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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16581
Tipo do documento: | Tese |
Título: | O formato playlist: a prescrição musical entre filosofias de programação radiofônica e engenharias da experiência musical automática |
Título(s) alternativo(s): | The playlist format: music prescription between radio programming philosophies and the engineering of the automatic musical experience |
Autor: | Santos, Gustavo Luiz Ferreira ![]() |
Primeiro orientador: | Kischinhevsky, Marcelo |
Primeiro coorientador: | Marchi, Leonardo Gabriel de |
Primeiro membro da banca: | Gonçalves, Márcio Souza |
Segundo membro da banca: | Benzecry, Lena |
Terceiro membro da banca: | Herschmann, Micael Maiolino |
Quarto membro da banca: | Trotta, Felipe da Costa |
Resumo: | Esta tese investiga as características e condições de produção e comunicação da playlist musical automática em plataformas de streaming. Ao definir a playlist como um formato, destaca a importância de se estudar o emaranhado de valores culturais, políticos e sociais nas decisões que prescrevem práticas de consumo musical e dão forma aos artefatos com os quais se tem acesso à produção cultural contemporânea. Frente a um objeto de estudo refratário a pesquisas independentes, emprega uma metodologia experimental que mistura investigação de documentos empresariais, editoriais e arquivos eletrônicos com revisões bibliográficas sistematizadas de produções acadêmicas sobre o conceito de playlist e sobre a recomendação automática musical. Complementa-se a análise documental com entrevistas e análise das ofertas musicais dentro dos aplicativos dos serviços. A pesquisa, de cunho qualitativo, busca a emergência de temas e conceitos chave para compreender as maneiras como se constróem as playlists e como são divulgadas e avaliadas por aqueles que as produzem, programadores de sistemas de recomendação e editores musicais. O trabalho assim, defende que a playlist automática é construída com base em um ouvinte imaginado que busca uma experiência individual e personalizada e uma filosofia de programação de engenharia das experiências de audição musical. Além disso, o formato da playlist pressupõe a impossibilidade de separação entre expressões automáticas e editoriais, uma vez que as duas se misturam em sua apresentação pelas plataformas de streaming e nos cotidianos de produção, orientados pela plataformização dessas indústrias de difusão e distribuição musical digitais. Levanta-se, por fim, as possíveis consequências dessa forma de abordar a prescrição musical para a promoção da diversidade musical e para a própria experiência musical na sociedade contemporânea. |
Abstract: | This thesis investigates the features, conditions of production, and communication of the automatic music playlist in streaming platforms. By conceptualizing the playlist as a format, I highlight the importance of studying the web of cultural, political, and social values that influence decisions that prescribe the way we consume music and shape the artifacts with which we access a lot of cultural products today. Facing an object that avoids scrutiny by denying access to independent researchers, I combine a scavenge of web archives, corporate and editorial documents with a more traditional bibliographic research of academic and trade papers about the concept of playlist and the development of music recommendation systems. I add to this documental analysis three interviews with music curators and an analysis of the daily offers of playlists on streaming platforms’ web players. This qualitative research seeks the emergence of themes and concepts to understand the ways in which automatic playlists are built and how they are publicized by those who produce them, software engineers, and music curators. The thesis defends that automatic playlists are produced based on an imagined listener that seeks a personalized individual experience and that the role played by the system is informed by a programming philosophy defined as an engineering of music listening. Moreover, the playlist format is composed of both automatic and editorial expressions that can't be separated, primarily because streaming platforms work hard to blur the lines between them in both their presentation and in their production conditions, driven by the platformization of these industries of digital music promotion and distribution. Finally, I reflect on the possible consequences of this platformed way of music prescription to the advancement of music diversity and to music experience itself in today's society. |
Palavras-chave: | Playlist Música Prescrição Musical Formato Automação Tecnologia streaming Streaming Music Prescription |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::RADIO E TELEVISAO::RADIODIFUSAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Citação: | SANTOS, G. L. F. O formato playlist: a prescrição musical entre filosofias de programação radiofônica e engenharias da experiência musical automática. 2020. 233 f. Tese (Doutorado em Comunicação) - Faculdade de Comunicação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16581 |
Data de defesa: | 13-Abr-2020 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Comunicação |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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