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Tipo do documento: Tese
Título: Treinamento misto em circuito: estresse fisiológico e seus efeitos sobre a rigidez arterial em indivíduos com histórico de acidente vascular cerebral.
Título(s) alternativo(s): Mixed circuit training: physiological strain and arterial stiffness effects in people after stroke.
Autor: Michalski, André da Cunha 
Primeiro orientador: Cunha, Felipe Amorim da
Primeiro membro da banca: Silva, Nádia Souza Lima da
Segundo membro da banca: Borges, Juliana Pereira
Terceiro membro da banca: Ferreira, Arthur de Sá
Quarto membro da banca: Sant Anna Junior, Mauricio de
Resumo: A tese se divide em dois estudos que tratam do estresse fisiológico do treinamento misto em circuito (TMC) e dos seus efeitos sobre a rigidez arterial em indivíduos com histórico de acidente vascular cerebral (AVC). Objetivos do estudo de estresse fisiológico: (i) investigar a intensidade (%FCR e %VO2R) e o dispêndio energético (kcal) induzidos por uma única sessão de TMC; (ii) investigar a reprodutibilidade teste-reteste das variações dessas medidas após duas sessões de TMC. Objetivos do estudo de efeitos sobre a rigidez arterial: (i) investigar os efeitos de uma sessão de TMC sobre as variáveis laboratoriais de rigidez arterial (VOP, CA e IR1,2) e sobre o AASI-24h; (ii) investigar a reprodutibilidade teste-reteste das variações das medidas de rigidez arterial após duas sessões de TMC. Sete participantes (58 ± 12 anos) realizaram um TCPE, uma sessão controle sem exercício (CTL) e duas sessões de TMC em dias separados, em uma ordem contrabalanceada randomizada. O TMC incluiu 3 circuitos de 10 exercícios resistidos em intensidade de 15 repetições máximas, com cada exercício resistido intercalado por 45 s de caminhada. Os gases expirados foram coletados durante e por mais 40 min após CTL e TMC. A velocidade da onda de pulso braquial-radial (br-PWV), a complacência da artéria radial (AC) e o índice da primeira onda de reflexão (RI1,2) foram avaliados 10 min antes e 60 min após CTL e TMC. O índice de rigidez arterial ambulatorial (AASI) foi calculado a partir da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em 24 horas de recuperação. Resultados do estudo de estresse fisiológico: As médias do %VO2R (1º TMC: 51,1%, P=0,037; 2º TMC: 54,0%, P=0,009) e do %FCR (1º TMC: 66,4%, P=0,007; 2º TMC: 67,9%, P=0,010) ultrapassaram a intensidade mínima recomendada de 40%. Na 1ª e 2ª sessões de TMC, tanto o %VO2R (P=0,586 e 0,987, respectivamente), quanto o %FCR (P=0,681 e 0,237, respectivamente) não foram significativamente diferentes de seus valores correspondentes ao limiar ventilatório. A média do dispêndio energético líquido total excedeu significativamente o dispêndio energético mínimo recomendado na 1ª (191 kcal, P=0,048) e na 2ª (201 kcal, P=0,023) sessões de TMC. A reprodutibilidade teste-reteste para %FCR, %VO2R e dispêndio energético foi excelente (ICC2,1: 0,92-0,97). Resultados do estudo de efeitos sobre a rigidez arterial: Comparadas a CTL, após 60 min de recuperação da 1ª e 2ª sessões de TMC, valores mais baixos foram observados para br-PWV (diferença média = -3,9 e -3,7 m/s, respectivamente, P < 0,01; ICC2,1 = 0,75) e RI1,2 (diferença média = -16,1 e -16,0 %, respectivamente, P < 0,05; ICC2,1 = 0,83), concomitante a maior CA (diferença média = 1,2 e 1,0 ×10)-6 cm5/dina, respectivamente, P < 0,01; ICC2,1 = 0,40). O AASI-24h reduziu após 1ª e 2ª sessões de TMC vs. CTL (diferença média = -0,32 e -0,29 unidades, respectivamente, P < 0,001; ICC2,1 = 0,64). Conclusões: O TMC induz intensidades de exercício e dispêndio energético recomendados para melhorar a aptidão física relacionada à saúde em indivíduos com histórico de AVC e essas respostas demonstraram excelente reprodutibilidade teste-reteste. Uma única sessão de TMC reduz a rigidez arterial durante as fases de recuperação laboratorial (60 min) e ambulatorial (24 h) nessa população, com reprodutibilidade teste-reteste moderada a alta.
