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Tipo do documento: Dissertação
Título: Autonomia reprodutiva e acesso à informação sobre contracepção de usuárias da atenção básica no contexto da COVID-19
Título(s) alternativo(s): Reproductive autonomy and access to information oncontraception of primary care users in the context of COVID-19
Autor: Batista, Deise Breder dos Santos 
Primeiro orientador: Pereira, Adriana Lenho de Figueiredo
Primeiro membro da banca: Gama, Silvana Granado Nogueira da
Segundo membro da banca: Araújo, Carla Luzia França
Resumo: A autonomia reprodutiva é o poder de decisão e controle de questões relacionadas ao uso de métodos contraceptivos e gravidez. Objetivos: Geral: analisar a relação da autonomia reprodutiva feminina com a disponibilidade de informações sobre contracepção nos serviços da atenção básica à saúde no contexto da pandemia da COVID-19. Objetivos específicos: verificar o nível de autonomia reprodutiva das mulheres usuárias dos serviços da atenção básica à saúde e verificar a associação entre o nível de autonomia reprodutiva dessas mulheres e a disponibilidade das informações acerca da contracepção e do planejamento reprodutivo durante a pandemia da COVID-19. Método:estudo transversal realizado com 386 mulheres residentes no município do Rio de Janeiro, sendo utilizada a amostragem por julgamento. Os critérios de inclusão foram: mulheres entre 18-49 anos, com vida sexual iniciada, usuárias dos serviços de atenção básica à saúde e moradoras do município do Rio de Janeiro. A coleta de dados aconteceu no período de fevereiro a abril de 2021,de modo virtual e presencial. Para a realização da coleta de dados pelo modo virtual realizou-se a divulgação e a captação das participantes por meio de páginas de rede sociais, FacebookeInstagram,edo aplicativoWhatsApp.No modo presencial,essa atividade aconteceu em locais abertos ao público.Utilizou-se questionário via formulário eletrônico e autoaplicável, com questões sobre o perfil sociodemográfico e de saúde reprodutiva, acesso a informações sobre contracepção e planejamento reprodutivo e perguntas da Reproductive Autonomy Scale adaptada para o português brasileiro.Na análise dos dados, aplicaram-se os testes Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis, Wilcoxon, Coeficiente de Correlação de Spearman e regressão linear simples, com nível de significância menor que 5% (p<0,05). Resultados: as mulheres apresentaram bons escores médios para cada subescala de autonomia reprodutiva, com a tomada de decisão, ausência de coerção e comunicação correspondente a 2,66; 3,40 e 3,17 respectivamente. Quanto aos domínios de disponibilidade de informações, o domínio contracepção apresentou média 0,58, próximo à mediana (0,5) e o domínio planejamento reprodutivo apresentou média 0,34, abaixo da mediana (0,5). O domínio comunicação teve correlação com a disponibilidade de informações sobre contracepção (p=0,03), contudo, é uma correlação fraca e positiva (R=0,11). Os efeitos da pandemia da COVID-19 no acesso à unidade básica de saúde tiveram correlação com a ausência de coerção (p=0,02). Na regressão linear simples para cada subescala da autonomia reprodutiva, verificou-se associação positiva entre tomada de decisão e o domínio contracepção e entre ausência de coerção e o domínio contracepção;enquanto entre a tomada de decisão e o domínio planejamento reprodutivo, o efeito da associação foi negativo. O domínio comunicação não apresentou relação com a disponibilidade de informações.Conclusão:as mulheres entrevistadas apresentaram um nível satisfatório para autonomia reprodutiva, a despeito da pandemia da COVID-19 ter prejudicado o acesso à informação na atenção básica. Identificou-se que há associação entre a autonomia reprodutiva e a disponibilidade de informações sobre planejamento reprodutivo nas unidades de atenção básica do SUS.
Abstract: Reproductive autonomy is the power of decision and control of issuesrelated to the use of contraceptivemethods and pregnancy. Objectives: General: to analyze the relationshipbetweenfemale reproductive autonomy and the availability of information oncontraception in primary health care services in the context of the COVID-19 pandemic. Specificobjectives are: verify the level of reproductive autonomy of womenusers of primary health care services and verify the associationbetween the level of reproductive autonomy of thesewomen and the availability of information aboutcontraception and reproductive planning during COVID-19 pandemic. Method:cross-sectional study with 386 women living in the city of Rio de Janeiro, using trialsampling. The inclusioncriteria were: womenaged 18-49, with sexual lifebegun, users of primary health care services and residents of the city of Rio de Janeiro. Data collection tookplacebetweenFebruary and April 2021, in a virtual and face-to-face way. To carry out data collection by virtual modetookplace the dissemination and capture of participants through social network pages, Facebook and Instagram, and the Whatsappapplication. In the face-to-face mode this activitytookplace in places open to the public. A questionnairewas used via an electronic and self-administeredform, withquestionsonsociodemographic and reproductive health profiles, access to information oncontraception and reproductive planning, and questionsfrom the Reproductive Autonomy Scale adapted to BrazilianPortuguese. In the data analysis, the Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis, Wilcoxon, Spearman’sCorrelationCoefficient and simple linear regression tests were applied, with a significancelevellowerthan 5% (p<0.05). Results:womenhadgoodmean scores for eachsubscale of reproductive autonomy, withdecisionmaking, absence of coercion and communication corresponding to 2.66; 3.40 and 3.17 respectively. Regarding the domains of availability of information, the contraceptiondomain presented mean 0.58, close to the median (0.5), and the reproductive planning domain presented mean 0.34, below the median (0.5). The communication domainwascorrelatedwith the availability of information oncontraception (p=0.03), however, it is a weak and positive correlation (R=0.11). The effects of the COVID-19 pandemiconaccess to the basic health unit were correlatedwith the absence of coercion (p=0.02). In the simple linear regression for eachsubscale of reproductive autonomy, therewas a positive associationbetweendecision-making and contraceptiondomain and betweenabsence of coercion and contraceptiondomain. Whilebetweendecision-making and the reproductive planning domain, the effect of the associationwas negative. The communication domainwasnotrelated to the availability of information. Conclusion:the womeninterviewed presented a satisfactorylevel for reproductive autonomy, despite the COVID-19 pandemichavingimpairedaccess to information in primary care. It wasidentifiedthatthere is na associationbetween reproductive autonomy and the availability of information on reproductive planning in SUS primary care units.
Palavras-chave: Reproduction
Personal autonomy
Access to information
Women health
Reproductive health
Reprodução
Autonomia pessoal
Acesso à informação
Saúde da Mulher
Saúde reprodutiva
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
Programa: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Citação: BATISTA, Deise Breder dos Santos. Autonomia reprodutiva e acesso à informação sobre contracepção de usuárias da atenção básica no contexto da COVID-19.2022. 132f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19078
Data de defesa: 26-Abr-2022
Aparece nas coleções:Mestrado em Enfermagem

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