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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19501
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Mobilidade ocupacional e qualidade de vida entre funcionários de uma Universidade no Rio de Janeiro: o estudo pró-saúde |
Título(s) alternativo(s): | Occupational mobility and quality of life among brazilian civil servants: the pró-saúde study |
Autor: | Moreno, Arlinda Barbosa ![]() |
Primeiro orientador: | Faerstein, Eduardo |
Primeiro coorientador: | Lopes, Claudia de Souza |
Primeiro membro da banca: | Costa-Ribeiro Filho, Carlos Antonio |
Segundo membro da banca: | Coutinho, Evandro da Silva Freire |
Terceiro membro da banca: | Bastos, Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro |
Quarto membro da banca: | Werneck, Guilherme Loureiro |
Resumo: | Objetivos: Investigar as assoc,açoes entre: Arligo 1: as variáveis sociodemográficas idade, raça/etnia, nível educacional, renda familiar per capita e ocupação atual e qualidade de vida de funcíonários técnico-administrativos. Artigo 2: mobilidade ocupacional intrageracional e total e qualidade de vida entre funcionários técnico-administrativos. Metodologia: Desenho de Estudo: Estudo de corte transversal, em participantes das Fases I e 2 do Estudo Pró-Saúde. Local: Universidade no Rio de Janeiro. População de Estudo: 3.251 funcionários técnico-administrativos entre 24 e 70 anos. Instrumentos: Questionários multidimensionais autopreenchíveis aplicados por pessoal treinado, incluindo o WHOQOL-Bref (questionário da OMS - Organização Mundial de Saúde para avaliação da qualidade de vida subjetiva, também de forma multidimensional, com 26 itens, sendo dois itens globais e os demais pertencentes a quatro domínios de qualidade de vida - tisico, psicológico, relações sociais e meio ambiente). Análise: Regressão linear multivariada, avaliando as associações independentes entre: Artigo 1: as covariadas idade, raça/etnia, nível educacional, renda familiar per capita e ocupação atual os escores dos domínios e questões globais de qualidade de vida mensurados pelo instrumento WHOQOL-Bref (variáveis dependentes), estratificada por sexo. Artigo 2: as categorias de mobilidade ocupacional intrageracional e total (ascendente, descendente e imobilidade) e os escores dos domínios e questões globais de qualidade de vida mensurados pelo instrumento WHOQOL-Bref (variáveis dependentes), ajustadas para as covariadas idade, raça/etnia, nível educacional e renda familiar per capita, estratificada por sexo. Resultados: Arlígo J: Idade: homens tenderam a relatar, com a idade, escores positivos de qualidade de vida para o domínio meio ambiente, acontecendo o inverso para as mulheres. Mulheres apresentaram coeficientes estatisticamente significativos e positivos no domínio psicológico e na questão sobre qualidade de vida global. Raça/etnia: no domínio fisico, psicológico e relações sociais, homens pretos relataram melhores condições de qualidade de vida em relação aos da raça/etnia branca, acontecendo o mesmo para homens pardos no domínio fisico. Para as mulheres pretas, o domínio meio ambiente apresentou coeficiente estatisticamente significativo e negativo, revelando comportamento inverso ao observado para os homens. Escolaridade: homens com até lo. grau expressaram melhores condições de qualidade de vida no domínio relações sociais, comparativamente àqueles com nível universitário ou pós-graduado. Renda familiar per capita: apresentou maior número de associações estatisticamente significativas em todos os domínios, expressando escores, tanto para homens quanto para mulheres, negativos em relação à categoria "acima de seis salários mínimos". Ocupação atual: sempre que estatisticamente significativa, apresentou coeficientes de regressão linear que expressaram escores negativos em relação à categoria de referência "profissionais", podendo-se, na maior parte das ve7.es, observar um gradiente inverso. Ou seja, quanto mais baixo o escore sobre qualidade de vida, mais elementar a ocupação do respondente. Artigo 2: Foi encontrada associação positiva entre mobilidade intrageracional ascendente e escores de qualidade de vida para: a) os domínios físico, psicológico e de relações sociais, para os homens; e b) o domínio meio ambiente, para as mulheres. Na mobilidade total ascendente, as mulheres apresentaram associações negativas para todos os domínios, em contrapartida ao que foi encontrado para os homens. Quando ambos os tipos de mobilidade foram cotejados, encontraram-se padrões que indicaram, para mobilidade ascendente, associações positivas para homens, sendo os padrões apresentados para mulheres completamente inversos: enquanto que para mobilidade intrageracional encontraram-se associações positivas, para mobilidade total houve associações negativas. Situação semelhante pôde ser constatada quando foram cotejadas mobilidade intrageracional e total descendentes. Tais achados parecem apontar para efeitos positivos da mobilidade intrageracional para as mulheres, em contraposição aos achados da mobilidade total. Conclusões: Artigo 1: Características sociodemográficas impactaram de maneira díferenciada os domínios de qualidade de vida mensurados, sendo encontrados padrões diversos de qualidade de vida subjetiva entre homens e mulheres. Para os homens, idade, raça/etnia preta e nível educacional até 1o. grau foram características sociodemográficas que impactaram positivamente a maioria dos domínios de qualidade de vida, acontecendo, para as mulheres, situação inversa. Renda familiar per capita e ocupação atual impactaram negativamente escores de qualidade de vida masculinos e femininos, e apresentaram gradiente inverso em relação às categorias de referência ("acima de seis salários mínimos" e "profissionais", respectivamente, para renda familiar per capita e para ocupação atual). Além disso, renda familiar per capita apresentou os coeficientes de regressão de maiores magnitudes em relação à categoria de referência, destacando-se como a característica sociodemogràfica de maior impacto sobre as dimensões de qualidade de vida. Artigo 2: Homens e mulheres apresentaram padrões de mobilidade ocupacional diferenciados. Os efeitos da mobilidade intrageracional ascendente foram positivos tanto para homens quanto para mulheres, porém de maior magnitude no domínio fisíco, psicológico e de relações sociais, para o sexo masculino, enquanto que, para o sexo feminino o domínio meio ambiente se apresentou com magnitude elevada. Em relação à mobilidade total, homens apresentaram, para mobilidade ascendente, escores positivos para o domínio físico, psicológico e de relações sociais, enquanto que mulheres apresentaram escores negativos para todos os domínios, em relação à categoria imobilidade. |
