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Tipo do documento: Tese
Título: Das vezes que fui à Lama: reflexões sobre comunicação e territorialidade na Baixada Fluminense
Título(s) alternativo(s): About times I went to Mud Street: reflections on communication and territoriality in the Baixada Fluminense
Autor: Rocha, Natália de Andrade 
Primeiro orientador: Fernandes, Cíntia Sanmartin
Primeiro membro da banca: Freitas, Ricardo Ferreira
Segundo membro da banca: Silva, Patrícia Rebello da
Terceiro membro da banca: Herschmann, Micael Maiolino
Quarto membro da banca: Enne, Ana Lúcia Silva
Resumo: A Baixada Fluminense abriga 1/3 dos moradores do Estado do Rio de Janeiro, mas é conhecida como uma região periférica, cidade-dormitório. Por muito tempo, a região carregou o estigma de ser um território violento e carente. E, embora a partir doa anos 90, sua imagem tenha sido remodelada para ganhar o status de consumidora, não foi possível desconstruir as marcas deste estigma. Mas a Baixada é muito mais, é local de celebração, de festa, de encontros e desencontros cotidianos que ajudam a construir o território. Por isso, esta tese se dedica a discutir a construção identitária do território, através do imaginário criado pela mídia, pela história e pelas práticas cotidianas de grupos e atores que dele fazem uso. O lócus de análise foi a Rua da Lama, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense! Alguns afirmam ser a Lapa da Baixada, outros afirmam estar muito aquém de uma Lapa. A Rua da Lama não é um território reconhecido oficialmente, não há uma Rua da Lama nos registros da Prefeitura. Este é o apelido de um trecho da Rua Luís Sobral, que compõe uma região cheia de bares e casas noturnas bem no coração de Nova Iguaçu, no lugar onde a Baixada nasceu. Não há um consenso sobre a origem do nome, mas todas as indicações levam a perceber a polissemia que envolve a construção de um território. Lugar da perdição, da violência, do povão, da diversão! A Lama é tudo, sujeira e remédio! À Baixada violenta e carente, acrescenta-se a Baixada que também é mistura de gostos, costumes, cores e sons. A pesquisa foi realizada misturando técnicas etnográficas de observação e entrevistas com os diversos atores do local, e a cartografia sensível, através da deambulação do pesquisador no local.
Abstract: One-third of the residents of the State of Rio de Janeiro live in the Baixada Fluminense. However, the region is seen as a peripheral one. For a long time, the region has carried the stigma of being a violent and needy territory. And although from the 90's, its image has been remodeled to get consumer status, but it has not been possible to deconstruct the stigma' marks. The Baixada is much more of a peripheral region. It's place of parties, of meetings and daily clashes that build of a territory. This thesis discusses the identity construction of the territory through the social imaginary created by the media, by history and by daily practices of groups and actors. The locus of analysis was Rua da Lama, in Nova Iguaçu, Baixada Fluminense! Some people say to be the Baixada’s Lapa, others people claim to be far behind one. The Mud Street isn't an officially recognized territory, there's no street with this name in the records of the City Hall. This is the nickname of a Luís Sobral Street, in the region full of bars and nightclubs right in the heart of Nova Iguaçu, in the place where the Baixada was born. There's no consensus about the name's origin, but all the indications lead us to perceive the polysemy that involves the construction of a territory. Place of perdition, of violence, of common people, of fun! The Mud is everything, dirt, and medicine! More than violent and poor the Baixada is also a mixture of stylos, customs, colors and sounds. This research was carried out by mixing ethnographic techniques of observation and interviews with the different actors of the place and the cartography sensitive through the ambulation of the researcher in the place.
Palavras-chave: Communication
Territoriality
Baixada Fluminense
Nova Iguaçu
Mud street
Comunicação
Territorialidade
Baixada Fluminense
Nova Iguaçu
Rua da Lama
Área(s) do CNPq: CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::TEORIA DA COMUNICACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
Programa: Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Citação: ROCHA, Natália de Andrade. Das vezes que fui à Lama: reflexões sobre comunicação e territorialidade na Baixada Fluminense. 2023. 234 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social) - Faculdade de Comunicação Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19994
Data de defesa: 17-Jun-2019
Aparece nas coleções:Doutorado em Comunicação

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