gênese da subjetivação coletiva em nosso presente. O psiquismo no capitalismo globalizado deslizaria rumo à esquizofrenização, que nada mais é que o crescente despertar intuitivo da subjetividade em virtude de um aumento de potência dos coletivos humanos (virtualização) que tende a uma mudança de forma, a encarnação de uma nova visão de si e do mundo: a superação da transcendência (divisão entre os modos de ser ou indivíduos por representações fixas, simétrica à sensação de separação entre o indivíduo e seu meio), ou seja, um mergulho na imanência ou reconexão com o Todo coletivo e comum, Virtual. Na segunda dissertação, avançaremos a problematização em direção a uma análise de direito, partindo da ontologia spinozista (ser da Natureza) e da metafísica bergsoniana (colocar os problemas em termos temporais, processuais, e não espaciais, fixos), ao interrogar-se sobre a natureza desse comum, o Virtual ou atributo Pensamento, no qual o atributo Extensão ou Atual seria apenas um recorte para uma consciência qualquer dessa duração indivisível comum (seleção que constitui seu interesse ou resolução do problema da vida). Nesta relação que constrói ao mesmo tempo a subjetividade (visão de mundo, Espírito) e a objetividade (Mundo ou a visão de uma subjetividade), demonstra-se que o que tomamos como matéria é apenas uma abstração de forma espacial-geométrica, quantitativa, desse fluxo vital que, no Tempo (Acontecimento, Ato Puro, Verbo), é um todo, um bloco de forma temporal-afetiva, qualitativa. Assim, nossa tese ou hipótese: (1) toda psicologia é de direito (gênese, virtualidade) e de fato (prática, atualidade) uma psicologia social, seu tecido comum é o Pensamento, construído concretamente e permanentemente em redes vivas de comunicação diferencial, criativas, pois tendem por sua própria natureza temporal ao aumento de potência (alegria) segundo sua duração singular imanente − interdito à Moral como forma transcendente, que pela sua assimetria é sempre um problema mal colocado; e (2) que a visão do Virtual não apenas evidencia um novo ponto de vista da psicologia, mas coloca em questão o paradigma científico-político-noético hegemônico, voltado para o presente e o corpo, a vida como signo ou representação (análise e julgamentos, crítica), para dar visibilidade a um saber do sentido da vida, voltado para o Espírito, a imanência presente do passado (Memória) e do futuro (Criação); um saber que não nega ou negligencia o corpo, mas, ao contrário, o eleva à enésima potência de vida como pensamento e ação, reconectando todo corpo individual e presente ao corpo comum coletivo e histórico do qual jamais pode ser separado |
Abstract: | Nous essayons de répondre à une seule question, qui est doublement places, problématique central pour la psychologie: quel est le statut ontologique de la pensée? Ainsi, aussi: quel est le statut ontologique de la psyché? Si la subjectivité ou l'esprit, que ce soit psyché (affects, devenirs, âme) ou la pensée (idées, représentations, l'esprit) c'est quelque chose, et nous ne confondre pas avec le corps ou le cerveau (images actuelles), qu'est-ce alors? Pour construire une coupe perceptive où peut émerger l'intuition qui nous permet de répondre à ce problème de placement, nous cherchont dans la première dissertation de la thèse, sur l'axe d'une analyse réelle, dessiner la genèse de la subjectivité collective dans notre présent. La psyché dans le capitalisme mondialisé glissent vers la schizophrenization, qui n'est rien de plus que d'augmenter l'éveil intuitive de la subjectivité en raison d'une augmentation de la puissance des collectifs humains (virtualisation) qui tend à un changement de forme, l'incarnation d'une nouvelle vision de lui-même et le monde: surmonter la transcendance (division entre les modes d'être fixé par des individus ou des représentations, symétrique au sens de la séparation entre l'individu et son environnement), c'est à dire, un plongeon dans l'immanence ou reconnexion avec l'ensemble commun et collectif, virtuelle. Dans le deuxième dissertation, nous avançons le recherche vers une analyse du droit, à partir de l'ontologie spinoziste (l'être de la Nature) et la métaphysique de Bergson (mettre les problèmes en termes de procéssus, temporelles, pas spatiale, fixe), à s'interroger sur la nature de cet attribut virtuel commun ou pensée dans lequel l'extension ou l'attribut actuel serait juste une découpe pour une prise de conscience de la durée indivisible commun (sélection qui est son intérêt ou résolution du problème de la vie). Cette relation qui fonde alors la subjectivité (vision du monde, Esprit) et l'objectivité (Monde ou vision de la subjectivité), preuve c'est que nous prenons comme la matière est seulement une abstraction de forme spatiale-géométrique , quantitative, de sorte que le flux vital dans le temps (l'Événement, Acte Pur, Verbe), est un bloc de manière qualitative, temporelle-affectif. Ainsi, notre thèse ou l'hypothèse: (1) toute la psychologie est à droite (genèse, la virtualité) et fait (pratique, la actualité) une psychologie sociale, son tissu articulaire est la pensée, construite concretement et durablement dans les réseaux de communication vitales, différentielles, créatif, ils ont tendance par leur nature même l'augmentation de puissance temporelle (joie) en fonction de son duration singulier immanente - suspendu de morale comme forme transcendante qui par son asymétrie est toujours un problème mal placé; et (2) que la vision virtuelle montre non seulement un nouveau point de vue de la psychologie, mais remet en question le paradigme politique-noétique scientifique hégémonique, mis l'accent sur le présent et le corps, la vie comme un signe ou une représentation (analyse et jugements, critiques) pour donner une visibilité à la connaissance de le sens de la vie, face à l'Esprit, l immanence du passé (la Mémoire) et l'avenir (Création); connaissance qui ne nie ni négliger le corps, mais soulève la énième puissance de la vie comme pensée et l'action, la reconnexion de chaque individu et ce corps commun de corps historique et collective qui ne peut jamais être séparé |
Palavras-chave: | Subjectivité Temps Mémoire Virtuelle Esprit Virtua Espírito Psicologia social Subjetividade Tempo Memória |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Citação: | COSTA, Marcio José de Araujo. Tempo e Espírito: ensaio sobre o paradigma virtual em psicologia. 2013. 223 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15149 |
Data de defesa: | 27-Mar-2013 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Psicologia Social |
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