Abstract: | Objectives: To investigate among Brazilian civil servants associations between: Paper 1: sociodemographíc variables (age, racelethn ic group, education, family income per capita and current occupation) and quality of life. Paper 2: intragenerational and total occupational mobility and quality of life. Jllethods: Design: a cross sectional analysis of Phase 1 (1999) and Phase 2 (2001) data 2 data (1999).from the longitudinal Pró-Saúde Study. Setting: University campuses in Rio de Janeiro, Brazil. Participants: 3,251 non.faculty civil servants, aged 24-70 years. Instruments: Multidimensional questionnaires self-administered including the WHO QOL-Bref (an abbreviated version ofthe WHOQOL-/00 a WHO • World Health Organization Quality of Li/e Questionnaire). It produces scores for four domoins related to quality of life: physical health, psychological, social relationships and environment. It al so includes one facet on overall quality of life and general health. Analysls: Multivariate linear regression assessing independent associations between: Paper 1: the covariates age, racelethnic group, education, family income per capita and current occupation and domains and global questions scores of quality of life measured by the WHOQOL-Bref (dependent variables), stratifled by sex. Paper 2: categories of intragenerational and total occupational mobility (upward, downward and stable}, adjusted to the covariates age, racelethnicíty, education and family income per capita and domains and global questions scores of quality of life measured by the WHOQOL -Bref (dependent variables), stratified by sex. Results: Paper 1: Age: Men tended to repor/, wilh age, posilive scores of quality of life for lhe environment domain, women tended to lhe opposite. Women presented coefficients statistically significam and positives to psycho/ogica/ domain and overa/l quality of life. Race/ethnicity: as for the physical, psychological and social relationships domains, black men reported better conditions for quality of life than while men, the same for mula/los in physical domain. As for black women, environment domain presented coefficients statistically signiflcant and negative s, revealing lhe opposite for men. Education: men with education up to prima,y school expressed better quality of life ln social relationships domain, comparatively to those wilh college or posl -graduation. Family income per capita: presented higher number s of associations which were stalistically signiflcant in ali domains. expressing scores. as much for men as for women, worse than those catego,y "over six mínimum wages ". Current occupation: whenever stalistically signiflcant, presented coefficients of linear regression which expressed negative scores in relation to lhe catego,y ''professionals ", where there was sometunes inverse gradients. Paper 2: There was a positive association between upward intrageneratíonal mobility and scores of quality of life to: a) physical, psychological and social relationships domains, for men; and b) environment domain, for women. On total upward mobility, women presented negative association for ali the domains, on lhe other hand of those for men. When both types of mobifity were compared, there were standards which indicated, for upward mobility, positive associations for men, being the standards for women completely inverse: while there were positive associatlons for intragenerational mobility, there were negative associations for total mobility. Similar occurrence could be verified when compared downward intrageneratlonal and total mobi/ity. These events point out to lhe positive elfects of intrageneralional mobility for women, in opposition to the total mobility findings. Conclusions: Paper 1: Sociodemographic characteristics had impacted ln a different way the domains of quality of life, where there were distinct standards for subjective quality of life between men and women. As for men, age, racelethnicity and education up to prima,y school were lhe sociodemographlc characteristícs whích had a positive unpact on mos/ domains of qualíty of life, while inverse facts occurred to women. Family income per capita and current occupatlon had a negative elfect on the scores of quality of life for men and women and presented inverse gradients in relation to the reference categories ("over six minunum wages" and ''professionals"). Besides, family income per capita presented higher coefficients of regression in relation to the reference category, standing ou/ as the sociodemographic characterlslic which mos/ impacted on the quality of life dimensiona. Paper 2: Men and women presented dislinct standards of quality of life. The ejfects of the upward intragenerational mobility were positive both for men and women, yet with greater magnitude on physical, psychological and social relationshíps domains for men; as for women, environment was the domaín which was greater ín magnitude. ln re/ation to the total mobi/íty, men presented, on upward mobility, positive scores for physíca/, psychological and social relationships domains, while women presented negative scores for a/l the domains in relation to the category ímmobility. |
Palavras-chave: | Mobilidade profissional Mobilidade social Qualidade de vida no trabalho Qualidade de vida Occupational mobility Quality of life |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Citação: | MORENO, Arlinda Barbosa. Mobilidade ocupacional e qualidade de vida entre funcionários de uma Universidade no Rio de Janeiro: o estudo pró-saúde. 2004. 193 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19501 |
Data de defesa: | 12-Mar-2004 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Saúde Coletiva |
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