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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18371
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Análise fitoquímica de frações do extrato aquoso de Echinodorus macrophyllus e de seu potencial antinociceptivo |
Título(s) alternativo(s): | Phytochemical analysis of fractions of the aqueous extract of Echinodorus macrophyllus and its antinociceptive potential |
Autor: | Martins, Bruna de Paiva ![]() |
Primeiro orientador: | Coelho, Marsen Garcia Pinto |
Primeiro membro da banca: | Sabino, Katia Costa de Carvalho |
Segundo membro da banca: | Moreira, Davyson de Lima |
Resumo: | Echinodorus macrophyllus (Kunth) Mich., espécie da família Alismataceae, é uma planta medicinal utilizada popularmente como diurético e anti-inflamatório, e conhecida como chapéu de couro. O objetivo deste estudo foi realizar o fracionamento e caracterização fitoquímica do extrato aquoso e frações de Echinodorus macrophyllus e avaliar o potencial antinociceptivo in vivo. O EAEm foi obtido por infusão das folhas em água destilada (50 g p.s./L, 100°C), seguido de filtração e liofilização. O EAEm foi fracionado em Sephadex LH-20, gerando as frações Fr20 e Fr40, assim como por extração líquido-líquido gerando as frações FHex, FDCM, FAcE, FBut e FAq. Todas as frações originadas do EAEm foram analisadas por TLC ou HPTLC em placa de sílica gel 60 e por HPLC-DAD em coluna C18. Os modelos in vivo de nocicepção utilizados foram o de placa quente e o de formalina, os quais avaliam respostas a estímulos nociceptivos térmicos e químicos, respectivamente, utilizando-se camundongos SW machos (25-30 g). No modelo de placa quente, os animais foram tratados previamente (v.o.) com EAEm (25 mg/kg), Fr20 e Fr40 (25 e 100 mg/kg), veículo e morfina (10 mg/kg, i.p.). No modelo de formalina, os animais foram tratados previamente (v.o.) com FAcE e FBut (25 e 50 mg/kg), dipirona (50 mg/kg v.o.), veículo (controle) e morfina (10 mg/kg i.p.). Este modelo é bifásico: 0 – 5 min, fase 1 (neurogênica); e de 15 – 25 min, fase 2 (inflamatória). As frações Fr40, FAcE e FBut apresentaram perfis com banda amarela semelhante, quando avaliadas por TLC ou HPTLC e reveladas para flavonoides, o que sugere a presença desta classe de compostos nas frações. As flavonas orientina, isoorientina, vitexina e isovitexina foram utilizadas como padrões, e baseando-se nas colorações e valores de Rf é possível sugerir que a isoorientina e a isovitexina estejam presentes no EAEm, FAcE e FBut, enquanto a vitexina no EAEm, FBut e FAq. Quanto à avaliação da ação antinociceptiva, utilizando-se o modelo de placa quente, a Fr20 foi capaz de aumentar o tempo de latência em 30 min (25 mg/kg) e em 60 min (25 e 100 mg/kg), e a Fr40 na dose 100 mg/kg, em 30 e 60 min. No modelo de formalina, a FAcE apresentou redução do tempo de mordidas e lambidas na fase 1 (neurogênica) com (25 mg/kg), enquanto a FBut reduziu esse tempo com ambas as doses nesta mesma fase, já na fase 2 (inflamatória) a FBut reduziu o tempo apenas com 25 mg/kg. Em função das atividades antinociceptivas observadas com as amostras obtidas do EAEm, estas podem estar associadas à inibição de mecanismos de dor de ação central e/ou periférica, mediados por nociceptores ativados por estímulos térmicos e químicos. Concluindo, o fracionamento do EAEm por partição líquido-líquido foi reprodutível e aumentou o rendimento das frações com ação antinociceptiva, o que permite a continuidade do estudo destas frações. Além disso, as frações Fr40, FAcE e FBut apresentaram perfis fitoquímicos compatíveis com flavonoides, os quais devem estar associados à importante ação antinociceptiva observada. |
Abstract: | Echinodorus macrophyllus (Kunth) Mich. species, of the Alismataceae family, is a medicinal plant popularly known as chapéu de couro and used as a diuretic and anti-inflammatory agent. This study aimed to perform the fractionation and phytochemical characterization of the aqueous extract and fractions of Echinodorus macrophyllus and evaluate the in vivo antinociceptive potential. The EAEm was obtained by the leaves infusion in distilled water (50 g p.s./L, 100°C), followed by filtration and lyophilization. EAEm was fractionated in Sephadex LH-20, generating fractions Fr20 and Fr40, as well as by liquid-liquid extraction yielding fractions FHex, FDCM, FAcE, FBut, and FAq. All fractions originating from EAEm were analyzed by TLC or HPTLC on a silica gel 60 plate and by HPLC-DAD on a C18 column. The in vivo nociception models used were hot plate and formalin, which evaluate responses to thermal and chemical nociceptive stimuli, respectively, using male SW mice (25-30 g). In the hot plate model, the animals were previously treated (v.o.) with EAEm (25 mg/kg), Fr20 and Fr40 (25 and 100 mg/kg), and vehicle, and morphine (10 mg/kg, i.p.). In the formalin model, the animals were previously treated (v.o.) with FAcE and FBut (25 and 50 mg/kg), dipyrone (50 mg/kg v.o.), vehicle (control) and morphine (10 mg/kg i.p.). This model is biphasic: 0 - 5 min, phase 1 (neurogenic); and 15 - 25 min, phase 2 (inflammatory). Fr40, FAcE, and FBut fractions showed profiles with a similar yellow band when evaluated by TLC or HPTLC and revealed for flavonoids, which suggests the presence of this class of compounds in the fractions. The orientin, isoorientin, vitexin, and isovitexin flavones were used as standards. Based on the colorations and Rf values, it is possible to suggest that isoorientin and isovitexin are present in EAEm, FAcE, and FBut, while vitexin in EAEm, FBut, and FAq. Regarding the evaluation of antinociceptive action, using the hot plate model, Fr20 was able to increase the latency time by 30 min (25 mg/kg) and by 60 min (25 and 100 mg/kg), and the Fr40 at a dose of 100 mg/kg, in 30 and 60 min. In the formalin model, FAcE (25 mg/kg) showed a reduction in bite and licked time in phase 1 (neurogenic), while FBut reduced it with both doses in this same phase. In phase 2 (inflammatory), FBut reduced bite and lick time only with the 25 mg/kg dose. Concerning the antinociceptive activities observed with the EAEm samples, such activities may be associated with the inhibition of central/peripheral pain mechanisms, mediated by nociceptors activated by thermal and chemical stimuli. In conclusion, the fractionation of EAEm by liquid-liquid partition was reproducible and increased the yield of fractions with antinociceptive action, which allows the study of these fractions to continue. Besides, Fr40, FAcE, and FBut fractions showed phytochemical profiles compatible with flavonoids, which must be associated with the important antinociceptive action observed. |
Palavras-chave: | Echinodorus macrophyllus Nociception Neurogenic inflammation Fractionation Phytochemistry Echinodorus macrophyllus Nocicepção Inflamação neurogênica Fracionamento Fitoquímica |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA::FARMACOLOGIA CLINICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Biociências |
Citação: | MARTINS, Bruna de Paiva. Análise fitoquímica de frações do extrato aquoso de Echinodorus macrophyllus e de seu potencial antinociceptivo. 2020. 82 f. Dissertação (Mestrado em Biociências) – Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18371 |
Data de defesa: | 19-Out-2020 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Biociências |
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Dissertação - Bruna de Paiva Martins - 2020 - Completa | 1,84 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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