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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18600
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | O Medo de Camila: o Grotesco a partir da colonialidade no filme Praça Paris (2018) |
Título(s) alternativo(s): | Camila's fear: the Grotesque starting from coloniality in the film Praça Paris (2018) |
Autor: | Moreira, Roberta Ribeiro ![]() |
Primeiro orientador: | Felippe, Eduardo Ferraz |
Primeiro membro da banca: | Pinto, Carlos Eduardo Pinto de |
Segundo membro da banca: | Aguiar, Carolina Amaral de |
Resumo: | A presente pesquisa propõe a análise da figuração do corpo negro, que associamos com as concepções da categoria estética do Grotesco, empregadas de maneira crítica no filme Praça Paris (2018), de Lúcia Murat, e de que formas esta apresentação desvela permanências da colonialidade na contemporaneidade brasileira. Com base nos intelectuais do grupo Modernidade/Colonialidade entendemos que a modernidade só foi um processo possível para a Europa a partir da colonização na América, e consequentemente, a partir da escravização. Desta forma, os países que outrora foram colônias não experimentaram a modernidade, mas sim a colonialidade. Sendo o Grotesco, no contexto europeu, um produto da modernidade, no Brasil ele se mostra enquanto um produto da colonialidade. Portanto, certas representações do corpo negro que dialogam com o Grotesco, a partir da concepção de corpos enquanto “nós” e os “outros”, foram forjadas durante o período colonial e perpetuadas a partir da colonialidade. Ao serem empregadas de maneira crítica por Lúcia Murat, no filme Praça Paris, estas representações instigam o espectador a perceber as permanências da colonialidade no Brasil contemporâneo e de que maneira esta herança colonial se apresenta a partir do racismo e da branquitude. |
Abstract: | The present research proposes the analysis of the figuration of the black body, which we associate with the conceptions of the aesthetic category of the Grotesque, employed in a critical way in the film Praça Paris (2018), directed by Lúcia Murat, and in which ways this unveils a permanence of coloniality in Brazilian contemporaneity. Based on the intellectuals of the Modernity/Coloniality group we understand that modernity was only possible for Europe as of colonization in America, and consequently, because of enslavement. Thus, the countries that were once colonies did not experience modernity, but coloniality. While the Grotesque, in the European context, is a product of modernity, in Brazil it shows itself as a product of coloniality. Therefore, certain representations of the black body that dialogue with the Grotesque, upon the categorization of bodies as "us" and "others", were established during the colonial period and perpetuated by coloniality. When employed in a critical way by Lúcia Murat in the film Praça Paris, these representations instigate the viewer to perceive the permanence of coloniality in contemporary Brazil and how this colonial heritage presents itself through racism and whiteness. |
Palavras-chave: | Praça Paris (2018) Lúcia Murat Colonialidade Racismo Branquitude Grotesco Grotesque Coloniality Racism Whiteness |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA DO BRASIL COLONIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em História |
Citação: | MOREIRA, Roberta Ribeiro. O medo de Camila: o Grotesco a partir da colonialidade no filme Praça Paris (2018). 2022. 118 f. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18600 |
Data de defesa: | 17-Fev-2022 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em História |
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Dissertação - Roberta Ribeiro Moreira - 2022 - Completa.pdf | 3,53 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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