Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16960
Tipo do documento: Tese
Título: Análise de biomarcadores de predisposição genética e ancestralidade para o Diabetes mellitus tipo 1 no estado do Maranhão
Título(s) alternativo(s): Analysis of biomarkers of genetic predisposition and ancestry for type 1 Diabetes mellitus in the state of Maranhão
Autor: Azulay, Rossana Santiago de Sousa 
Primeiro orientador: Gomes, Marilia de Brito
Primeiro coorientador: Faria, Manuel dos Santos
Primeiro membro da banca: Pôrto, Luís Cristóvão de Moraes Sobrino
Segundo membro da banca: Silva, Dayse Aparecida da
Terceiro membro da banca: Nascimento, Gilvan Cortês
Quarto membro da banca: Rodrigues, Vandilson Pinheiro
Resumo: Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre a ancestralidade genética inferida por marcadores autossômicos e do cromossomo Y e genótipos HLA em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1) de uma população mista brasileira. Este estudo transversal foi realizado em um centro terciário de saúde do estado do Maranhão, Brasil. Nós recrutamos consecutivamente pacientes com DM1, tratados de outubro de 2016 a julho de 2018. Os indivíduos do grupo controle eram doadores de sangue. Pacientes e controles responderam a um questionário sobre a ancestralidade declarada de seus familiares e a uma pesquisa clínico-demográfica. Para inferência de ancestralidade autossômica, um painel de 46 marcadores informativos de ancestralidade de inserção / deleção (AIM – Indels) foi usado. As tipificações HLA-DRB1, -DQA1 e -DQB1 foram determinadas. A análise do cromossomo Y foi realizada usando 26 marcadores STR. A ancestralidade autossômica europeia foi o maior contribuinte em nossa população (cerca de 50% em ambos os grupos), seguida por uma porcentagem semelhante entre a ancestralidade africana e nativa americana (cerca de 25% cada). Observamos o predomínio do cromossomo Y europeu, sendo o haplogrupo R1b o mais frequente. Na análise do sistema HLA, os alelos DRB1 * 03 e DRB1 * 04 apresentaram odds ratio de risco para associação com DM1. As frequências mais altas foram dos alelos DRB1 * 04 (30,26%) e DRB1 * 03 (29,93%); o genótipo heterozigoto DR3 / DR4 (26,32%); o haplótipo DR3-DQ2 (8,22%) e o genótipo homozigoto HLA DRB1 * 03: 01-DQA1 * 05: 01-DQB1 * 02: 01 (DR3-DQ2) (7,24%). Também identificamos que quando o cromossomo Y era europeu, os genótipos DRB1 * 03 e DRB1 * 04 homozigotos e DRB1 * 03 / DRB1 * 04 heterozigoto eram os mais frequentes. Os resultados sugerem que indivíduos do Maranhão têm origem europeia como seu maior componente. A origem patrilinear europeia é evidenciada pela maior frequência do haplogrupo R1b. A predominância dos alelos HLA-DRB1 * 03 e DRB1 * 04, conferindo maior risco em nossa população e sendo mais frequentemente relacionados à ancestralidade do cromossomo Y europeu, sugere que em nossa população o risco de DM1 pode ter sido transmitido por ancestrais europeus no nosso processo de miscigenação. No entanto, os tamanhos de amostra Y de africanos e nativos americanos eram pequenos e mais pesquisas devem ser realizadas com grandes amostras de populações miscigenadas para esclarecer esta possível associação.
Abstract: This study aimed to investigate the relationship between genetic ancestry inferred from autosomal and Y chromosome markers and HLA genotypes in patients with Type 1 Diabetes from an admixed Brazilian population. This cross-sectional study was carried out in a tertiary care center in the state of Maranhão, Brazil. We consecutively recruited patients with T1D, treated from October 2016 to July 2018. The individuals in the control group were blood donors. Patients and controls answered a questionnaire about their family members' declared ancestry and a clinical-demographic survey. For inference of autosomal ancestry, a panel of 46 autosomal informative insertion/deletion ancestry markers (AIM–Indels) was used and the HLA-DRB1, -DQA1 and -DQB1 typings were determined. The Y chromosome analysis was performed using 26 STR markers. The European autosomal ancestry was the largest contributor in our population (about 50% in both groups), followed by a similar percentage between African and Native American ancestry (about 25% each). We observed a predominance of the European Y chromosome, with the R1b haplogroup being the most frequent. In the analysis of the HLA system, the DRB1 * 03 and DRB1 * 04 alleles presented a risk odds ratio for association with T1D. The highest frequencies were of the DRB1 * 04 (30.26%) and DRB1 * 03 (29.93%) alleles; the DR3 / DR4 heterozygosity genotype (26.32%); the DR3-DQ2 haplotype (8,22%) and the HLA DRB1 * 03: 01-DQA1 * 05: 01-DQB1 * 02: 01 (DR3-DQ2) homozygote genotype (7.24%). We also found that when the Y chromosome was European, DRB1*03 and DRB1*04 homozygote and DRB1*03/DRB1*04 heterozygote genotypes were the most frequent. The findings suggested individuals from Maranhão have European origin as their largest component. The European patrilineal origin as evidenced by the higher frequency of the R1b haplogroup. The predominance of the HLA-DRB1* 03 and DRB1* 04 alleles conferring greater risk in our population and being more frequently related to the ancestry of the European Y chromosome, suggests that in our population the risk of T1D can be transmitted by European ancestors of our process miscegenation. However, the Y sample sizes of Africans and Native Americans were small and further research should be conducted with large mixed sample sizes to clarify this possible association.
Palavras-chave: Type 1 diabetes
Y chromosome
Diabetes tipo 1
HLA
Cromossomo Y
Ancestralidade autossômica
Diabetes Mellitus Tipo 1 - Genética
Predisposição genética para doença
Cadeias HLA-DRB1 - Genética
Autosomal ancestry
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::ENDOCRINOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Citação: AZULAY, Rossana Santiago de Sousa. Análise de biomarcadores de predisposição genética e ancestralidade para o Diabetes mellitus tipo 1 no estado do Maranhão. 2021. 114 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16960
Data de defesa: 31-Mai-2021
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências Médicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese - Rossana Santiago de Sousa Azulay - 2021 - Completa.pdf5,2 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.