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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17699
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | É permitido esquecer!: Nietzsche e a clínica fenomenológico-existencial |
Título(s) alternativo(s): | It is allowed to forget!: Nietzsche and the phenomenological-existential clinic |
Autor: | Formigosa, Flávio Breno Cruz |
Primeiro orientador: | Feijoo, Ana Maria Lopez Calvo de |
Primeiro membro da banca: | Lima, Márcio José Silveira |
Segundo membro da banca: | Dias, Rosa Maria |
Resumo: | O presente trabalho pretendeu refletir sobre a concepção de esquecimento do filósofo Friedrich Nietzsche, a partir de uma situação clínica, para problematizar a noção de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) como fator de risco para o suicídio. Ao tomar como ponto de partida um atendimento psicológico na abordagem fenomenológico-existencial, nossa investigação acompanhou os elementos presentes nas sessões para que pudéssemos averiguar o caráter da experiência como principal orientação de análise. Desta forma, nosso caminho investigativo inicialmente analisou de modo crítico, ao apresentar o atendimento, as noções médicas e até mesmo psicológicas que perpassam o consenso normativo sobre tratamento clínico. Após acompanharmos a situação que inspirou a pesquisa, revisamos quais pressupostos sobre memória fundamentam o diagnóstico de TEPT, destacando a historicidade que esses conceitos carregam, para que constatássemos a não universalidade e a insuficiência no que tange à explicação da memória como fenômeno de apreensão temporal. Em seguida, já expostas as noções às quais este trabalho se contrapõe, partimos para as contribuições da filosofia nietzschiana, observando, em primeiro lugar, sua proximidade com a clínica fenomenológico-existencial, e também a pertinência de não recairmos em novas prescrições sobre a prática clínica. Nossa pesquisa pretendeu demonstrar ao seu final como a concepção de esquecimento nietzschiano, entendido não como apagamento mnemônico, mas como gesto de recriação de sentido, é muito oportuno para um exercício psicoterapêutico que prestigie a existência em sua indeterminação e inconstância. |
Abstract: | This paper intended to reflect on the philosopher Friedrich Nietzsche's conception of forgetting, based on a clinical situation, to discuss the notion of Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD) as a risk factor for suicide. By taking as a starting point a psychological support in the existential-phenomenological approach, our investigation followed the elements present in the sessions so that we could verify the character of the experience as the main orientation of the analysis. In this way, our investigative path initially analyzed critically, when presenting the care, the medical and even psychological notions that permeate the normative consensus on clinical treatment. After following the situation that inspired the research, we reviewed which assumptions about memory underlie the diagnosis of PTSD, highlighting the historicity that these concepts carry, so that we could verify the non-universality and the insufficiency regarding the explanation of memory as a phenomenon of temporal apprehension. Then, once we analyzed the notions to which this work is opposing, we went to the contributions of Nietzschean philosophy, observing first of all its proximity to the existential-phenomenological clinic, as well as the relevance of not falling back on new prescriptions about clinic practice. In the end, our research intends to demonstrate how Nietzsche’s forgetfulness concept, understood not as a mnemonic erasure, but as a gesture of recreating meaning, is very opportune for a psychotherapeutic exercise that honors existence in its indeterminacy and inconstancy. |
Palavras-chave: | Psicologia Social Transtorno de Estresse Pós-Traumático Nietzsche, Friedrich Wilhelm, 1844-1900 Transtorno de Estresse Pós-Traumático Friedrich Nietzsche Esquecimento Psicoterapia Fenomenológico-Existencial Post-Traumatic Stress Disorder Forgetfulness Phenomenological-Existential Psychotherapy |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Citação: | FORMIGOSA, Flávio Breno Cruz. É permitido esquecer!: Nietzsche e a clínica fenomenológico-existencial. 2022. 164 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) - Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17699 |
Data de defesa: | 16-Fev-2022 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Psicologia Social |
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Dissertação - Flávio Breno Cruz Formigosa - 2022 - Completa.pdf | 1,2 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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