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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18103
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Efeito das estatinas sobre a progressão da cardiomiopatia induzida por doxorrubicina |
Título(s) alternativo(s): | Effect of statins on the progression of cardiomyopathy induced by doxorubicin |
Autor: | Lima, Daniel José Matos de Medeiros ![]() |
Primeiro orientador: | Carvalho, Jorge José de |
Primeiro coorientador: | Matsuura, Cristiane |
Primeiro membro da banca: | Martins, Fabiane Ferreira |
Segundo membro da banca: | Neves, Mario Fritsch Toros |
Terceiro membro da banca: | Lemos Neto, Miguel de |
Quarto membro da banca: | Rocha, Vinícius Novaes |
Resumo: | A cardiotoxicidade induzida por antraciclinas já vem sido documentada há décadas e ainda os mecanismos que levam a esse efeito colateral limitante são incertos. Algumas evidências apontam para um aumento do estresse oxidativo (EO) e ativação de vias apoptóticas, mas como ocorre a progressão dessa condição também pouco se sabe. Além disso, muitas estratégias terapêuticas têm sido estudadas a fim de minimizar ou evitar a toxicidade cardíaca, e uma delas são as estatinas. Nosso estudo teve como objetivo entender a progressão da cardiomiopatia induzida por doxorrubicina (DOX) e testar a rosuvastatina (ROS), uma potente estatina, como terapia adjuvante para minimizar os efeitos cardiotóxicos. Utilizamos 96 ratos sprague-dawley divididos em dois estudos; o primeiro estudo sobre a progressão da cardiomiopatia onde utilizamos uma dose de 1 mg/kg/dia de DOX durante 10 dias e os animais foram divididos em 4 grupos: controle, DOX1, DOX2 e DOX4 (sacrificados 1, 2 e 4 semana após o termino da infusão de doxorrubicina respectivamente). No segundo estudo utilizando a rosuvastatina, onde os animais foram divididos em 4 grupos: Controle, DOX (idem DOX4), ROS (receberam 20 mg/kg/dia durante e após a administração de DOX) e DOX-ROS. Foram realizados experimentos para analisas a função cardíaca (Langendorff), função vascular (banho de órgãos), analise das enzimas antioxidantes, marcadores de estresse oxidativo, microscopia ótica (MO) e eletrônica (ME). Observamos primeiramente alterações ultra estruturais como desorganização dos cardiomiócitos, alterações nucleares, vacuolização citoplasmática e mitocondrial com piora progressiva (observados na microscopia eletrônica), como também uma redução a resposta catecolaminérgica (reatividade vascular) e posteriormente ativação de vias apoptóticas (TUNEL) e perda de função (Langendorff). Ao incluirmos a rosuvastatina em um esquema terapêutico, nossos resultados demonstraram uma redução do estresse oxidativo (marcadores de EO – TBARS e gupos carbonila), deposição de fibras de colágeno no interstício cardíaco (MO), preservação da microcirculação cardíaca (imunohistoquímica) e da resposta a vasodilatadores dependentes do endotélio no leito arterial mesentérico (reatividade vascular). Com esses resultados podemos concluir que a cardiomiopatia induzida por doxorrubicina se dá de forma continua e progressiva, onde primariamente parecem ocorrer alterações morfológicas onde posteriormente modificações funcionais se tornam evidentes. O esquema terapêutico com ROS parece ser promissor, uma vez que preservou a função e estrutura vascular como também reduziu o quadro de estresse oxidativo, podendo possivelmente conferir uma cardioproteção em um regime quimioterápico. |
Abstract: | The cardiotoxicity anthracycline-induced has been documented for decades, and the mechanisms that lead to this limiting side effect are uncertain. Some evidence points to increase in oxidative stress and activation of apoptotic pathways, but as the progression of this condition occurs, is unknown. In addition, many therapeutic strategies have been studied in order to minimize and/or avoid cardiotoxicity, and one of them is statins. Our study aimed to understand the progression of cardiomyopathy doxorubicin-induced (DOX) and to test rosuvastatin (ROS), a potent statin, as adjunctive therapy to minimize cardiotoxic effects. We used 96 sprague-dawley rats divided into two studies; one on the progression of cardiomyopathy where we used a dose of 1 mg / kg / day DOX for 10 days and the animals were divided into 4 control groups: DOX1, DOX2 and DOX4 (sacrificed at 1, 2 and 4 weeks after the termination of infusion of doxorubicin respectively). In the other study using rosuvastatin, the animals were divided into 4 groups: Control, DOX (idem DOX4), ROS (received 20 mg / kg / day during and after administration of DOX) and DOX-ROS. Experiments were performed to analyze cardiac function (Langendorff), vascular function (organ bath), and analysis of antioxidant enzymes, oxidative stress markers, optical and electronic microscopy. We first found ultrastructural alterations such as cardiomyocyte disorganization, nuclear alterations, cytoplasmic and mitochondrial vacuolization with progressive worsening, as well as a reduction in catecholaminergic response and later activation of apoptotic pathways and loss of function. When we included rosuvastatin in a therapeutic regimen, our results demonstrated a reduction of oxidative stress, deposition of collagen fibers in the cardiac interstice, preservation of cardiac microcirculation and response to endothelium-dependent vasodilators in the mesenteric arterial bed. With these results, we can conclude that doxorubicin-induced cardiomyopathy occurs continuously and progressively, where morphological alterations appear to occur primarily where functional modifications later become evident. The therapeutic regimen with ROS seems to be promising, since it has preserved vascular function and structure as well as reduced oxidative stress, possibly imparting cardioprotection in a chemotherapeutic regimen. |
Palavras-chave: | Doxorrubicina Estatinas Cardiotoxicidade Cardiomiopatia Rosuvastatina Doxorrubicina - Toxicidade Rosuvastatina cálcica - Uso terapêutico Estatinas (Agentes cardiovasculares) - Efeitos colaterais Cardiomiopatias - Tratamento farmacológico Estresse oxidativo Ratos como animais de laboratório Doxorubicin Cardiotoxicity Rosuvastatin Statin Cardiomyopathy |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental |
Citação: | LIMA, Daniel José Matos de Medeiros. Efeito das estatinas sobre a progressão da cardiomiopatia induzida por doxorrubicina. 2018. 78 f. Tese (Doutorado em Biologia Humana e Experimental) – Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18103 |
Data de defesa: | 19-Mar-2018 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Biologia Humana e Experimental |
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Tese - Daniel José Matos de Medeiros Lima - 2018 - Completa.pdf | 2,23 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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