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Tipo do documento: Tese
Título: Nietzsche e a arte de ensinar Filosofia como linguagem criadora para a vida
Título(s) alternativo(s): Nietzsche and the art of teaching philosophy as a language that creates for life
Autor: Couto, Rita de Cassia Santos 
Primeiro orientador: Cunha, Maria Helena Lisboa da
Primeiro membro da banca: Dias, Rosa Maria
Segundo membro da banca: Barrenechea, Miguel Angel de
Terceiro membro da banca: Oliveira, Luis César Fernandes de
Quarto membro da banca: Pinto, Felipe Gonçalves
Quinto membro da banca: Bocayuva, Izabela Aquino
Resumo: Este trabalho tem como propósito analisar o uso da palavra como “ferramenta” para ensinar Filosofia. A escrita circula entre três caminhos inerentes a vida: pensar, sentir e agir. O tema é a arte de ensinar Filosofia. O objetivo é de refletir sobre o desafio de ensinar Filosofia por meio de uma linguagem que estimule o pensar por si, provoque “novos” pensamentos a “boas” ações diante das circunstâncias da vida. Essa linguagem representa o dizer filosófico em prol da transformação de si. Isso ocorre quando há uma tensão desse dizer entre a formalidade e a criatividade. Essa tensão representa um “jogo” no enfrentamento das forças da linguagem “prisioneira” pela razão a qualquer custo e das forças da linguagem “liberta” pela arte. A metodologia é teórica e está baseada nos escritos de Nietzsche. Bem como, a justificativa está amparada na ótica nietzschiana de que a vida se passa no universo da linguagem. O problema consiste na seguinte questão: a palavra, no momento de ensinar e aprender Filosofia, afeta e provoca um pensamento transformador, criador de si e afirmador da vida ou ela só é usada para comunicar, instruir com o objetivo de transmitir ideias formatadas? Esse problema implica numa provocação para se pensar nas seguintes questões: primeira, acerca do aprendizado da língua materna nos estabelecimentos de Ensino, sobre o cultivo de uma “língua morta” oriunda de uma tradição filosófica presa a abstrações, em detrimento da “língua viva” presente na vida concreta. Segunda, em relação a palavra como pulsão e afeto diante das circunstâncias da vida. Por fim, quanto às experiências e às vivências na prática de ensinar e aprender Filosofia. Nisso, a arte e a filosofia precisam estar unidas para exprimir sentires e pensares que se manifestam nas formas criativas e intensas no dizer a palavra no momento de ensinar e aprender Filosofia. Assim, mostrar a necessidade de dominar a língua materna e “ruminar” os textos filosóficos, priorizando nesses textos a interpretação e não a explicação em busca da verdade absoluta. Sustenta-se, portanto, a hipótese de que o dizer filosófico afeta quando ensina a pensar por si, a sentir diante das vicissitudes da vida e a agir com coragem. Logo, defende-se nesta Tese a inserção da linguagem como arte no âmago da Educação filosófica, fomentando a diferença e a criatividade em detrimento da padronização. Com isso, transmutar o modo do dizer “técnico”, padronizado, para a maneira de dizer “criativa”, provocativa no momento de ensinar e aprender Filosofia.
Abstract: This work aims to analyze the use of the word as a “tool” to teach Philosophy. The writing circulates between three paths inherent in life: thinking, feeling, and acting. The theme is the art of teaching philosophy. The objective is to reflect on the challenge of teaching philosophy through a language that stimulates thinking for itself, provokes “new” thoughts to “good” actions in the face of life circumstances. Its language represents the philosophical saying in favor of self transformation. This occurs when there is a tension of the saying between formality and creativity. This tension represents a “game” in the confrontation of the forces of language “trapped” by reason at any cost and the force of language "freed" by art. The methodology is theoretical, and it is based on the writings of Nietzsche. As well, the justification is supported by Nietzsche's perspective that life takes place in the universe of language. The problem consists in the following question: Does the word, at the time of teaching and learning philosophy, affect and provoke a transforming, self-creating and life-affirming thought or is it only used to communicate and instruct with the aim of transmitting formatted ideas? This problem implies a provocation to think about the following questions: first, about the learning of the native language in educational establishments, about the cultivation of a “dead language” coming from a philosophical tradition trapped in abstractions, rather than “living language” present in concrete life. Second, in relation to the word as a drive and affection in the face of life's circumstances. Finally, as for the life experiences and practice of teaching and learning philosophy. Thus, art and philosophy need to be united to express feelings and thoughts that are manifested in creative and intense ways in saying the word at the time of teaching and learning philosophy. It is shown the need to master the native language and “ruminate” the philosophical texts, prioritizing in these texts the interpretation and not the explanation in search of the absolute truth. It is supported the hypothesis that the philosophical saying affects when it teaches to think for itself, to feel in the face of the vicissitudes of life and to act with courage. Therefore, this thesis defends the insertion of language as art at the heart of philosophical education, fostering difference and creativity instead of standardization. With this, transmute the way of saying “technical,” standardized, to the way of saying “creative,” provocative, at the time of teaching and learning philosophy.
Palavras-chave: Teaching
Life
Philosophy
Art
Word
Ensino
Vida
Filosofia
Artes
Palavra
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Citação: COUTO, Rita de Cassia Santos. Nietzsche e a arte de ensinar Filosofia como linguagem criadora para a vida. 2022. 196 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, ano de 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19534
Data de defesa: 8-Nov-2022
Aparece nas coleções:Doutorado em Filosofia

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