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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19610
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Modos de escuta: o corpo como câmera, ou a experiência, o jogo e a coisa |
Título(s) alternativo(s): | Modes of hearing: the body as camera or the experience, the game and the thing |
Autor: | Altberg, Tatiana Macedo |
Primeiro orientador: | Fatorelli, Maria Luiza |
Primeiro membro da banca: | Cesar, Marisa Flórido |
Segundo membro da banca: | Martins, Helena Franco |
Resumo: | Esta pesquisa se deu durante os dois primeiros anos da pandemia de Covid 19, e pressupunha pensar a errância, o acaso e o jogo com a cidade, como pontos de partida para escrita. Para além do “fechamento” da cidade e a impossibilidade de praticar a errância e os encontros com outros corpos, em situações mediadas pelo acaso, o corpo da autora, durante o período da escrita, abriu quadros de doenças autoimunes raras que a colocaram diante de outras interdições e estranhamentos. Seu corpo passou a não reconhecer a si próprio. Diante disso surgiram algumas perguntas: como errar, deambular, vivenciar experiências narráveis, gerar histórias, com um corpo que não pode encontrar outros corpos, que não pode sair do lugar? Quando o corpo próprio é o corpo estranho, como dar forma a esse estranhamento? Para dar contorno a essas e outras perguntas que surgiram, a medida que a escrita se tecia e as questões de saúde coletiva e individual se aprofundavam, foram criados novos jogos, outras modalidades de errância, outras possibilidades de percursos. A errância, o jogo, se deram com o que estava ao alcance das mãos; a casa, as memórias, o olhar pela janela, a construção de autorretratos, as imagens de exames médicos e a abertura de livros ao acaso como em um jogo oracular. Nesse jogo oracular os principais interlocutores foram “O Atlas do corpo e da Imaginação” de Gonçalo Tavares e o “I Ching, o livro das mutações”. No entanto o mais importante fio condutor dessa jornada, foi o corpo, não só o corpo em metamorfose da autora, mas um tanto de outros corpos de seres mais que humanos como formigas, árvores, seres mínimos, quase invisíveis, e seres humanos como Stefano Mancuso, Ursula Le Guin, José Gil, Davi Kopenawa, Donna Haraway, Emanuele Coccia, Artavazd Peleshian, Ventura Profana, Regina José Galindo, Eleonora Fabião, Mierle Laderman Ukeles, entre muitos outros, que atravessaram a escrita para compor junto esta teia, este emaranhado de fios que tecem esta dissertação. |
Abstract: | This research took place during the first two years of the Covid-19 pandemic, and aimed at reflecting upon the act of wandering, chance and the interaction with the city as starting points for writing. Besides the “shutting down” of the city and the impossibility of wandering and coming across other bodies, in situations mediated by chance, the author’s body, during the period of writing, experienced rare autoimmune diseases that brought her other interdictions and estrangements. Her body started not to recognize itself. Because of this, several questions arose: how to wander about, roam, experience situations that can be narrated and create stories with a body that cannot encounter other bodies and that cannot move? When one’s own body is a strange body, how does one give contour to this experience? To shape these and other questions that arose, while the writing took place and issues regarding personal and collective health intensified, new forms of interaction, other modes of wandering and other possibilities of trajectories were created. The wandering and the games took place with what was at arm’s length: the house, memories, looking out the window, the construction of self-portraits, the images of medical exams and the opening of books by chance as in an oracular game. In this oracular game the main interlocutors were “The Atlas of the Body and the Imagination”, by Gonçalo Tavares and the “I-Ching: The Book of Changes”. However, the most important guiding light in this journey was the body, not only the author’s body in metamorphosis, but a whole lot of other more than human bodies such as ants, trees, minute and invisible beings, as well as human beings such as Stefano Mancuso, Ursula Le Guin, José Gil, Davi Kopenawa, Donna Haraway, Emanuele Coccia, Artavazd Peleshian, Ventura Profana, Regina José Galindo, Eleonora Fabião, Mierle Laderman Ukeles, among others, that accompanied this writing to compose the web or the intertwining of threads that weave this dissertation. |
Palavras-chave: | Writing the self Chance games Self-portrait The body as camera Wandering Roaming Modes of hearing Self-immunity Body in metamorphosis Escrita de si Jogos com o acaso Autorretrato Corpo como câmera Errância Deriva Modos de escuta Autoimunidade Corpo em metamorfose Corpo como suporte da arte Arte - Filosofia Fotografia artística Arte moderna – Séc. XXI |
Área(s) do CNPq: | LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Artes |
Citação: | ALTBERG, Tatiana Macedo. Modos de escuta: o corpo como câmera, ou a experiência, o jogo e a coisa. 2022. 158 f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Instituto de Artes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. |
Tipo de acesso: | Acesso Embargado |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19610 |
Data de defesa: | 5-Jul-2022 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Artes |
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