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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20067
Tipo do documento: Dissertação
Título: Semiocriança: Semioses em trânsito para o direito de criar futuridades
Título(s) alternativo(s): Semiocriança: transit de semioses pour le droit de créer des futurités
Autor: Pinheiro, Isabela de Almeida
Primeiro orientador: Mendes, Alexandre Fabiano
Primeiro membro da banca: Cunha, José Ricardo Ferreira
Segundo membro da banca: Naback, Clarissa Pires
Terceiro membro da banca: Teves, Luiz Felipe
Resumo: Partindo de uma perspectiva semiológica, esta é uma investigação de caminhos de escuta da língua fora do poder. Para isso, recorre-se à literatura – mais especificamente, ao livro ilustrado – como meio de criação de contranarrativas e significações (semioses) não-hegemônicas. O primeiro capítulo consiste no estudo da vida e da obra de Roland Barthes. Na primeira parte, abordam-se alguns de seus “biografemas”. Na segunda parte, a pesquisa compreende a obra barthesiana em quatro eixos: i) Crítica literária e escrita; ii) Estruturalismo, semiologias e mitologias; iii) Deslocamento para o pós-estruturalismo e iv) Estudo da imagem. Na terceira parte do capítulo, apresenta-se a literatura como instrumento de escuta da língua fora do poder. O segundo capítulo inicia-se com o cotejo de duas obras da literatura infantil: O Pequeno Príncipe (1943), de Antoine de Saint-Exupéry, e O Pequeno Príncipe Preto (2020), de Rodrigo França e Juliana Barbosa. A comparação desses dois livros visa a exemplificar uma contranarrativa, na medida em que a segunda história ressignifica os signos da primeira, cria novas semioses. Em seguida, o livro ilustrado é compreendido como sistemas semiológico misto, na perspectiva da semiologia literária. Por fim, recorre-se ao conceito de escrevivências, de Conceição Evaristo, para vislumbrar uma possibilidade de que a literatura seja, efetivamente, um meio de escuta da língua fora do poder. Por fim, o terceiro capítulo dedica-se à criança como estado e fundamento do direito à semiocriança; a criação de semioses divergentes pelas minorias. Assim, o trânsito de semioses, atravessado pela literatura infantil como um de seus instrumentos, almeja a contínua criação de futuridades como enfrentamento do poder estabelecido.
Abstract: Partant d'un point de vue sémiologique, celle-ci est une recherche sur les manières d’entendre le langage en dehors du pouvoir. Pour cela, on recourt à la littérature – plus précisément à l’album jeunesse – comme moyen de créer des contre-récits et des significations (sémioses) non hégémoniques. Le premier chapitre se consacre à une étude de la vie et de l'œuvre de Roland Barthes. Dans la première partie, certains de ses “biographèmes” sont abordés. Dans la deuxième partie, la recherche comprend son œuvre en quatre axes: i) Critique littéraire et écriture; ii) Structuralisme, sémiologie et mythologies ; iii) Déplacement vers le post-structuralisme et iv) L'étude de l'image. La troisième partie du chapitre présente la littérature comme un outil pour entendre la langue hors-pouvoir. Le deuxième chapitre commence par une comparaison de deux œuvres de littérature jeunesse: Le Petit Prince (1943), d'Antoine de Saint-Exupéry, et Le Petit Prince Noir (2020), de Rodrigo França et Juliana Barbosa. La comparaison de ces deux livres cherche d’exemplifier un contre-récit, dans la mesure où le second resignifie les signes du premier, en créant des nouvelles sémioses. Ensuite, le livre illustré est compris en tant qu’un système sémiologique mixte, em ce qui concerne la sémiologie littéraire. Enfin, on apprend avec le concept d'escrevivência de Conceição Evaristo, pour entrevoir la possibilité que la littérature soit effectivement un moyen d’entendre la langue hors-pouvoir. Enfin, le troisième chapitre est consacré à l'enfance en tant qu'état et fondement du droit à la semioenfance; la création de sémioses divergentes par les minorités. Ainsi, le déplacement des sémioses, traversé par la littérature jeunesse comme l'un de ses instruments, a pour but la création de futurités comme confrontation des pouvoirs établis.
Palavras-chave: Droit et littérature
Sémiologie
Livre illustré (album)
Littérature jeunesse
Image et représentation
Sémioses divergentes
État de l'enfance
Devenir-enfant
Direito e literatura
Semiologia
Livro ilustrado
Literatura infantil e infantojuvenil
Imagem e representação
Semioses divergentes
Estado de Criança
Devir- Criança
Área(s) do CNPq: CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::TEORIA DO DIREITO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito
Programa: Programa de Pós-Graduação em Direito
Citação: PINHEIRO, Isabela de Almeida. Semiocriança: Semioses em trânsito para o direito de criar futuridades. 2023. 128 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20067
Data de defesa: 27-Mar-2023
Aparece nas coleções:Mestrado em Direito

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