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Tipo do documento: Dissertação
Título: Transmissibilidade vibratória em mulheres de meia idade submetidas à exercício de vibração de corpo inteiro: estudo em três posições corporais
Título(s) alternativo(s): Transmissibilidade vibratória em mulheres de meia idade submetidas à exercício de vibração de corpo inteiro: estudo em três posições corporais
Autor: Marchon, Renata Marques 
Primeiro orientador: Filho, Mario Bernardo
Primeiro membro da banca: Caputo, Danúbia da Cunha de Sá
Segundo membro da banca: Bergmann, Anke
Resumo: Exercícios de vibração de corpo inteiro (EVCI) devido à transmissão de vibrações mecânicas geradas em plataforma vibratória (PV), para o indivíduo que está em contato com a mesma, mostram efeitos benéficos clínicos em diversas populações. O posicionamento comumente adotado é de pé com pernas fletidas, entretanto, condições limitantes podem requerer adaptações. O objetivo desse estudo foi avaliar a transmissibilidade vertical da vibração mecânica nos joelhos, coluna lombar, esterno e cabeça, de mulheres maiores de 40 anos, em três posições distintas: de pé com semi flexão de joelhos (SQ), e sentado em cadeira com tornozelos em angulação de 45º (SIT) ou perpendicular à PV (PLAT). Trinta voluntárias foram submetidas ao EVCI com frequências de 7,5Hz, amplitude de 2,5mm, com intensidade correspondente de 0,12g, expostas por 10 segundos e repouso em 20 seg, em cada posição. Quatro acelerômetros monoaxiais foram usados na mensuração. A medida de aceleração expressa pelo root mean square (RMS) foi computada para cada sinal, e a transmissibilidade RMS (TRMS) calculada usando relação simples Trms(%)=(RMSCorpo/RMSpv)x100, (RMSCorpo=RMS do acelerômetro do corpo e RMSpv=da PV). Várias respostas relacionadas à segurança (dor, tontura, medo, formigamento e desconforto) foram avaliadas por instrumentos próprios. Trinta mulheres com média de idade de 56 anos, foram selecionadas voluntariamente. Brancas (56%) em sua maioria, não tabagistas (96%) e sedentárias (56%), 73,3% encontravam-se acima do peso (sobrepeso ou obesidade). O EVCI foi percebido como exercício de baixo esforço/fadiga (96,7%) e 40% não referiram qualquer insegurança ou desconforto. Houve perda da TRMS ao longo do corpo, como indicam outros estudos. Foi observado ressonância no segmento de joelhos tando na postura SQ quanto PLAT. Comparando as integrais de aceleração máxima entre todas as condições (regiões do corpo e posturas), as pernas possuíam magnitudes cerca de 9 vezes maiores em comparação com o quadril e este magnitudes de aceleração cerca de quase 3 vezes maiores em comparação com a cabeça. O esterno foi o ponto de menor vibração em todas as posturas. Quanto a vibração da cabeça, PLAT foi a postura mais protetora. A partir dos resultados, foi elaborado protocolo terapêutico. A postura escolhida como mais adequada para realização de EVCI sentado foi a postura SIT, que acarretou pequena vibração de cabeça com menor transmissibilidade e ressonância em joelhos e menor o registro de medo ou tontura.
Abstract: Whole body vibration exercises (WBVE) show beneficial clinical effects in several populations due to the transmission of mechanical vibrations generated on a vibrating platform (VP), for the individual who is in contact with it. The most used posture is standing with a knee semi-flexion, however, disabling clinical conditions may require adaptations. The purpose of this study was to evaluate the vertical transmissibility of mechanical vibration in the knees, lumbar spine, sternum and head, of women over 40 years old, in three different positions: standing with knee-flexion (squatting position, SQ), sitting on a chair with the feet resting on the platform and 45º ankle angle (SIT) or perpendicular to VP (PLAT). Methodology: Thirty volunteers were submitted to WBVE with vibration frequency of 7.5 Hz, amplitude of 2.5 mm, with corresponding intensity of 0.12 g, exposed for 10 seconds and 20 seconds resting, in each position. Four monoaxial accelerometers were used in the measurement. The acceleration measure expressed by the root mean square (RMS) was estimated for each signal, and the transmissibility RMS (TRMS) calculated using simple ratio TRMS (%) = (RMSBody / RMSVP) x100, (RMSBody = RMS of the body accelerometer and RMSVP = from VP). Several safety-related responses (pain, vertigo, fear, tingling and discomfort) were assessed using their own instruments. Results: Thirty women, with an average age of 56 years, were selected voluntarily. Most white (56%), non-smokers (96%) and sedentary (56%), 73.3% were overweight (overweight or obese). WBVE was perceived as a low effort / fatigue exercise (96.7%) and 40% did not report any insecurity or discomfort. There was loss of TRMS throughout the body, as indicated by other studies. Resonance phenomena was observed in the knee segment, both in the SQ and PLAT positions. Comparing the maximal acceleration integrals among all conditions (body regions and postures), the legs had about 9 times higher magnitudes compared with the hip and this magnitudes of acceleration about 3 times higher compared with the head. The sternum was the point of lowest vibration in all postures. Considering head acceleration transmissibility, PLAT represented the safest posture. Conclusions: Based on results, a therapeutic protocol was developed. Posture chosen as most appropriate to perform seated WBVE was SIT posture, recorded less head vibration, smaller transmissibility or resonance knees and less fear or vertigo.
Palavras-chave: Whole body vibration
Accelerometry
Transmissibility
Vibração de corpo inteiro
Acelerometria
Transmissibilidade
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Programa: Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense
Citação: MARCHON, Renata Marques. Transmissibilidade vibratória em mulheres de meia idade submetidas à exercício de vibração de corpo inteiro: estudo em três posições corporais. 2020. 77 f. Dissertação (Mestrado em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense) – Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19026
Data de defesa: 14-Set-2020
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense

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