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Tipo do documento: Tese
Título: Uma crítica ontológica aos Estudos das juventudes a partir de Georg Lukács
Título(s) alternativo(s): Una crítica ontológica a los estudios de la juventud por Georg Lukács
An Ontological Critique to Studies of Youth by Georg Lukács
Autor: Caliari, Hingridy Fassarella 
Primeiro orientador: Gama, Zacarias Jaegger
Primeiro coorientador: Frigotto, Gaudêncio
Primeiro membro da banca: Scherer, Giovane Antonio
Segundo membro da banca: Lara, Ricardo
Terceiro membro da banca: Manfroi, Vania Maria
Resumo: O caminho aqui escolhido refere-se à possibilidade de crítica ontológica dos estudos das juventudes a partir da ontologia do ser social – evidenciando a questão histórico-social e de fundamento teórico de diferentes epistemologias que tratam de forma gnosiológica as “juventudes”, com destaque para as perspectivas ligadas ao estruturalismo, ao funcionalismo, ao positivismo, ao pragmatismo, à sociologia do conhecimento e à psicologia cognitivo comportamental, que foram as correntes que mais investigaram as juventudes no início e nos meados do século XX e continuam a impactar os estudos contemporâneos. Essas epistemologias – não de forma irrestrita, evidentemente – são perpassadas pelo movimento intitulado por Georg Lukács de decadência ideológica. Ou seja, fazem parte de um período de depreciação das ciências sociais, localizado no pós-revolução de 1848, caracterizado de forma geral pela sustentação de argumentos de caráter científico que viabilizam a reprodução da sociedade burguesa, como premissa. E isso motivou a realização de uma espécie de estado da arte no campo de estudo das juventudes, buscando compreender a atual organização da produção de conhecimento. Apesar de inicialmente o caminho escolhido ter fornecido indícios de um estudo gnosiológico, dada a tentativa de compreender as produções teóricas realizadas nas ciências sociais e humanas, em especial no período em que surge a chamada sociologia da juventude, logo de início reforço que a busca nessas linhas se refere a um estudo ontológico, de compreensão do ser social agregado à singularidade da questão das idades, portanto posto em um lugar de abstração diferente. As conclusões remetem ao entendimento de que o ser social em sua juventude é, também, um ser que dá respostas, mas a partir de um campo de manobra reduzido e sociopoliticamente determinado, organizado para contribuir com a reprodução das relações sociais como elas estão. Os estudos ora apresentados concluem que o ser social, em suas singularidades, possui condições objetivas diferentes de dar respostas a esse mundo ambiente. Essas respostas impactam e são impactadas na forma como culturalmente se desenvolvem as relações sociais e a reprodução da vida em seu conjunto de valores e costumes. As marcas sociais e biológicas influem na vida dos sujeitos e impactam o movimento da história, assim coexistem no desenvolvimento da individualidade e da generidade do ser humano, ou seja, expressam o acúmulo genérico do ser. É, portanto, a partir da busca pelo desvendar das legalidades multideterminadas contidas na ontologia do ser social que começa a ganhar vida esta tese, e, desde então, deixa de ser apenas possibilidade – dynamis, nas palavras de Aristóteles – para se tornar objetivada nas linhas que seguem, dando início a um possível processo dialógico que tem como resultado uma breve crítica ontológica das juventudes.
