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Tipo do documento: Dissertação
Título: Representações sociais de jovens universitários sobre infecções sexualmente transmissíveis e sua relação com as práticas de prevenção
Título(s) alternativo(s): Social representations of university students about sexually transmitted infections and their relationship with prevention practices
Autor: Abreu, Thuany de Oliveira 
Primeiro orientador: Spindola, Thelma
Primeiro membro da banca: Daher, Donizete Vago
Segundo membro da banca: Marques, Sergio Corrêa
Resumo: O presente estudo teve o propósito de analisar as representações sociais dos jovens universitários sobre as infecções sexualmente transmissíveis e sua relação com as práticas de prevenção das infecções. Pesquisa descritiva, qualitativa, pautada na Teoria das Representações Sociais com emprego da abordagem complementar processual, desenvolvida por Denise Jodelet. Os participantes foram estudantes universitários, regularmente matriculados, com idades entre 18-29 anos, sexualmente ativos, presentes na instituição no período da coleta de dados. Para a coleta de dados foram empregados dois instrumentos: um questionário para caracterização do grupo e uma entrevista semiestruturada. Foram respondentes do questionário 160 jovens, de ambos os sexos, e 30 da entrevista, havendo harmonia na distribuição dos estudantes do gênero masculino e feminino. Todos os procedimentos éticos foram respeitados, ou seja, a pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido conforme determina a Resolução 466/2012 e 510/2016. Os dados foram organizados. Os dados foram organizados em uma planilha do software Excel 2016, e as análises realizadas com emprego da estatística descritiva uni e bivariada. As informações discursivas das entrevistas foram transcritas e armazenadas em um arquivo no Software Microsoft Word 2007, e os dados analisados com emprego da técnica de análise de conteúdo, na modalidade temático-categorial. A caracterização dos estudantes demonstra que 72 (45%) tinham idades de 18-20 anos; cor autodeclarada branca (56,25%); moravam com os pais 100 (62,5%); 76(47%) não possuía namorado ou companheiro; 114(71,25%) se declararam heterossexuais; 56 (35%) nunca trabalharam. Em relação às práticas sexuais 101 (63,13%) tiveram a primeira relação sexual entre 12 e 17 anos e 117 (73,13%) usaram preservativo na ocasião; 85 (53,15%) informaram que sempre usam preservativos; 118 (73,75%) tiveram relações sexuais com parceiros fixos, e 52 (32,50%) informaram sempre usar preservativo com esses parceiros; 74 (46,25%) nunca negociam o uso do preservativo com a parceira sexual. Na análise dos dados discursivos emergiram três categorias: 1- Concepção dos universitários sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis, e duas subcategorias - Imagens e sentimentos associados às IST e Conceitos e conhecimentos sobre IST; 2- Práticas de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis e a educação sexual; 3- Fatores que interferem no uso ou não de preservativos pelos estudantes. Pode-se apreender nos achados que os universitários associam a imagem das IST com lesões e falta de higiene, e a transmissibilidade com a pratica do sexo sem uso de preservativo. No grupo investigado a adoção do preservativo nas práticas sexuais não é recorrente, sendo empregado de modo seletivo conforme a parceria sexual. As práticas de prevenção de IST dos universitários são ancoradas na cultura e hábitos dos indivíduos, que assumem um comportamento sexual de risco em suas condutas sexuais.
Abstract: This study aimed to analyze the social representations of young university students about sexually transmitted infections and their relationship with infection prevention practices. Descriptive, qualitative research, based on the Theory of Social Representations using the complementary procedural approach, developed by Denise Jodelet. The participants were university students, regularly enrolled, aged 18-29 years, sexually active, present at the institution during the period of data collection. For data collection, two instruments were used: a questionnaire to characterize the group and a semi-structured interview. Respondents to the questionnaire were 160 youths, of both sexes, and 30 from the interview, with harmony in the distribution of male and female students. All ethical procedures were respected, that is, the research was approved by the Research Ethics Committee and all participants signed the Informed Consent Form as determined by Resolution 466/2012 and 510/2016. The data was organized. The data were organized in an Excel 2016 spreadsheet, and the analyzes were performed using univariate and bivariate descriptive statistics. The discursive information from the interviews was transcribed and stored in a file in the Microsoft Word 2007 Software, and the data analyzed using the content analysis technique, in the thematic-categorical modality. The characterization of the students shows that 72 (45%) were aged 18-20 years; self-declared white color (56.25%); lived with their parents 100 (62.5%); 76 (47%) did not have a boyfriend or partner; 114 (71.25%) declared themselves heterosexual; 56 (35%) never worked. Regarding sexual practices 101 (63.13%) had their first sexual intercourse between 12 and 17 years old and 117 (73.13%) used a condom at the time; 85 (53.15%) reported that they always use condoms; 118 (73.75%) had sex with permanent partners, and 52 (32.50%) reported always using condoms with these partners; 74 (46.25%) never negotiate condom use with their sexual partner. In the analysis of the discursive data, three categories emerged: 1- Students' conception of Sexually Transmitted Infections, and two subcategories - Images and feelings associated with STIs and Concepts and knowledge about STIs; 2- Practices for the prevention of Sexually Transmitted Infections and sexual education; 3- Factors that interfere with the use or not of condoms by students. It can be learned from the findings that university students associate the image of STIs with injuries and poor hygiene, and transmissibility with the practice of sex without using a condom. In the investigated group, the adoption of condoms in sexual practices is not recurrent, being used selectively according to the sexual partnership. The STI prevention practices of university students are anchored in the culture and habits of individuals, who assume risky sexual behavior in their sexual conduct.
Palavras-chave: Social representations
Young
University education
Condom
Primary prevention
Nursing
IST
Representações sociais
Jovens
Ensino superior
Preservativo
Prevenção primária
Enfermagem
IST
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
Programa: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Citação: ABREU, Thuany de Oliveira. Representações sociais de jovens universitários sobre infecções sexualmente transmissíveis e sua relação com as práticas de prevenção. 2021. 101 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19878
Data de defesa: 31-Mai-2021
Aparece nas coleções:Mestrado em Enfermagem

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