Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18143
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Uma clínica que opera na fissura: sobre o lugar do psicanalista no Hospital Geral |
Título(s) alternativo(s): | Una clínica que opera en la fisura: sobre el lugar del psicoanalista en el Hospital General |
Autor: | Fonseca, Caroline Ferreira da ![]() |
Primeiro orientador: | Alberti, Sonia |
Primeiro membro da banca: | Darriba, Vinicius Anciães |
Segundo membro da banca: | Piza, Luciana Francischetti |
Resumo: | O presente trabalho é oriundo do desejo de refletir a respeito das especificidades que sustentam a clínica psicanalítica no espaço hospitalar. Para isso, utilizamos referências de autores psicanalistas inseridos nos hospitais gerais, bem como casos clínicos atendidos pela autora na sua trajetória no hospital, nos anos de 2017 a 2019. Iniciamos com um apanhado histórico sobre a clínica médica que nos permitiu verificar que, até o século XVIII, o hospital como o conhecemos hoje e a terapêutica de cura proposta pela medicina eram ideias distantes. A medicina e o hospital foram se alinhando com o tempo e, atualmente, observa-se a primazia do discurso médico, que, via de regra, apresenta uma visão organicista do paciente e delimita o foco do olhar ao órgão adoecido, excluindo a subjetividade do paciente. É neste momento que urge a presença do psicanalista, como aquele que, ancorado pela ética do desejo, é capaz de fazer operar o advir do inconsciente, ou seja, do sujeito que, conforme a psicanálise é o do inconsciente. Ao promover giros discursivos, a práxis analítica abre a possibilidade de o sujeito, qualquer que ele seja, do paciente ao médico passando pelos diferentes sujeitos que estão no hospital, reconhecer sua participação no que ali é dito e não dito. Com isso, abre ao mesmo tempo, a possibilidade de escolher outra coisa. A pesquisa destaca conceitos psicanalíticos fundamentais para uma posição ética de pesquisa, visando mais do que a redução de uma técnica a ser aplicada na instituição hospitalar. Ao fim, são apresentados dois casos construídos a partir da experiência clínica, que por suas próprias particularidades, colocam em discussão os impasses e desafios presentes no âmbito da clínica hospitalar, assim como, também apresentam algo que testemunha do poder da clínica psicanalítica nessas condições. A dissertação coloca em relevo aquilo que, via de regra no hospital, é negligenciado pelo discurso médico: o sujeito e suas implicações. |
Abstract: | El presente trabajo surge del deseo de reflexionar sobre las especificidades que sostienen la clínica psicoanalítica en el espacio hospitalario. Para ello, utilizamos referencias de autores psicoanalistas insertos en hospitales generales, así como casos clinicos atendidos por la autora durante su trayectoria en el hospital, de 2017 a 2019. Partimos de un recorrido histórico de la clínica médica que nos permitió verificar que, hasta el siglo XVIII, el hospital tal como lo conocemos hoy y la terapia curativa propuesta por la medicina eran ideas lejanas. La medicina y el hospital se han alineado a lo largo del tiempo y, en la actualidad, se observa la primacía del discurso médico que, por regla general, presenta una visión organicista del paciente y limita el foco de la mirada al órgano enfermo, excluyendo la subjetividad del paciente. Es en este momento que es urgente la presencia del psicoanalista, como aquel que, anclado en la ética del deseo, es capaz de hacer operar el advenimiento del inconsciente, es decir, del sujeto que, según el psicoanálisis, es el del inconsciente. Al promover giros discursivos, la praxis analítica abre la posibilidad de que el sujeto, sea quien sea, desde el paciente hasta el médico, pasando por los diferentes sujetos que están en el hospital, reconozca su participación en lo que allí se dice y no se dice. Esto abre, al mismo tiempo, la posibilidad de elegir otra cosa. La investigación destaca conceptos psicoanalíticos fundamentales para una posición ética de investigación, buscando más que la reducción de una técnica para ser aplicada en la institución hospitalaria. Al final, se presentan dos casos construidos a partir de la experiencia clínica que, por sus propias particularidades, cuestionan los impasses y desafíos presentes en la clínica hospitalaria, así como también presentan algo que testimonia el poder de la clínica psicoanalítica en estas condiciones. La disertación destaca lo que, por regla general, en el hospital, es descuidado por el discurso médico: el sujeto y sus implicaciones. |
Palavras-chave: | Psicanálise Hospital Saúde Mental Casos clínicos Discurso médico Psicoanálisis Salud mental |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::TRATAMENTO E PREVENCAO PSICOLOGICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Citação: | FONSECA, Caroline Ferreira da. Uma clínica que opera na fissura: sobre o lugar do psicanalista no Hospital Geral. 2022. 102 f. Dissertação (Mestrado em Psicanálise) - Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18143 |
Data de defesa: | 30-Mar-2022 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Psicanálise |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissertação - Caroline Ferreira da Fonseca - 2022 - Completa.pdf | 834,23 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons