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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17181
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Cartografia das forças criativas de resistência: escola e universidade como espaço de embate |
Título(s) alternativo(s): | Cartografía de las fuerzas creativas de resistencia: escuela y universidad como espacio de embate |
Autor: | Rettich, Juliana Silva ![]() |
Primeiro orientador: | Arantes, Poliana Coeli Costa |
Primeiro membro da banca: | Rocha, Décio Orlando Soares da |
Segundo membro da banca: | Almeida, Fábio Sampaio de |
Terceiro membro da banca: | Silva, Luiz Felipe Andrade |
Quarto membro da banca: | Campos, Rodrigo da Silva |
Resumo: | Esta pesquisa se iniciou com o objetivo de analisar os discursos neoliberais que legitimam as narrativas que sustentam as práticas mercantilistas na educação, tanto pública quanto privada. Como pesquisa-processo, seguindo a cartografia, o objetivo foi ampliado para análise de discursos que pudessem evidenciar as resistências de educadores diante dessas práticas que transformam a educação em um produto. Para isso, foram entrevistadas seis pessoas da rede pública e privada, a fim de estabelecer uma rede discursiva com enunciados que constróem esse objeto ao qual defino prática de resistência. As análises se dão a partir da perspectiva de estudos discursivos de base francesa, com autores como Dominique Maingueneau e Michel Foucault; e a partir também da pragmática, com Oswald Ducrot, que foi a base para analisar os subentendidos e desenvolver a ideia de que estes não são inferidos por meio da arbitrariedade do interlocutor, mas, sim, podem ser recuperados ao acionarmos uma rede de enunciados que compõem os discursos, ou seja, o subentendio tem materialidades enunciativas.Para pensar subjetividade, além de Michel Foucault, este trabalho traz concepções pautadas nos trabalhos de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Suely Rolnik. No processo de pesquisa, outras necessidades teóricas surgiram para pensar as resistências e as subjetividades que atravessaram o córpus e que desenhavam que as resistências não eram apenas ao projeto neoliberal, mas ao projeto colonial que o antecede. Para isso, fazem parte também deste percurso Abdias Nascimento, Aparecida Bento, Frantz Fannon, Kabengele Munanga, Lia Schucman e Neusa Santos, além de outros teóricos cujas perspectivas partem de epistemologias da pós-colonialidade e decolonialidade |
Abstract: | El objetivo inicial de la presente investigación era analizar los discursos neoliberales que justifican narrativas capaces de sostener prácticas mercantilistas en la educación, tanto pública como privada. A lo largo del estudio, a partir de la cartografía, se ha ampliado la discusión para el análisis de discursos que puedan evidenciar las resistencias de docentes frente a dichas prácticas que convierten la educación en producto. Para tanto, se ha entrevistado seis personas que trabajan en instituciones públicas y privadas, con el objetivo de hacer una trama discursiva cuyos enunciados dan forma al objeto al cual defino como práctica de resistencia. Los análisis se han construido a partir de la perspectiva de estudios discursivos franceses, con autores como Dominique Maingueneau y Michel Foulcault; también se vale de los estudios pragmáticos, con Oswald Ducrot, que fue la base para analizar los significados subyacentes y desarrollar la idea de que estos no se infieren de la arbitrariedad del interlocutor, sino que se pueden recuperar activando una red de enunciados que componen los discursos, es decir, el significado tiene materialidades enunciativas . Para pensar subjetividad, además de Michel Foulcalt, este estudio presenta conceptos extraídos de trabajos de Gilles Deleuze, Félix Guattari y Suely Rolnik. Durante el proceso de pesquisa han surgido otras necesidades teóricas para examinar las resistencias y subjetividades que has traspasado el corpus y han dibujado el rechazo no solo al proyecto educacional neoliberal, sino también al proyecto colonial que lo anteviene. Para ello, se han unido a este recorrido Abdias Nascimento, Aparecida Bento, Frantz Fannon, Kabengele Munanga, Lia Schucman y Neusa Santos, además de otros estudiosos cuyas perspectivas parten de epistemologías de poscolonialidad y decolonialidad |
Palavras-chave: | Resistência Subjetividade Educação Neoliberalismo Análise do discurso Educação - Resistência Escolas Universidades e faculdades Educación |
Área(s) do CNPq: | LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Letras |
Citação: | RETTICH, Juliana Silva. Cartografia das forças criativas de resistência: escola e universidade como espaço de embate. 2021. 209 f. Tese (Doutorado em Letras) - Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17181 |
Data de defesa: | 16-Jul-2021 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Letras |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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