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Tipo do documento: Tese
Título: Padrão de movimento e o risco de lesões musculoesqueléticas
Título(s) alternativo(s): Movement patterns and the risk of musculoskeletal injuries
Autor: Bunn, Priscila dos Santos 
Primeiro orientador: Silva, Elirez Bezerra da
Primeiro membro da banca: Silva, Júlio Guilherme
Segundo membro da banca: Neves, Eduardo Borba
Terceiro membro da banca: Vale, Rodrigo Gomes de Souza
Quarto membro da banca: Nunes, Rodolfo de Alkmim Moreira
Resumo: O objetivo desta Tese foi investigar a associação entre os padrões de movimentos e o risco de leões musculoesqueléticas. As lesões musculoesqueléticas são bastante incidentes em vários tipos de exercícios físicos, podendo causar o afastamento temporário ou permanente das funções esportivas ou laborais. Programas de prevenção de lesões podem agir nos fatores de risco (FR) modificáveis, o que motivou a realização do primeiro estudo, uma revisão sistemática, que apontou diversos FR, porém idade, lesão prévia, índice de massa corporal e desempenho em testes de corrida foram os mais importantes. Entretanto, certos padrões de movimento foram apontados como potenciais FR, o que motivou a realização do segundo estudo, uma revisão sistemática que avaliou se os padrões de movimentos podem ser utilizados para a predição de lesões. Verificou-se a ausência de estudos com a Avaliação Dinâmica do Movimento (DMA) e que o Functional Movement Screening (FMS) parece ser um método preditor de lesões, porém não foi possível realizar um resultado quantitativo. Desta forma, foi realizado o terceiro estudo, que avaliou se o escore do FMS está associado a uma maior incidência de lesões. Indivíduos atletas ou militares com alto risco apresentaram um maior risco 51% maior de desenvolverem lesões. Entretanto, houve uma alta inconsistência entre os estudos, possivelmente proveniente das diferentes definições de lesões adotadas. Posteriormente, com o intuito de avaliar se um único teste funcional pode ser considerado um preditor de lesões, foram pesquisados estudos de coorte que investigaram a associação entre os testes individuais da DMA e do FMS com lesões, porém só foram encontrados estudos com o teste de agachamento profundo (TAP), o que deu origem ao quarto estudo, uma revisão sistemática que avaliou a associação entre o TAP e lesões musculoesqueléticas. O TAP parece ser associado com um maior risco de lesões, porém os estudos incluídos apresentaram diversas limitações metodológicas. Como os padrões de movimento que tem sido apontados como potenciais fatores de risco de lesões são detectados principalmente em testes com apoio unilateral (salto e agachamento), optou-se por avaliar a concordância e a associação entre a DMA e o risco de lesões, dando origem ao quinto e sexto estudo, respectivamente. Verificou-se que o escore em pontos da DMA possui uma boa confiabilidade intra e inter-avaliadores boa e excelente respectivamente, porém ao avaliar a classificação de risco (alto, moderado, médio ou mínimo), a concordância foi a moderada. No sexto estudo, um estudo de coorte prospectivo avaliou a associação entre diferentes FR e lesões musculoesqueléticas em militares na primeira semana da carreira militar. Uma análise de regressão logística verificou que a procedência (ensino médio civil ou militar) e o histórico de dor ou desconforto musculoesquelético aumentam a chance de lesões. Indivíduos com piores escores na avaliação dos padrões de movimento não apresentaram diferença na chance de lesões. Finalmente, considerando-se o impacto do condicionamento físico no risco de lesões, o sétimo e último estudo investigou os efeitos dos programas de prevenção no risco de lesões. Ao contrário de estudos prévios com atletas, uma metanálise de 14 estudos experimentais mostrou que os programas atualmente existentes não reduzem o risco de lesões em militares.
Abstract: The purpose of this study was to evaluate the association between musculoskeletal injuries and movement patterns. Musculoskeletal injuries are common in several types of physical exercises and may cause temporary or permanent withdrawal from sports or work functions. Injury prevention programs can act against modifiable risk factors (RF), which motivated the first study, a systematic review, which pointed out several RF, but age, previous injury, body mass index and running test performance were the most important. However, certain movement patterns were identified as potential RF, which motivated the second study, a systematic review that assessed whether movement patterns can be used to predict injuries. There was an absence of studies with Dynamic Movement Assessment (DMA). On the other hand, Functional Movement Screening (FMS) seems to be a method for predicting injuries, but it was not possible to achieve a quantitative result. Thus, the third study was carried out, which assessed whether the FMS score is associated with a higher incidence of injuries. Athletes or military individuals at high risk had a 51% higher risk of developing injuries. However, there was a high inconsistency between the studies, possibly due to the different definitions of injuries adopted. Subsequently, to assess whether a single functional test can be considered a predictor of injuries, cohort studies were analyzed to investigate the association between the tests of DMA and FMS tests with injuries, but only studies with the deep squat (DS) were found, which gave rise to the fourth study, a systematic review that assessed the association between TAP and musculoskeletal injuries. TAP seems to be associated with a higher risk of injuries, but the studies included had several methodological limitations. As the movement patterns that have been identified as potential risk factors for injuries are detected mainly in tests with unilateral support (jumping and squatting), it was decided to evaluate the agreement and the association between DMA and the risk of injuries, giving the fifth and sixth study, respectively. It was found that the DMA score in points has a good intra and inter-rater reliability, good and excellent respectively, however when assessing the risk classification (high, moderate, medium or minimum), the agreement was moderate. In the sixth study, a prospective cohort study evaluated the association between different RF and musculoskeletal injuries in military personnel in the first week of the military career. A logistic regression analysis has found that high school origin (civil or military high school) and history of musculoskeletal pain or discomfort increase the chance of injury. Individuals with the worst scores in the evaluation of the movement pattern showed no difference in the chance of injuries. Finally, considering the impact of physical conditioning on injury risk, the seventh and final study investigated the effects of prevention programs on injury risk. Previous studies with athletes have shown that some prevention programs reduce the risk of injury to athletes. However, a meta-analysis of 14 experimental studies showed that prevention programs investigated do not reduce the risk of injury in military personnel.
Palavras-chave: Movement
Athletic injuries
Risk factor
Screening
Military personnel
Movimento
Lesões atléticas
Fatores de risco
Triagem
Militares
Sistema musculoesquelético - Ferimentos e lesões
Exercícios físicos
Militares - Aspectos de saúde
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Citação: BUNN, Priscila dos Santos. Padrão de movimento e o risco de lesões musculoesqueléticas. 2020. 254 f. Tese (Doutorado em Ciências do Exercício e do Esporte) – Instituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16515
Data de defesa: 18-Fev-2020
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências do Exercício e do Esporte

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