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Tipo do documento: Tese
Título: Leitura de gênero textual em meio digital: a categoria de “imigrante digital”, analisada através da compreensão do gênero hiperficção exploratória
Título(s) alternativo(s): La lectura de género textual en medio digital: la categoría de “inmigrante digital”, analizada a través de la comprensión del género hiperficción exploratoria
Autor: Santos, Viviane da Silva 
Primeiro orientador: Vergnano-Junger, Cristina de Souza
Primeiro membro da banca: Cardoso, Janaina da Silva
Segundo membro da banca: Ferreira, Angela Marina Chaves
Terceiro membro da banca: Torrentes, Greice Castela
Quarto membro da banca: Carvalho, Andrea Galvão de
Resumo: O meio digital é concebido como um novo ambiente de interação, de práticas sociais que, ao serem virtualizadas, se ressignificam, como a leitura e os gêneros textuais do meio impresso, que passam a se estruturar e ganhar novos significados no meio digital. Assumimos a leitura como um processo sociocognitivo, à luz dos pressupostos teóricos de Koch; Cunha (2005), Marcuschi (2008) e Vergnano-Junger (2010). Apoiamo-nos, também, em Marcuschi (2005) para gêneros digitais. Nossa pesquisa centra-se no gênero digital hiperficção exploratória (ALONSO, 2011) e (SANTOS, 2014). A compreensão de hiperficção exige dos leitores ações de reconhecimento do meio em que está inserida, assim trabalhamos com os conceitos de letramento digital de Coscarelli (2005) e Ribeiro (2013), multiletramentos de Buzato (2012), Rojo (2015), Cope e Kalantzis (2009) e novos letramentos de Knobel e Lankshear (2007) como prática social heterogênea e complexa de letramentos. Destarte, uma reflexão que envolve compreensão leitora de hiperficções e letramento nos permite problematizar o conceito de Imigrante digital (ID) de Prensky (2001) pelo viés da leitura em meio digital. Esta pesquisa objetiva analisar a compreensão leitora do gênero do meio digital, hiperficção, por professores que se inserem na categoria de imigrante digital, e avaliar, a partir da análise do cruzamento de dados, quais são os fatores responsáveis para uma recategorização do que se pode considerar como ID. Além disso, buscamos mapear as práticas leitoras prévias dos sujeitos, descrever o processo de compreensão da hiperficção, detectar as estratégias de leitura utilizadas por imigrantes, retratar as concepções de leitura emergentes dos dados analisados e balizar a influência da categorização de Prensky (2001) para a compreensão da hiperficção. A metodologia utilizou instrumentos de coleta como: questionário de sondagem, protocolo de leitura monitorada e entrevista semiestruturada. Possui caráter qualitativo, exploratório, por meio de triangulação e cruzamento de dados para análise dos dados emergentes do questionário de sondagem, protocolo de leitura monitorada e entrevista semiestruturada, à luz das teorias supracitadas. Assim, a pesquisa envolve, como sujeitos informantes, oito professores formados em Letras, considerados, na realidade brasileira, ID. Foram selecionados em dois grupos etários (entre 25 e 35 anos e 36 e 60 anos) e por maior ou menor habilidade, manuseio e frequência no meio digital. Os resultados da coleta foram comparados e indicam que um dos fatores determinantes para a leitura de hiperficção em meio digital é o nível de letramento. A categoria de ID é uma categoria não estática em suas características, pois cada imigrante carrega suas próprias experiências tecnológicas, que refletem em sua atuação em meio digital. Assim o fator etário não é o que define um imigrante, mas suas relações com o meio digital e seu nível de letramento e motivação. A pesquisa é inédita e relevante para o papel social da compreensão leitora de gênero do meio digital, já que circulam e fazem parte de usos da linguagem. A hiperficção, sendo um gênero literário, também pode emergir como ferramenta educacional. A pesquisa é importante pela compreensão de fenômenos que envolvem educação e ensino, como base para o seu aprimoramento
Abstract: El medio digital es un nuevo entorno de interacción, de prácticas sociales que, al virtualizarse, dan un nuevo significado a sí mismas, como la lectura y los géneros textuales del medio impreso, que comienzan a estructurarse y a adquirir nuevos significados en el medio digital. Asumimos la lectura como un proceso sociocognitivo, a la luz de Koch; Cunha (2005), Marcuschi (2008) y Vergnano-Junger (2010). También utilizamos en Marcuschi (2005) para los géneros digitales. Nuestra investigación se centra en el género digital de hiperficción explorativa (ALONSO, 2011) y (SANTOS, 2014). Entender la hiperficción requiere acciones de los lectores para reconocer el entorno en el que se inserta, así que trabajamos con los conceptos de literacidad digital de Coscarelli (2005) y Ribeiro (2013), multiliteracidad de Buzato (2012), Rojo (2015), Cope y Kalantzis (2009) y las nuevas literacidades de Knobel y Lankshear (2007) como una práctica social heterogénea y compleja de las literacidades. Así, una reflexión que involucra la comprensión lectora de las hiperficciones y la literacidad nos permite problematizar el concepto de Inmigrante Digital (ID) de Prensky (2001) a través de la lectura en los medios digitales. Esta investigación objetiva analizar la comprensión lectora de la hiperficción, por parte de los docentes que entran en la categoría de ID, y evaluar, a partir del análisis del cruce de datos, qué factores son responsables de una recategorización de lo que puede ser considerado como ID. Además, se buscó mapear las prácticas lectoras previas de los sujetos, describir el proceso de comprensión de la hiperficción, detectar las estrategias lectoras utilizadas por los inmigrantes, retratar las concepciones lectoras que emergen de los datos analizados y marcar la influencia de la categorización de Prensky (2001) para la comprensión. de hiperficción. La metodología utilizó instrumentos de recolección como: cuestionario de encuesta, protocolo de lectura monitoreada y entrevista semiestructurada. Tiene un carácter cualitativo, exploratorio, mediante triangulación y cruce de datos para el análisis de los datos emergentes. Así, la investigación involucra ocho profesores graduados en Letras, considerados, en la realidad brasileña, como ID. Fueron seleccionados en dos grupos de edad (entre 25 y 35 años y 36 y 60 años) y por mayor o menor destreza, manejo y frecuencia en el medio digital. Los resultados indican que uno de los factores determinantes para la lectura de hiperficción en medios digitales es el nivel de literacidad. La categoría ID no es estática en sus características, ya que cada inmigrante aporta sus propias experiencias tecnológicas, que reflejan su desempeño en los medios digitales. Así, la edad no es lo que define a un inmigrante, sino su relación con el entorno digital y su nivel de literacidad y motivación. La investigación es inédita y relevante para el rol social de la comprensión lectora de género en el medio digital, pues ya circula y forma parte de los usos del lenguaje. Se puede sugerir la hiperficción como una herramienta educativa. La investigación es importante para comprender los fenómenos que involucran la educación y la docencia, como base para su mejora
Palavras-chave: Comprensión lectora
Hiperficción
Inmigrantes digitales
Compreensão leitora
Hiperficção
Imigrantes digitais
Leitura
Mídia digital
Ficção
Letramento digital
Literatura digital
Literatura e tecnologia
Área(s) do CNPq: LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Citação: SANTOS, Viviane da Silva. Leitura de gênero textual em meio digital: a categoria de “imigrante digital”, analisada através da compreensão do gênero hiperficção exploratória. 2021. 196 f. Tese (Doutorado em Letras) – Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16774
Data de defesa: 30-Jul-2021
Aparece nas coleções:Doutorado em Letras

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