Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19888
Tipo do documento: Dissertação
Título: “Professora, afinal, para que serve a História?”: vidas no papel e projeções de futuro no ensino-aprendizagem de História da Geração Z
Autor: Lima, Susanna Fernandes 
Primeiro orientador: Gonçalves, Márcia de Almeida
Primeiro membro da banca: Moerbeck, Guilherme Gomes
Segundo membro da banca: Barreto, Marcos Pinheiro
Resumo: Esta dissertação tem como mote o questionamento comum a muitos estudantes da educação básica, qual seja: “Professora, afinal, para que serve a História?”. Uma vez que o saber histórico escolar produz impactos diretos sobre a vida prática dos (as) estudantes, toma-se como fundamento que a História ensinada pode operar de maneira muito significativa no que diz respeito à construção de subjetividades humanas. O principal exercício empreendido nesta pesquisa foi o de fundamentar, através de análises teóricas, uma percepção que não é exatamente pessoal, mas que se organiza de forma argumentativa e analítica neste texto: a pergunta sobre a utilidade da História não parece ser elaborada com a finalidade de “testar” o (a) professor (a) em seu exercício da profissão docente. A aposta desta dissertação, portanto, consiste em afirmar que o (a) estudante que indaga sobre a serventia do conhecimento histórico escolar elabora uma tentativa de aproximação deste saber com seus possíveis usos em sua vida prática, cotidiana, imediata, especialmente tendo em conta que esses (as) adolescentes e jovens nasceram num mundo hiperconectado, eivado por tecnologias e mídias, fator que os caracteriza fundamental, subjetiva e geracionalmente, integrando a Geração Z. Esse texto, portanto, é resultado direto de experimentações em terreno de imprevistos, mais que de certezas, composto por pessoas – eu, o outro, nós – que são tecidas por palavras usadas para dar sentido ao que nos acontece, ao que somos e ao que nos tornaremos. A dimensão do produto corresponde à elaboração de aulas com proposições específicas, e diferentes entre si, considerando fundamentalmente a participação dos (as) alunos (as) e das reflexões teóricas suscitadas, e sustentadas, a partir de atividades que visavam não apenas oportunizar orientação para a vida prática desses sujeitos, como também fazê-los (las) experimentarem a imaginação, em meio à aula de história, de um caminho para perceberem quem são e quem desejam ser, incluindo, portanto, o sonho como projeção de futuro no escopo da contribuição do conhecimento histórico escolar à existência de si e do (da) outro (a).
Abstract: This dissertation's motivation lies in a common questioning of many school students: "So, what's the use of studying History, Miss?" Because History education knowledge yields direct impacts in the practical life of students, it can be considered fundamental that taught History may act significantly on the construction of human subjectivities. The main activity undertaken in this research was assembling, through theoretical analyses, a notion that is not exactly personal, but arranges itself in a an argumentative and analytical way in this paper: the aforementioned questioning about History's utility as a school subject does not seem to be made with the intention of "testing" the teacher whilst they are practicing their profession. This dissertation's aim is to, therefore, affirm that the student who questions about the utility of school taught History knowledge develops an attempt of approaching this specific knowledge regarding its possible uses in practical, everyday, immediate life, especially on the account that these teenagers and young people were born in a hyperconnected world, filled by technologies and media, which makes them fundamentally, subjectively and generationally part of Generation Z. This paper, therefore, is a direct result of experimentations more in an area of unforeseen events' than of certainties, composed by people – I, the other, us – that are wrought by words used to make sense of what happens to us, what we are and what we will become. The outcome's dimension corresponds to the elaboration of classes with specific propositions, different among themselves, considering fundamentally the participation of students and theoretical reflection elicited, and sustained, by activities that aim not only to enable orientation towards the practical life of these subjects, but also to make them experiment imagining, during History classes, a way for themselves to perceive who they are and who they want to be, including, therefore, the dream as a projection of the future from History education knowledge to the existence of a self and of the other.
Palavras-chave: Ensino de História
Produção e difusão de narrativas históricas
Cultura visual, mídias e linguagens
Vidas no papel
Projeção de futuro
Geração Z
History teaching
Production and diffusion of historical narratives
Visual culture media and languages
Lives in paper
Projection of the future
Generation Z
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTORIA)
Citação: LIMA, Susanna Fernandes. “Professora, afinal, para que serve a História?”: vidas no papel e projeções de futuro no ensino-aprendizagem de História da Geração Z. 2021. 142 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Rede Nacional PROFHISTORIA) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19888
Data de defesa: 10-Fev-2021
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTORIA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação Susanna Fernandes Lima - 2021 - Completa.pdfDocumento principal4,35 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.