Abstract: The path chosen here refers to the possibility of ontological criticism of young people from the ontology of the social being - highlighting the historical-social issue and theoretical foundation of different epistemologies that treat "youth" in a gnosiological way, with emphasis on the perspectives linked to structuralism, functionalism, positivism, pragmatism, sociology of knowledge and cognitive behavioral psychology, which were the currents that most investigated youth in the early and mid-twentieth century and continue to impact contemporary studies. These epistemologies – not in an unrestricted way, of course – are permeated by the movement named by Georg Lukács of ideological decay. In other words, they are part of a period of depreciation of the social sciences, located in the post-revolution of 1848, generally characterized by the support of scientific arguments that make the reproduction of bourgeois society viable, as a premise. And this motivated the realization of a kind of state of the art in the field of study of youth, seeking to understand the current organization of knowledge production. Although initially the chosen path provided evidence of a gnosiological study, given the attempt to understand the theoretical productions carried out in the social and human sciences, especially in the period in which the so-called sociology of youth appears, right from the start I reinforce that the search in these lines refers to an ontological study, of understanding the social being added to the singularity of the question of ages, therefore placed in a place of different abstraction. The conclusions refer to the understanding that the social being in his youth is also a being that gives answers, but from a reduced field of maneuver and socio-politically determined, organized to contribute to the reproduction of social relations as they are. The studies presented here conclude that the social being, in its singularities, has different objective conditions to respond to this ambient world. These responses impact and are impacted on the way in which social relationships and the reproduction of life in its set of values and customs are culturally developed. Social and biological marks influence the lives of subjects and impact the movement of history, thus coexisting in the development of individuality and generosity of the human being, that is, they express the generic accumulation of being. It is, therefore, from the search to unveil the multi-determined legalities contained in the ontology of social being that this thesis begins to come to life, and, since then, it is no longer just a possibility – dynamis, in the words of Aristotle – to become objectified in the lines that follow, starting a possible dialogic process that results in a brief ontological critique of the youths.
El camino elegido aquí se refiere a la posibilidad de una crítica ontológica a los estudios de la juventud a partir de la ontología del ser social - destacando la cuestión histórica y social y el fundamento teórico de diferentes epistemologías que tratan la "juventud" de manera gnosiológica, con énfasis en las perspectivas vinculadas al estructuralismo, funcionalismo, positivismo, pragmatismo, sociología del conocimiento y psicología cognitivo-conductual, que fueron las corrientes que más investigaron la juventud a principios y mediados del siglo XX y continúan impactando los estudios contemporáneos. Estas epistemologías, no de forma íntegra, por supuesto, están impregnadas del movimiento de decadencia ideológica denominado por Georg Lukács. Es decir, forman parte de un período de depreciación de las ciencias sociales, ubicado en la posrevolución de 1848, caracterizado de manera general por el apoyo de argumentos científicos que viabilizan la reproducción de la sociedad burguesa, como principio. Y esto motivó la realización de una especie de estado del arte en el campo de estudio de la juventud, buscando comprender la organización actual de la producción de conocimiento. A pesar de que inicialmente el camino elegido ha evidenciado un estudio gnosiológico, dado el intento por comprender las producciones teóricas realizadas en las ciencias sociales y humanas, especialmente en el período en el que aparece la llamada sociología de la juventud, desde un principio refuerzo que la búsqueda en estas líneas remite a un estudio ontológico, de comprensión del ser social sumado a la singularidad de la cuestión de las edades, por tanto colocado en un lugar de diferente abstracción. Las conclusiones se refieren al entendimiento de que el ser social en su juventud es también un ser que da respuestas, pero desde un campo de maniobra reducido y determinado sociopolíticamente, organizado para contribuir con la reproducción de las relaciones sociales tal como son. Los estudios aquí presentados concluyen que el ser social, en sus singularidades, tiene diferentes condiciones objetivas para responder a este mundo ambiental. Estas respuestas impactan y son impactadas en la forma cómo se desarrollan culturalmente las relaciones sociales y la reproducción de la vida en su conjunto de valores y costumbres. Las marcas sociales y biológicas influyen en la vida de los sujetos e impactan en el movimiento de la historia, así, coexisten en el desarrollo de la individualidad y generosidad del ser humano, es decir, expresan la acumulación genérica del ser. Es, por tanto, a partir de la búsqueda por desvelar las legalidades multideterminadas contenidas en la ontología del ser social que esta tesis comienza, y, desde entonces, deja de ser solo una posibilidad - dynamis, en palabras de Aristóteles – para materializarse en las líneas que siguen, iniciando un posible proceso dialógico que resulta en una breve crítica ontológica a los estudios de la juventud.
Palavras-chave: Juventud
Jóvenes
Ontología del Ser Social
Youths
Young
Social Being
Ontology of Social Being
Juventude
Jovens
Ser social
Ontologia do Ser Social
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::POLITICAS PUBLICAS
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades
Programa: Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana
Citação: CALIARI, Hingridy Fassarella. Uma crítica ontológica aos estudos das juventudes a partir de Georg Lukács. 2021. 193 f. Tese (Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana) - Centro de Educação e Humanidades, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17443
Data de defesa: 14-Jun-2021
Aparece nas coleções:Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana

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