Abstract: This thesis is composed of two studies addressing the mixed circuit training (MCT) physiological strain and its effects on arterial stiffness in people after stroke. The physiological strain study aims: (i) to investigate the intensity (%HRR and %VO2R) and energy expenditure (kcal) induced by a single MCT bouts; (ii) to investigate the between-day reproducibility of the variations of the measurements after the MCT bouts. Effects on arterial stiffness study aims: (i) to investigate the effects of a MCT bout on the laboratory variables of arterial stiffness and on the ambulatory arterial stiffness index (AASI); (ii) to investigate the between-day reproducibility of the variations of arterial stiffness measurements after MCT bouts. Seven participants (58 ± 12 yr) performed a CPET, a non-exercise control session (CTL), and two bouts of MCT on separate days in a randomized counterbalanced order. The MCT included 3 circuits of 10 resistance exercises at 15-repetition maximum intensity, with each set of resistance exercise interspersed with 45-s of walking. Expired gases were collected during the MCT and CTL and for 40 min afterwards. Brachial-radial pulse wave velocity (br-PWV), radial artery compliance (AC) and reflection index (RI1,2) were assessed 10 min before and 60 min after CTL and MCT. AASI was calculated from 24-h recovery ambulatory blood pressure monitoring. Results from the physiological strain study: Mean %VO2R (1st MCT: 51.1%, P=0.037; 2nd MCT: 54.0%, P=0.009) and %HRR (1st MCT: 66.4%, P=0.007; 2nd MCT: 67.9%, P=0.010) exceeded the recommended minimum intensity of 40%. Both %VO2R (P=0.586 and 0.987, respectively) and %HRR (P=0.681 and 0.237, respectively) during the 1st and 2nd bouts of MCT were not significantly different to their corresponding GET values. Mean net total energy expenditure significantly exceeded the minimum recommend energy expenditure in the 1st (192 kcal, P=0.048) and 2nd (201 kcal, P=0.023) bouts of MCT. Between-day reproducibility for %HRR, %VO2R, and energy expenditure were excellent (ICC2,1: 0.92-0.97). Results from the effects on arterial stiffness study: Compared to CTL, at 60 min of recovery from the 1st and 2nd bouts of MCT, lower values were observed for br-PWV (mean diff = -3.9 and -3.7 m/s, respectively, P < 0.01; ICC2,1 = 0.75) and RI1,2 (mean diff = -16.1 and -16.0 %, respectively, P < 0.05; ICC2,1 = 0.83) concomitant with higher AC (mean diff = 1.2 and 1.0 × 10-6 cm5/dyna, respectively, P < 0.01; ICC2,1 = 0.40). The 24-h AASI was reduced after bouts of MCT vs. CTL (1st and 2nd bouts of MCT vs. CTL: mean diff = -0.32 and -0.29 units, respectively, P < 0.001; ICC2,1 = 0.64). Conclusions: MCT elicit exercise intensities and energy expenditures recommended for improving health-related fitness in people after stroke and these responses demonstrated excellent between-day reproducibility. A single bout of MCT reduces arterial stiffness during laboratory (60 min) and ambulatory (24 h) recovery phases in this population with moderate-to-high between-day reproducibility.
Palavras-chave: Stroke
Circuit-based exercise
Energy metabolism
Vascular stiffness
Reproducibility of results
Acidente vascular cerebral
Exercício físico
Metabolismo energético
Rigidez vascular
Reprodutibilidade dos testes
Exercícios em circuitos
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Citação: MICHALSKI, André da Cunha. Treinamento misto em circuito: estresse fisiológico e seus efeitos sobre a rigidez arterial em indivíduos com histórico de acidente vascular cerebral. 2022. 156 f. Tese (Doutorado em Ciências do Exercício e Esporte) - Instituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19124
Data de defesa: 15-Dez-2022
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências do Exercício e do Esporte

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