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Tipo do documento: Tese
Título: #Pedagogiasciberculturais: como aprendemos-ensinamos a nos tornar o que somos?
Título(s) alternativo(s): #Cyberculturalpedagogies: how do we become who we are?
Autor: Carvalho, Felipe da Silva Ponte de 
Primeiro orientador: Pocahy, Fernando Altair
Primeiro membro da banca: Santos , Edméa Oliveira dos
Segundo membro da banca: Couto Junior , Dilton Ribeiro do
Terceiro membro da banca: Nardi , Henrique Caetano
Quarto membro da banca: Dias , Alfrancio Ferreira
Resumo: Atualmente, temos presenciado o crescimento acelerado das tecnologias digitais em rede na vida cotidiana. Essas tecnologias vêm modificando o modo como nos relacionamos, pesquisamos, estudamos, ..., produzindo novas e emergentes práticas culturais e formas de existir, dando sentido e forma à cibercultura, também denominada sociedade em rede ou sociedade do controle. A partir desse contexto (ciber)cultural, nesta pesquisa nos questionamos: “Como aprendemos-ensinamos a nos tornar o que somos em tempos de cibercultura?” Apostamos na ideia de que as práticas ciberculturais mobilizam inúmeras pedagogias que nos conduzem a múltiplas experiências deformativas e desformativas. Para pensar-fazer esta pesquisa, realizamos movimentos com a pesquisa-cartográfica online, que partem das epistemologias pós-estruturalistas. Cartografamos experiências em/na rede visando a produzir teorizações sobre o hoje, interseccionadas às discussões de gênero, sexualidade, raça, formação, classe, entre outros marcadores sociais. Acompanhamos rastros online que nos fornecessem pistas de como as pedagogias ciberculturais se constituem no presente e reverberam naquilo que nos tornamos, dizemos ser, compartilhamos. Por meio dos dados analisados nesta tese, buscamos cartografar como as pedagogias ciberculturais aparecem, se constituem, suas formações históricas, operacionalizações em rede, desdobramentos na micro/macropolítica da vida cotidiana. Cartografamos que a cibercultura é marcada por inúmeros acontecimentos, entre eles, movimentos e práticas fascistas que operam no sentido e na propagação do ódio às diferenças, que chamamos aqui de “ciberfascistas”. Como desdobramento dos dados analisados, chegamos (produzimos) à noção de “pedagogias ciberfascistas”, operacionalizadas para governar as condutas dxs sujeitxs por meio da produção, partilha e viralização de práticas e de conteúdos odiosos contra as diferenças, destruindo a humanização dx outrx, transformando-x em coisa, objeto, algo sem vida. Mas na vida cotidiana em/na rede não há somente o ódio; cartografamos que há também movimentos insurgentes, antifascistas, e experiências que alargam a liberdade ética e as redes existenciais de afeto, de solidariedade e de colaboração. As análises nos levaram à noção de “pedagogias ciberinsurgentes”, aquelas que nos conduzem à rebelião contra todas as formas de fascismos, operacionalizadas por redes de indignação e apoio, por meio de partilhas-viralizações que visam a ampliar/dilatar a convivência entre as diferenças e a existências das vidas dissidentes, o fortalecimento dos laços sociais, a cidadania horizontal. São mobilizadas por sujeitxs em alianças com outrxs sujeitxs, tendo como objetivos encorajar, ajudar a denunciar dores e anunciar intervenções de lutas e insurgências, além de potencializar múltiplas intervenções nas cidades-ciberespaços, promover lutas a favor de causas humanitárias, sociais, civis, ecológicas, econômicas, entre outras.
Abstract: We have been currently witnessing the accelerated growth of digital networked technologies in everyday life. These technologies have been changing the way we relate, research, study, and produce new and emerging cultural practices and existences, therefore giving meaning and form to cyberculture, also know as network society or control society. Based on this cybercultural context, we have asked ourselves in this research: "How do we learn and teach to become what we are in times of cyberculture?" We believe that cybercultural practices mobilize innumerable pedagogies that lead us to multiple inhumane and humane formative experiences. The present research has been undertaken based on the cartographic research, that emerges from post-structuralist epistemologies. We have mapped various online experiences in order to produce theories about the present, interrelated with discussions on gender, sexuality, race, education, class, among other social markers. We have followed online trails/tracks which provided us with clues as to how cybercultural pedagogies are constituted in the present and how they reverberate in what we become, what we claim to be, and what we share. With the data analysed in this thesis, we seek to map how cybercultural pedagogies emerge, how they are constituted and historically established, how they operate on the web, and how they develop in the micro and macropolitical everyday life. Our cartography has revealed that cyberculture is marked by countless events, among them, fascist movements and practices that operate with the intention of spreading hatred towards differences, which we here nominate as "cyberfascists". As a result of the analysed data, we developed the concept of “cyberfascist pedagogies”, which operate to govern the behaviour of others through the production, sharing and viralization of hatred practices and content against the differences, and destroying the humanization of others, transforming them into an object or something lifeless. However, there isn´t just hatred in the online everyday life; we have also identified insurgent, anti-fascist movements and experiences that expand the ethical freedom and existential networks of affection, solidarity and collaboration. Our analysis led to the concept of “cyberinsurgent pedagogies”, which represent those pedagogies that lead us to rebel against all forms of fascism, operated by networks of indignation and support, through the sharing/viralization that aim to expand the coexistence between the differences, the existence of dissident lives, the strengthening of social ties, a horizontal citizenship. They are mobilized by subjects in alliances with other subjects, with the purpose of encouraging and helping to denounce pain, announcing interventions of struggles and insurgencies, in addition to enhancing multiple interventions in cyberspace cities, promoting the emergence and development of humanitarian, social, civil, ecological, economic causes, among others.
Palavras-chave: Cyberfascism
Cybercultural pedagogies
Cyberinsurgencies
Cartographic online
Educação
Pedagogias ciberculturais
Computadores e civilização
Formação e diferença
Ciberfascismos
Ciberinsurgências
Cartografia online
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Citação: CARVALHO, Felipe da Silva Ponte de. #Pedagogiasciberculturais: como aprendemos-ensinamos a nos tornar o que somos?. 2021. 168 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17428
Data de defesa: 27-Abr-2021
Aparece nas coleções:Doutorado em Educação

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