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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19453
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Um fazer sensível no campo do trabalho: caminhos possíveis de uma pesquisa localizada |
Título(s) alternativo(s): | A sensitive doing in the field of work: possible paths of a localized research |
Autor: | Vieira, Monique Cristina da Silva Louzada ![]() |
Primeiro orientador: | Quadros, Laura Cristina de Toledo |
Primeiro membro da banca: | Prestrelo, Eleonôra Torres |
Segundo membro da banca: | Cavanellas, Luciana Bicalho |
Resumo: | Na sociedade do capital, somos o que produzimos, ou seja, somos aquilo com o que trabalhamos. O capitalismo flexível surge com a promessa de autorrealização e espaço para autenticidade, ao passo que apresenta novas competências comportamentais que compõem um modelo esperado de ser no campo do trabalho. Esse cenário intensifica as expectativas sobre trabalhadores e trabalhadoras, e produz um movimento paradoxal entre as contribuições sociais do trabalho e as imposições a serem correspondidas, a partir do qual o sofrimento e até o adoecimento se fazem presentes. Dialogando com autores como Dejours (2007;2017) e Byung-Chul Han (2017), entre outros, esta dissertação parte desse paradoxo, buscando discutir seus impactos no sofrimento e nos modos de ser de trabalhadores e trabalhadoras. Esta pesquisa é construída, portanto, a partir de inquietações encontradas tanto na minha trajetória como trabalhadora quanto na minha atuação como profissional da área de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas, que nascem na escuta de sofrimentos do campo do trabalho. Tendo como proposição metodológica a ciência do feminino defendida por Iabelle Stengers (1989) e outras autoras, a Teria Ator Rede de Bruno Lattour (2012) e o PesquiarCOM da autora Márcia Moraes (2010), este trabalho foi desenvolvido como um processo de feitura entre e com os atores encontrados no campo, a luz de um conhecimento localizado, que abandona a busca por neutralidade e deixa aparecer as hesitações e as afetações encontradas. Seguimos os atores do campo através de suas narrativas acerca de vivências laborais e tecemos uma pesquisa de modo artesanal (QUADROS, 2015) pelas histórias e afetações encontrados no campo, reconhecendo a escuta como uma prática de cuidado de um fazer sensível que habita tensões e se compromete com as diferentes formas de sentir e existir no campo do trabalho. |
Abstract: | In the Capitalist society, we are what we produce. That is to say, we are that which we work with. Flexible Capitalism emerges with the promise of self-fulfillment and room for authenticity, while presenting new behavioral skills which make up an expected model of being in our fields of work. This scenario intensifies expectations about workers and produces a paradoxical movement: if, on the one hand, there are social contributions from work, on the other, there are impositions on how to perform. These contradictory feelings might end up causing suffering and illness. In dialogue with authors such as Dejours (2007;2017) and Byung-Chul Han (2017), among others, this thesis starts from this paradox, seeking to discuss its impacts on workers' suffering and ways of being. The starting point of this research lies in the concerns, found both in my own history as a worker, as well as in my performance as a professional in the Human Resources area, which stem from listening to workers' stories in their fields. The methodological approach adopted in this research is based on the science of the feminine defended by Isabelle Stengers (1989) and other authors, on Bruno Latour’s Actor Network Theory (2012) and on PesquisarCOM by Márcia Moraes (2010). This work was developed as a process of creation with and among the actors found in the research field, considering a localized knowledge, which abandons the search for neutrality and allows for hesitation and the impact the research field itself produces on the researcher. The field actors are followed through their narratives about their work experiences, which are then woven into a tailor-made research (QUADROS, 2015), recognizing listening as the practice of a “sensitive doing” that inhabits tensions and is committed to the different ways of feeling and existing in the field of work. |
Palavras-chave: | Work Suffering Sensitive doing Science of the feminine Actor-network theory Trabalho Sofrimento Fazer sensível Ciência do feminino Teoria ator-rede |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Citação: | VIEIRA, Monique Cristina da Silva Louzada. Um fazer sensível no campo do trabalho: caminhos possíveis de uma pesquisa localizada. 2021. 89 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) – Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19453 |
Data de defesa: | 22-Out-2021 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Psicologia Social |
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Dissertação - Monique Cristina da Silva Louzada Vieira - 2021 - Completa.pdf | 728,77 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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