Criação: instinto de morte e futuro

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Tipo do documento:	Dissertação
Título:	Criação: instinto de morte e futuro
Título(s) alternativo(s):	Creation: death instinct and future
Autor:	Teixeira, Diogo
Primeiro orientador:	Schöpke, Regina Helena Sarpa
Primeiro membro da banca:	Damasceno, Verônica Miranda
Segundo membro da banca:	Bruno, Mario
Resumo:	Esta dissertação parte da premissa de que todo ato criativo é, no seu limite, a constituição de blocos espaços-tempos, afirmação explanada por Gilles Deleuze no texto “O ato de criação?” de 1987. Diante desse ponto de ancoragem filosófica, remontamos à produção deleuziana sobre a relação do tempo com a criação, marco iniciado pelas sínteses da repetição, especificamente, sobre a relação do novo com o futuro (terceira síntese do tempo). O objetivo da dissertação é afirmar que toda criação do novo é um elemento temporal, associado ao futuro e à morte (Tânatos), junto à vida. Com relação à criação do novo perante o futuro, tocamos na relação de um novo princípio transcendental, Tânatos (a morte), como anulação da forma do ego (EU) e explicação da diferença, na extensão. Para o desenvolvimento do trabalho, utilizamos interlocutores do campo da psicanálise (Sigmund Freud e Jacques Lacan), tal como da filosofia (David Hume, Henri Bergson, Pierre Klossowski e Friedrich Nietzsche), na proposta do tempo, ilustrado pela figura de círculos até o descentramento do mesmo, vislumbrado no futuro. Primeiramente, apresentaremos a conceitualização dos campos (ciência, arte e filosofia) na relação com o tempo presente em “O que é a filosofia?”, de Gilles Deleuze. Posteriormente, apresentamos os três pilares presentes na constituição de Deleuze sobre o tempo: a fundação (o presente), o fundamento (o passado) e a insuficiência do futuro. No segundo momento, associaremos os dois princípios do psiquismo inconsciente que operaram no ser humano, o prazer e a morte, presentes na produção da psicanálise freudiana, ao sadismo e ao masoquismo. Por fim, no momento de conclusão da dissertação, apresentaremos, na relação da terceira síntese do tempo, o futuro como o mecanismo do eterno retorno nietzschiano - instante da eliminação do idêntico na produção do novo, e a morte como a demonstração da diferença no regime do espaço.
Abstract:	This dissertation starts from the premise that every creative act is, at its limit, the constitution of space-time blocks, a statement explained by Gilles Deleuze in the text “The act of creation” from 1987. ,We traced the Deleuzian production on the relationship between time and creation, a landmark initiated by the syntheses of repetition, specifically, on the relationship between the new and the future (third synthesis of time). The objective of the dissertation is to affirm that all creation of the new is a temporal element, associated with the future and death (Tânatos), together with life. Regarding the creation of the new in the face of the future, we touch on the relationship of a new transcendental principle, Thanatos (death), as the annulment of the ego's form (I) and the explanation of the difference, in the extension. For the development of the work, we used interlocutors from the field of psychoanalysis (Sigmund Freud and Jacques Lacan), as well as from philosophy (David Hume, Henri Bergson, Pierre Klossowski and Friedrich Nietzsche), in the proposal of time, illustrated by the figure of circles until the decentering of the even envisioned in the future. First, we will present the conceptualization of the fields (science, art and philosophy) in relation to the present time in “What is philosophy?”, by Gilles Deleuze. Subsequently, we present the three pillars present in Deleuze's constitution on time: the founding (the present), the foundation (the past) and the insufficiency of the future. In the second moment, we will associate the two principles of the unconscious psyche that operated in the human being, pleasure and death, present in the production of Freudian psychoanalysis, to sadism and masochism. Finally, at the moment of conclusion of the dissertation, we will present, in the relation of the third synthesis of time, the future as the mechanism of the Nietzschean eternal return - moment of elimination of the identical in the production of the new, and death as the demonstration of the difference in the regime of space.
Palavras-chave:	Creation Time Death Unconscious Repetition New Sadism Masochism Criação Tempo Morte Inconsciente Repetição Novo Sadismo Masoquismo
Área(s) do CNPq:	CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::HISTORIA DA FILOSOFIA
Idioma:	por
País:	Brasil
Instituição:	Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição:	UERJ
Departamento:	Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa:	Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Citação:	TEIXEIRA, Diogo. Criação: instinto de morte e futuro. 2022. 97 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Tipo de acesso:	Acesso Aberto
URI:	http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19193
Data de defesa:	9-Mai-2022
Aparece nas coleções:	Mestrado em Filosofia

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Dissertação - Diogo Teixeira - 2022 - completo.pdf		832,39 kB	Adobe PDF	Baixar/Abrir Pré-Visualizar ×

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