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Tipo do documento: Dissertação
Título: Saúde Coletiva e o Estado racializado brasileiro: produzindo interlocuções necessárias
Título(s) alternativo(s): Collective health and brazilian racialized state: producing a necessary interlocution
Autor: Medeiros, Thamires Monteiro de 
Primeiro orientador: Mendonça, André Luís de OLiveira
Primeiro coorientador: Oliveira, Roberta Gondim de
Primeiro membro da banca: Santos, Ronaldo Teodoro dos
Segundo membro da banca: Oliveira, Rachel Barros de
Terceiro membro da banca: Cunha, Fátima Teresinha Scarparo
Quarto membro da banca: Gonçalves, Leandro Augusto Pires
Resumo: Este ensaio se produziu a partir de estranhamentos vividos por uma enfermeira residente no seu trabalho na Atenção Primária em Saúde, em partes de Manguinhos e do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A partir da vivência da atuação contraditória do Estado brasileiro como aquele que oferece serviços de saúde, mas que também opera a necropolítica - principalmente por meio da política de segurança pública - a autora constrói um texto sobre o operar racializado do Estado brasileiro na matriz da colonialidade. Após este desenvolvimento, são elaboradas propostas reflexivas de interlocuções sobre o operar do Estado racializado e o campo da Saúde Coletiva, considerando os entendimentos de Estado do campo e suas propostas de atuação por meio deste como caminho para parte da efetivação da agenda da Reforma Sanitária Brasileira. A autora conclui que a compressão do Estado brasileiro a partir da racialidade produzida na matriz colonial, oferece aporte sofisticado de análise para a compreensão do projeto moderno-colonial-capitalista brasileiro e chama atenção para análises sociais e políticas em saúde que abarquem tal perspectiva, ainda pouco explorada no campo da Saúde Coletiva.
Abstract: This essay is a product of the work experiences of a nurse resident in Primary Health Care in two favelas in Rio de Janeiro: Manguinhos and Complexo do Alemão. The author reports on the racialized functioning of the Brazilian state using the coloniality matrix and builds upon the contradictory nature of the state as both the source of health services and the implementors of necropolitics – especially through its public security policy. Then, reflective proposals for exchanges on the functioning of the racialized State and the field of Collective Health are presented which consider the understandings of the state of the field and the Brazilian Health Reform agenda. The author concludes that the comprehension of the racialized Brazilian State through the coloniality matrix offers sophisticated contributions to the understanding of the modern colonial, capitalist Brazilian project and brings attention to the social and political analysis of health that encompass this perspective, still little explored in the field of Collective Health.
Palavras-chave: Saúde Coletiva
Reforma Sanitária Brasileira
Estado racializado
Branquitude
Racismo
Collective Health
Racism
Racialized state
Whiteness identity
Brazilian sanitary reform
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
Programa: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Citação: Medeiros, Thamires Monteiro de. Saúde Coletiva e o Estado racializado brasileiro: produzindo interlocuções necessárias. 2020. 107 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
Tipo de acesso: Acesso Embargado
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17412
Data de defesa: 4-Mar-2020
Aparece nas coleções:Mestrado em Saúde Coletiva



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