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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19481
Tipo do documento: Tese
Título: Imaginário, subjetividade e hegemonia no pensamento pós-marxista: contribuição para uma renovação teórica da análise política
Título(s) alternativo(s): Imaginary, subjectivity and hegemony in post-Marxist thought: contribution for a theoretical renewal of political analysis.
Autor: Bedê, Francisco Julião Marins 
Primeiro orientador: Silva, José Maurício Castro Domingues da
Primeiro membro da banca: Marzochi, Samira Feldman
Segundo membro da banca: Souza, Luiz Gustavo da Cunha de
Terceiro membro da banca: Gonçalves, Guilherme Leite
Quarto membro da banca: Cassimiro, Paulo Henrique Paschoeto
Resumo: A tese apresenta uma reflexão a partir do campo da teoria social geral, tendo como objeto central a relação entre imaginário, subjetividade e hegemonia no pensamento pós- marxista. Consideramos como tradição ou corrente pós-marxista aquele conjunto de autores que, fortemente influenciados pela psicanálise e pela “virada linguística” na filosofia durante a segunda metade do século XX, partiram do marxismo rumo à elaboração de modelos teóricos voltados para elucidar o papel da subjetividade e dos universos simbólicos na criação das formas de vida social e na construção das dinâmicas política. Desta tradição, três autores destacam-se como especialmente relevantes: Cornelius Castoriadis, Ernesto Laclau e Slavoj Žižek. A reflexão empreendida consiste em tomar o conceito de imaginário de Castoriadis como eixo-central que organiza a presente discussão, destacando a sua importância para a produção de avanços e inovações no campo da teoria social e da análise política e, ao mesmo tempo, apontando os seus impasses e limitações. O argumento principal é que o conceito de imaginário deve ser pensado em diálogo com a noção de hegemonia, o que permitiria sanar as suas inconsistências, contribuindo para a sua efetiva mobilização no âmbito da análise social e política. Para isso, discutiremos a relação entre o imaginário e o carácter processual do mundo social, tendo como base o conceito subjetividade coletiva elaborado pelo sociólogo brasileiro José Domingues. Em seguida, adentramos a temática da relação entre imaginário e política, na qual o foco é a noção de hegemonia originalmente elaborada por Gramsci e posteriormente desenvolvida no seio da tradição pós-marxista por autores como Laclau e Žižek. Na esteira desse debate, avanço uma reflexão com base no conceito de ideologia de Žižek, propondo um modelo sintético sobre como pensar o imaginário a partir das relações hegemonia, indicando também um potencial caminho de inovação para a análise política com base na temática pouco explorada da duplicidade do imaginário, isto é, do papel estruturante do seu componente não-simbolizado / não-publicizado.
Abstract: The thesis presents a reflection on the field of general social theory, having as its central object the relationship between imaginary, subjectivity, and hegemony in post-Marxist thought. We consider post-Marxism as the tradition or current composed of authors who, strongly influenced by psychoanalysis and the “linguistic turn” in philosophy during the second half of the 20th century, departed from Marxism towards the elaboration of theoretical models aimed at elucidating the role of subjectivity and symbolic universes in the creation of forms of social life and the construction of political dynamics. From this tradition, three authors stand out as especially relevant: Cornelius Castoriadis, Ernesto Laclau, and Slavoj Žižek. The reflection undertook consists of starting from Castoriadis' concept of the imaginary as the central axis that organizes the present discussion, highlighting its importance to produce advances and innovations in the fields of social theory and political analysis and, at the same time, pointing out its impasses and limitations. The main argument is that the concept of the imaginary must be thought of in dialogue with the notion of hegemony, which would make it possible to remedy its inconsistencies, contributing to its effective mobilization within the scope of social and political analysis. For this, we will discuss the relationship between the imaginary and the processual nature of the social world, taking as a reference the concept of collective subjectivities formulated by the Brazilian sociologist José Domingues. Then, we enter the theme of the relationship between the imaginary and politics, in which the focus is the notion of hegemony originally elaborated by Gramsci and later developed within the post-Marxist tradition by authors such as Laclau and Žižek. From this debate, I advance a reflection based on Žižek's concept of ideology, proposing a synthetic model on how to think the imaginary from the hegemony, also indicating a potential path of innovation for political analysis based on the little-explored theme of the duplicity of the imaginary, that is, the structuring role of its non-symbolized / non-publicized component.
Palavras-chave: Imaginary
Subjectivity
Hegemony
Post-marxism
Social theory
Politics
Imaginário
Subjetividade
Hegemonia
Pós-marxismo
Teoria social
Política
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Programa: Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Citação: BEDÊ, Francisco Julião Marins. Imaginário, subjetividade e hegemonia no pensamento pós-marxista: contribuição para uma renovação teórica da análise política. Orientador: José Maurício Castro Domingues da Silva. 2022. 165 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Instituto de Estudos Sociais e políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19481
Data de defesa: 21-Mar-2022
Aparece nas coleções:Doutorado em Sociologia

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