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Tipo do documento: Dissertação
Título: Análise do tempo sob tensão, volume total de treino, índice de fadiga e variáveis mecânicas no exercício supino reto realizado em diferentes intervalos de recuperação
Título(s) alternativo(s): Analysis of time under tension, total training volume, fatigue index and mechanical variables in bench press exercise performed at different recovery intervals.
Autor: Silva, Giullio César Pereira Salustiano Mallen da 
Primeiro orientador: Vale, Rodrigo Gomes de Souza
Primeiro membro da banca: Nunes, Rodolfo de Alkmim Moreira
Segundo membro da banca: Abreu, Guilherme Rosa de
Resumo: Objetivo: analisar o tempo sob tensão, volume total de treino, índice de fadiga e variáveis mecânicas no exercício supino reto com a utilização de diferentes intervalos de recuperação. Métodos: foram realizadas uma revisão sistemática e dois artigos experimentais para compreensão do tempo sob tensão (TST) no exercício supino reto e da sua relação com o uso de diferentes intervalos de recuperação (IR). Em cada estudo experimental foram aplicados dois protocolos de 5 séries com até 10 repetições máximas divididos em dois encontros, com entrada randomizada e com diferentes IR (1 minuto - C1M e 3 minutos - C3M). Foram registrados o TST e o número máximo de repetições (NR) para os dois artigos. No primeiro estudo experimental, foram calculados os valores de volume total de treino (VTT) e índice de fadiga (IF). Para o segundo estudo experimental, foram registradas as variáveis mecânicas trabalho total (TT), potência (POT) e velocidade média (VM). Resultados: a partir da revisão sistemática, foi possível observar que o TST pode variar de comportamento de acordo com a utilização de diferentes métodos e protocolos de treinamento usados pelos estudos incluídos. Dessa forma, a possível predição do TST na execução do exercício supino reto estaria conectada a maneira que esse exercício teria sido prescrito. O primeiro artigo experimental encontrou TST menor na série 5 (p<0,001) para C1M quando comparado a C3M, sem diferença significativa para as outras 4 séries. O NR para C1M foi menor quando comparado a C3M nas séries 3 (p=0,018), 4 (p=0,023) e 5 (p<0,001), sem diferença significativa nas séries 1 e 2. O IF foi maior para C1M (p<0,001); no entanto, VTT foi maior para C3M (p=0,007). O segundo artigo experimental demonstrou que o TST foi maior em C3M quando comparado a C1M na série 5 (p<0,001). NR foi maior para 3 minutos comparado a C1M nas séries 3 (p=0,016), 4 (p=0,021) e 5 (p<0,001). TT foi maior em C3M quando comparado a C1M nas séries 3 (p=0,005), 4 (p=0,007) e 5 (p<0,001). VM foi maior para C3M comparada a C1M nas séries 4 (p=0,029) e 5 (p<0,001). Para C3M, POT foi maior comparada a C1M nas séries 4 (p=0,044) e 5 (p<0,001). Conclusão: O comportamento do TST varia de acordo com a prescrição do exercício supino reto, porém, não é sempre que acompanha um padrão de comportamento relacionado ao NR. Essas diferenças encontradas entre as duas variáveis demonstra possíveis divergências na sua utilização como métricas de quantificação de volume de treinamento. Diferentes IR influenciaram a manutenção do TST e do NR ao longo das séries realizadas, embora C3M tenha demonstrado menor efeito negativo sobre o desempenho do que C1M. IR mais longos demonstraram maior capacidade de manter o VTT e menor efeito deletério acumulado pela fadiga. Ao longo da realização das séries, foi possível observar redução da VM do movimento, o que elucidou o possível motivo da divergência do comportamento entre o TST e o NR. O TT também reduziu ao longo das séries, possivelmente pela redução do NR realizadas.
Abstract: Objective: to analyze the time under tension, total training volume, fatigue index and mechanical variables in the bench press exercise using different recovery intervals. Methods: A systematic review and two experimental articles were carried out to understand the time under tension (TUT) in the bench press exercise and its relationship with the use of different recovery intervals (RI). In each experimental study, two protocols of 5 series with up to 10 maximum repetitions were applied, divided into two meetings, with randomized entry and with different RI (1 minute - C1M and 3 minutes - C3M). The TUT and the maximum number of repetitions (NR) were recorded for both articles. In the first experimental study, the values of total training volume (TTV) and fatigue index (FI) were calculated. For the second experimental study, the mechanical variables total work (TW), power (PW) and mean velocity (MV) were recorded. Results: from the systematic review, it was possible to observe that the TUT varied in behavior according to the use of different methods and training protocols used by the included studies. Thus, the possible prediction of the TUT in the execution of the bench press exercise would be connected to the way that this exercise would have been prescribed. The first experimental article found a lower TUT in series 5 (p<0.001) for C1M when compared to C3M, with no significant difference for the other 4 series. NR for C1M was lower when compared to C3M in sets 3 (p=0.018), 4 (p=0.023) and 5 (p<0.001), with no significant difference in sets 1 and 2. The FI was higher for C1M (p< 0.001); however, TTV was higher for C3M (p=0.007). The second experimental article demonstrated that the TUT was higher in C3M when compared to C1M in series 5 (p<0.001). NR was greater for 3 minutes compared to C1M in sets 3 (p=0.016), 4 (p=0.021) and 5 (p<0.001). TW was higher in C3M when compared to C1M in series 3 (p=0.005), 4 (p=0.007) and 5 (p<0.001). MV was higher for C3M compared to C1M in series 4 (p=0.029) and 5 (p<0.001). For C3M, PW was higher compared to C1M in series 4 (p=0.044) and 5 (p<0.001). Conclusion: The behavior of the TUT varies according to the prescription of the bench press exercise; however, it is not always that it follows a pattern of behavior related to the NR. These differences found between the two variables demonstrate possible differences in their use as training volume quantification metrics. Different RI influenced the maintenance of TUT and NR throughout the series performed, although C3M has shown less negative effect on performance than C1M. Longer RI showed greater ability to maintain TTV and less deleterious effect accumulated by fatigue. During the series, it was possible to observe a reduction in the MV of the movement, which clarified the possible reason for the divergence in behavior between the TUT and the NR. The TW also reduced throughout the series, possibly due to the reduction of the NR performed.
Palavras-chave: Time under tension
Bench press
Resistance training
Rest interval
Tempo sob tensão
Supino reto
Treinamento resistido
Intervalo de recuperação
Exercícios físicos – Aspectos fisiológicos
Treinamento de força
Fadiga
Recuperação da função fisiológica
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Citação: Silva, Giullio César Pereira Salustiano Mallen da. Análise do tempo sob tensão, volume total de treino, índice de fadiga e variáveis mecânicas no exercício supino reto realizado em diferentes intervalos de recuperação. 2023. 67 f. (Mestrado em Ciências do Exercício e Esporte) Instituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19560
Data de defesa: 7-Fev-2023
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências do Exercício e do Esporte

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