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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19973
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Onde quase tudo é permitido: mídia e desobediências decoloniais nas Paradas do Orgulho LGBTI+ |
Título(s) alternativo(s): | Where almost everything is allowed: media and decolonial disobedience in the LGBTI + Pride Parades |
Autor: | Vidal, Clayton da Silva ![]() |
Primeiro orientador: | Freitas, Ricardo Ferreira |
Primeiro membro da banca: | Siqueira , Denise da Costa Oliveira |
Segundo membro da banca: | Fortuna, Daniele Ribeiro |
Terceiro membro da banca: | Sacramento, Igor Pinto |
Quarto membro da banca: | Noguera, Renato |
Resumo: | Esta pesquisa é uma opção decolonial sobre as Paradas do Orgulho LGBTI+. Sendo assim, procuro promover outra interpretação a respeito das manifestações, desta vez fundamentada numa abordagem afro-brasileira. Ao longo dos anos, o sentido produzido pela mídia, relativo às mobilizações, não contemplou esta perspectiva e centralizou as ações como uma festa despolitizada e baseada no consumo. Em confrontação a este domínio do conhecimento, proponho a desobediência epistêmica como caminho para descentralizar os saberes eurocêntricos de modo a dialogar com as sabedorias pluriversais, adotadas como referência central, a meu ver, qualificada a interpretar os enredamentos históricos dos povos colonizados. Ao compreender a diáspora africana como experiência de morte e despedaçamento, a pesquisa reconstitui esta noção para ideia de reinvenção da vida através dos corpos encantados que por aqui baixaram, praticaram e praticam o cruzo, seja nas esquinas, nas ruas, nas encruzilhadas, cruzando, assim, a razão colonial, possibilitando, portanto, a ampliação do debate decolonial no campo da Comunicação. A exploração busca, nas formulações de Aníbal Quijano, Walter Mignolo, Ramón Grosfoguel e Luiz Antonio Simas, as concepções para enfrentar a trama da colonialidade sobre o processo histórico da colonização e suas interferências no mundo colonizado, especialmente no terreno do conhecimento. Como resultado desta proposição, que assume a desobediência como interpretação das mobilizações de rua, as Paradas são fundamentalmente herdeiras das tradições afro-brasileiras ao promover, estrategicamente, as mobilizações como Gurufim, atuando como drible sobre a morte e resistência epistêmica. |
Abstract: | This research is a decolonial option on the LGBTI+ Pride Parades. Thus, I try to promote another interpretation of the events, this time based on an Afro-Brazilian approach. Over the years, the meaning produced by the media, concerning the mobilizations, did not contemplate this perspective and centered the actions as a depoliticized and consumption based party. In confrontation to this domain of knowledge, I propose the epistemic disobedience as a way to decentralize the Eurocentric knowledges in order to dialogue with the pluriversal knowledges, adopted as a central reference, in my view qualified to interpret the historical entanglements of the colonized peoples. By understanding the African diaspora as an experience of death and shattering, the research reconstitutes this notion for the idea of the reinvention of life through the enchanted bodies that came down here, practiced and practice the cruzo, whether on the street corners, in the streets, at the crossroads, thus crossing the colonial reason, thus enabling the expansion of the decolonial debate in the field of Communication. The exploration seeks, in the formulations of Aníbal Quijano, Walter Mignolo, Ramón Grosfoguel and Luiz Antonio Simas, the conceptions to face the plot of coloniality about the historical process of colonization and its interferences in the colonized world, especially in the area of knowledge. As a result of this proposition, which assumes disobedience as an interpretation of street mobilizations, the Parades are fundamentally inherited from Afro-Brazilian traditions by strategically promoting the mobilizations as Gurufim, acting as a dribble on death and epistemic resistance. |
Palavras-chave: | Parades Decolonial Media Paradas Decolonial Mídia |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::TEORIA DA COMUNICACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Citação: | VIDAL, Clayton da Silva. Onde quase tudo é permitido: mídia e desobediências decoloniais nas Paradas do Orgulho LGBTI+. 2020. 506 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Faculdade de Comunicação Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19973 |
Data de defesa: | 9-Jun-2020 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Comunicação |
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