Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17480
Tipo do documento: Dissertação
Título: Modulação autonômica em pilotos militares de combate e transporte da Força Aérea Brasileira: um estudo caso-controle
Título(s) alternativo(s): Autonomic modulation in combat and transport military pilots of the Brazilian Air Force: a case-control study
Autor: Rangel, Marcus Vinícius dos Santos 
Primeiro orientador: Borges, Juliana Pereira
Primeiro membro da banca: Farinatti, Paulo Tarso de Veras
Segundo membro da banca: Massaferri, Renato de Oliveira
Resumo: Introdução: Pilotos de combate são expostos durante o voo a elevados níveis de aceleração (força G), o que demanda ação de mecanismos neurocardiovasculares para a manutenção da homeostase. No entanto, não há consenso na literatura quanto aos efeitos crônicos da exposição regular às forças de aceleração sobre o sistema neurocardiovascular. Objetivo: Este estudo caso-controle comparou a modulação autonômica em pilotos de combate, pilotos de transporte e não-pilotos, testando a hipótese de que haveria diferenças entre esses grupos. Adicionalmente, correlacionaram-se índices autonômicos com o nível da aptidão cardiorrespiratória e experiência em termos de horas de voo. Métodos: Pilotos de combate (PC; n = 21), de transporte (PT; n = 8) e não-pilotos (NP; n = 20) realizaram testes de Tilt (TT). O protocolo incluiu 15 min de repouso na posição supina, seguido por três estímulos de 1 min, com inclinação passiva a 70º (T1, T2 e T3), seguidos de recuperação de 5 min após cada estímulo (R1, R2 e R3). Durante o TT, a frequência cardíaca foi registrada batimento-a-batimento através de cardiofrequencímetro (Polar® S810i, Polar Electro OY, Kempele, Finlândia), para análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Resultados: Não foram detectadas diferenças entre os grupos ou tempos para as alterações (Δ) dos índices da VFC durante os TT. No entanto, a análise das áreas sob as curvas revelou uma maior redução nos índices refletindo modulação vagal em PT vs. PC e NP em resposta ao TT (rMSSD, pNN50 e SDNN; P < 0,05), bem como maior incremento no balanço simpatovagal em PT vs. demais grupos (LF/HF; P < 0,05). O VO2max apresentou forte relação inversa com a reserva vagal dos PC (r = - 0,74; P = 0,01). Ademais, as horas de voo dos PC se correlacionaram positivamente com HFnu (r = 0,47; P = 0,02), e inversamente com LFnu (r = -0,55; P = 0,01) e LF/HF (r = -0,46; P = 0,03) em repouso. Conclusão: Respostas de retirada vagal e aumento no balanço simpatovagal induzidas pelos TT foram atenuadas em PC vs. PT, e similares entre PC e NP
Abstract: Introduction: Fighter pilots are exposed during flight to high levels of acceleration (G-force), which requires the action of neurocardiovascular mechanisms for homeostasis maintenance. However, there is still no consensus in the literature regarding the chronic effects of regular exposure to such forces on the neurocardiovascular system. Objective: This case-control study compared autonomic modulation in combat pilots, transport pilots and non-pilots, testing the hypothesis that there would be differences between these groups. Additionally, autonomic indices were correlated with the level of cardiorespiratory fitness and experience in terms of flight hours. Methods: Fighter pilots (PC; n = 21), transport pilots (PT; n = 8) and non-pilots (NP; n = 20) performed the Tilt Test (TT). The protocol included 15 min of resting in the supine position, followed by three 1-min stimuli with passive tilt at 70° (T1, T2 and T3), followed by 5-min recovery after each stimulus (R1, R2 and R3). During TT, heart rate was recorded beat-to-beat using a cardiotachometer (Polar® S810i, Polar Electro OY, Kempele, Finland) for heart rate variability (HRV) analysis. Results: No differences were detected between groups or times for changes (Δ) in HRV indices during TT. However, analysis of the areas under the curves revealed a greater reduction in indices reflecting vagal modulation in PT vs. PC and NP in response to TT (rMSSD, pNN50 and SDNN; P < 0.05), as well as a greater increase in sympathovagal balance in PT vs. other groups (LF/HF; P < 0.05). VO2max showed a strong inverse relationship with PC vagal reserve (r = - 0.74; P = 0.01). Furthermore, PC flight hours were positively correlated with HFnu (r = 0.47; P = 0.02), and inversely with LFnu (r = -0.55; P = 0.01) and LF/HF ( r = -0.46; P = 0.03) at rest. Conclusion: TT-induced vagal withdrawal responses and increased sympathovagal balance were attenuated in PC vs. PT, and similar between PC and NP
Palavras-chave: Military aviation
Aviation physiology
Autonomic nervous system
+Gz
Aviação militar
Fisiologia da aviação
Sistema nervoso autônomo
Aviadores – Fisiologia
Aeronáutica militar
Sistema cardiovascular
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Citação: RANGEL, Marcus Vinícius dos Santos. Modulação autonômica em pilotos militares de combate e transporte da Força Aérea Brasileira: um estudo caso-controle. 2022. 63 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Exercício e do Esporte) – Instituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17480
Data de defesa: 19-Jan-2022
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências do Exercício e do Esporte

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação - Marcus Vinícius dos Santos Rangel - 2022 - Completa.pdf1,07 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.