Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18670
Tipo do documento: | Tese |
Título: | A Geografia de um saquarema: Justiniano José da Rocha e o contexto de construção do Brasil Imperial e de institucionalização de um saber escolar |
Título(s) alternativo(s): | Geography of a saquarema: Justiniano José da Rocha and the context of the development of Imperial Brazil and the institucionalisation of a school knowledge |
Autor: | Corrêa, Márcio Ferreira Nery ![]() |
Primeiro orientador: | Machado, Mônica Sampaio |
Primeiro membro da banca: | Rocha, Genylton Odilon Rêgo da |
Segundo membro da banca: | Machado, Lia Osório |
Terceiro membro da banca: | Sousa Neto, Manoel Fernandes de |
Quarto membro da banca: | Gonçalves, Márcia de Almeida |
Resumo: | Esta tese objetiva apresentar o contexto inicial de institucionalização da Geografia escolar no ensino secundário no Brasil através de um personagem singular da história nacional, que participou direta e ativamente da construção de um projeto de país: Justiniano José da Rocha. Destacam-se neste trabalho o panorama político e os principais debates nos quais esse intelectual se inseriu durante sua atividade militante em prol da causa conservadora (um conservadorismo não apenas moralista, pautado em costumes, mas sobretudo defensor de uma ordem social e política). Ambientado num período decisivo para a manutenção de um Brasil uno e indivisível (genericamente entre os anos pós-abdicação, em 1831, e o chamado “renascer liberal” nos anos 1860; ou mais especificamente o intervalo de tempo correspondente à atividade intelectual de Justiniano, entre 1835 e 1862), propõe-se aqui demonstrar como a Geografia escolar ensinada por Justiniano no Imperial Colégio de Pedro II, na condição de primeiro professor da disciplina naquela Instituição fundada por iniciativa governamental, correspondeu aos anseios do projeto saquarema, então força política hegemônica que atuou prioritariamente para que o Brasil não se fragmentasse política e territorialmente. Defende-se aqui que aquela Geografia ensinada nos bancos escolares do Colégio Pedro II, diferente da alcunha de mnemônica, vazia de sentidos e, portanto, enfadonha, qualidades essas normalmente atribuídas à Geografia escolar dos oitocentos, em verdade era eivada de sentidos convergidos ao propósito de formar os filhos da boa sociedade que constituiriam o “mundo do governo”, isto é, que constituiriam a classe senhorial e, mais especificamente, a classe dirigente do Brasil Imperial. Tratava-se, portanto, de uma Geografia alinhavada a questões que interessavam ao mesmo tempo à constituição e à perpetuação de uma ordem política e social concretizada enquanto projeto de Estado Imperial. |
Abstract: | This thesis aims to present the inicial context of institucionalisation of school geography on the secundary education in Brazil through a unique character of the national history, who directly and actively engaged in the development of a project of country. This work highlights the political background and the main discussions in which Justiniano José da Rocha took part during his militant activity for the conservative cause (a conservativism not just moralistic, based on customs, but most importantly advocate of a social and political order).Set in a long decisive period for the maintenance of a single and indivisible Brazil (generically between the post-abdication years, in 1831, and the so-called “liberal renaissance” in the 1860s; or more specifically in the years of Justiniano’s intellectual activity, between 1835 and 1862), here we propose to demonstrate how the school geography taught by Justiniano in the Imperial Colégio de Pedro II, as the first teacher of the subject in that Institution, founded by government initiative, corresponded to the expectations of the saquarema project, at that period, the hegemonic political force which primarily functioned so that Brazil would not fragment politically and territorially. It is argued here that the geography taught in the benches of Colégio Pedro II, different from the mnemonic alias, was meaningless and, therefore, tedious; qualities normally attributed to the school geography of the 1800s was, in fact, eivated with meanings that converge with the purpose of forming children of the good society which would constitute the "world of government" , that is, would establish the landlord class, being more specific, the ruling class in Imperial Brazil. It represented, therefore, a geography aligned with the interests of both the constitution and perpetuation of a political and social order materialized as an Imperial State project. |
Palavras-chave: | Justiniano José da Rocha Pensamento Geográfico Institucionalização da Geografia Escolar História da Geografia História Territorial do Brasil Brasil Imperial Justiniano José da Rocha Geographical Thinking Institucionalisation of School Geography History of Geography Territorial History of Brazil Imperial Brazil |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Citação: | CORRÊA, Márcio Ferreira Nery. A Geografia de um saquarema: Justiniano José da Rocha e o contexto de construção do Brasil Imperial e de institucionalização de um saber escolar. 2022. 443 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18670 |
Data de defesa: | 8-Abr-2022 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Geografia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese - Márcio Ferreira Nery Corrêa - 2022 - Completo.pdf | 7,07 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.