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Tipo do documento: Tese
Título: Gilles Deleuze e os Traços do Infinito
Título(s) alternativo(s): Gilles Deleuze; Traces of the Infinite
Autor: Amaral, Leonardo Francisco 
Primeiro orientador: Itagiba Filho, Ivair Coelho Lisboa Radimaquer de Nogueira
Primeiro membro da banca: Arêas, James Bastos
Segundo membro da banca: Cunha, Maria Helena Lisboa da
Terceiro membro da banca: Cerqueira, Luame
Quarto membro da banca: Farias, Rogério Estevam
Resumo: Sobretudo, não se deve nunca tomar um corpo por um organismo. E ainda que o porvir deste possa certamente suscitar algumas especulações aflitas, não se encontra, aí, nenhuma relevância no tocante aos processos de criação. Enquanto que o devir dos corpos, este sim, constitui uma fonte inesgotável de novidades. Pode-se dizer, inclusive, por razões tanto vitais quanto artísticas, que os organismos representam uma forma de ameaça para os corpos, assim como os clichês o são para as imagens. De tal maneira que, enquanto os corpos se encontram inteiramente submetidos às exigências orgânicas, e as imagens atreladas a um esquema meramente sensório-motor, o pensamento não pode fazer mais do que reproduzir opiniões que respondem a funções formais do estabelecido, percorrendo somente caminhos previamente delimitados. Todavia, quando os corpos deslizam para além dos planos de organização, e as imagens escapam a toda significação e reconhecimento, também o pensamento se vê lançado ao desconhecido, para efetuar os “movimentos do infinito”. À luz de Nietzsche, Spinoza, e de Bergson, Gilles Deleuze dá ao pensamento uma nova constelação: os conceitos (conceptos) tornam-se inseparáveis de “visões” (Perceptos), bem como de “devires” ou “forças” (Afectos). Ao lado da arte, o pensamento devém um construtivismo, e as sensações invadem definitivamente o plano de imanência, isto é, o terreno da própria Filosofia.
Abstract: Above all, bodies should never be taken as mere organisms. Even though the future of the latter may certainly give rise to some speculation, they bring nothing relevant to the creative processes. While the becoming of the bodies constitutes an inexhaustible source of novelties. We can even state that, for both vital and artistic reasons, organisms pose a form of threat to the bodies, in the same way that clichés do for images. In such a way that, while bodies are entirely subject to organic requirements, and images are linked to a merely sensorimotor scheme, thoughts cannot go beyond the reproduction of opinions that respond to the formal functions of the established, only following previously delimited paths. However, when bodies slide beyond the organization scheme, and images escape all meaning and recognition, thoughts are also thrown into the unknown, embracing the “movements of infinity”. In the light of Nietzsche, Spinoza, and Bergson, Gilles Deleuze gives Thinking a new constellation: concepts (concepts) become inseparable from “visions” (Percepts), as well as from “becomings” or “forces” (Affects). Alongside art, and under its effects, thinking becomes a constructivism, and sensations definitively invade the plane of immanence, that is, the terrain of Philosophy itself.
Palavras-chave: Crystal
Time
Bergson
Spinoza
Abstract machine
Deleuze
Infinito
Tempo
Bergson
Espinosa
Arte
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Citação: AMARAL, Leonardo Francisco. Gilles Deleuze e os Traços do Infinito. 2022. 98 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19956
Data de defesa: 17-Fev-2022
Aparece nas coleções:Doutorado em Filosofia

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