Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17300
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | De Chávez a Maduro: as relações da Venezuela com os Estados Unidos (1999-2018) |
Autor: | Weber, Leonardo Albarello ![]() |
Primeiro orientador: | Pinheiro, Leticia de Abreu |
Primeiro membro da banca: | Lima, Maria Regina Soares de |
Segundo membro da banca: | Pedroso, Carolina Silva |
Resumo: | Esta dissertação buscou explicar os motivos da continuidade na política externa entre Hugo Chávez (1999-2013) e Nicolás Maduro (2013-2018), mesmo com adversidades internas e externas. Durante o governo de Hugo Chávez, a Venezuela experimentou um período de relativa bonança econômica, aumento nos preços do petróleo, avanços sociais e crescente projeção internacional. O bolivarianismo foi confirmado repetidas vezes nas urnas e ganhou simpatizantes na América Latina. As relações com os Estados Unidos, historicamente amigáveis, tornaram-se cada vez mais tensas, permeadas por críticas, acusações e uma postura abertamente antiestadunidense por parte de Caracas. Após a morte de Chávez, Nicolás Maduro ascendeu ao poder em um contexto muito distinto de seu antecessor: declínio nos preços do petróleo, perda de aliados regionais, crescimento da oposição e a primeira derrota eleitoral. A despeito das diferenças, a orientação da política externa de Maduro permaneceu inalterada, principalmente em seus atritos com Washington e a defesa da revolução bolivariana. Essa postura tem altos custos para o país, manifestos em sanções econômicas e isolamento político. A pergunta que orienta a pesquisa pode ser colocada da seguinte maneira: por que, diante de tamanhas adversidades internas e externas, Nicolás Maduro manteve sua estratégia de ruptura com os Estados Unidos? Em outros termos: por que Maduro não buscou reorientar e moderar sua política externa em relação aos Estados Unidos? A hipótese do trabalho é de que os grupos de interesse domésticos que sustentaram Chávez seguem influentes no governo Maduro, o que resulta em uma política externa sem nenhum grande redirecionamento. O tema da pesquisa é a política externa da Venezuela, delimitada às relações com os Estados Unidos no período após a ascensão de Chávez até o final do primeiro mandato de Maduro. A análise do trabalho foi feita sob a ótica teórica liberal, que permitiu compreender o papel dos grupos de interesse domésticos e das instituições políticas e sua influência na política externa da Venezuela. |
Abstract: | Esta disertación tuvo como objetivo explicar las razones de la continuidad en la
política exterior entre Hugo Chávez (1999-2013) y Nicolás Maduro (2013-2018), incluso con
adversidades internas y externas. Durante el gobierno de Hugo Chávez, Venezuela
experimentó un periodo de relativo auge económico, aumento de los precios del petróleo,
avances sociales y creciente proyección internacional. El bolivarianismo fue confirmado
repetidamente en las urnas y ganó simpatizantes en América Latina. Las relaciones con
Estados Unidos, históricamente amistosas, se han vuelto cada vez más tensas, impregnadas de
críticas, acusaciones y una postura abiertamente antiestadunidense de Caracas. Después de la
muerte de Chávez, Nicolás Maduro llegó al poder en un contexto muy diferente al de su
predecesor: la disminución de los precios del petróleo, la pérdida de aliados regionales, la
creciente oposición y la primera derrota electoral. A pesar de las diferencias, la postura de la
política exterior de Maduro se mantuvo sin cambios, especialmente en su fricción con
Washington y la defensa de la revolución bolivariana. Esta postura tiene altos costos para el
país, que se manifiesta en sanciones económicas y aislamiento político. La pregunta que guía
la investigación puede plantearse de la siguiente manera: ¿Por qué, ante tales adversidades
internas y externas, Nicolás Maduro mantuvo su estrategia de romper con los Estados
Unidos? En otras palabras, ¿por qué Maduro no trató de reorientar y moderar su política
exterior hacia los Estados Unidos? La hipótesis del trabajo es que los grupos de interés
internos que apoyaron a Chávez siguen siendo influyentes en la administración de Maduro, lo
que resulta en una política exterior sin ningún gran cambio de dirección. El tema de la
investigación es la política exterior de Venezuela, limitada a las relaciones con los Estados
Unidos en el periodo posterior a la ascensión de Chávez hasta el final del primer mandato de Maduro. El análisis del trabajo se realizó desde la perspectiva teórica liberal, lo que nos
permitió comprender el papel de los grupos de interés internos y las instituciones políticas y
su influencia en la política exterior venezolana. This dissertation aimed to explain the reasons for the continuity in foreign policy between Hugo Chávez (1999-2013) and Nicolás Maduro (2013-2018), even with internal and external adversities. During Hugo Chávez's rule, Venezuela experienced a period of relative economic boom, rising oil prices, social advances and growing international projection. Bolivarianism has been confirmed repeatedly at the polls and has gained supporters in Latin America. Relations with the United States, historically friendly, have become increasingly tense, permeated by criticism, accusations and an openly anti-US stance by Caracas. Following Chavez's death, Nicolás Maduro came to power in a very different context from his predecessor: declining oil prices, loss of regional allies, growing opposition and the first electoral defeat. Despite the differences, Maduro's foreign policy stance remained unchanged, especially in his friction with Washington and the defense of the Bolivarian revolution. This stance has high costs for the country, manifest in economic sanctions and political isolation. The question that guides the research can be posed as follows: Why, faced with such internal and external adversities, did Nicolás Maduro maintain his strategy of breaking with the United States? In other words, why didn't Maduro seek to reorient and moderate his foreign policy towards the United States? The hypothesis of the dissertation is that the domestic interest groups that supported Chávez remain influential in the Maduro administration, which results in a foreign policy without any major redirection. The scope of the research is Venezuela's foreign policy, limited to relations with the United States in the period after Chávez's ascension until the end of Maduro's first term. The analysis of the work was made from the liberal theoretical perspective, which allowed understanding the role of domestic interest groups and political institutions and their influence on Venezuelan foreign policy. |
Palavras-chave: | Venezuela Estados Unidos Hugo Chávez Nicolás Maduro Venezuela Estados Unidos Hugo Chávez Nicolás Maduro Venezuela -Relações exteriores - 1999-2018 Estados Unidos - Relações exteriores -1999-2018 Chávez Frías, Hugo, 1954-2013 Maduro, Nicolás, 1962- Política internacional |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Citação: | WEBER, Leonardo Albarello. De Chávez a Maduro: as relações da Venezuela com os Estados Unidos (1999-2018). 2019. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) - Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17300 |
Data de defesa: | 28-Ago-2019 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Ciência Política |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissertação - Leonardo Albarello Weber - 2019 - Completa.pdf | 928,52 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.