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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20391
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Cosmopolítica vegetal: sempre-vivas, humanos e outros-que-humanos nas serras do Espinhaço (Minas Gerais) |
Título(s) alternativo(s): | Cosmopolítica vegetal: siempre-vivas, humanos y otros-que-humanos en las sierras del Espinhaço (Minas Gerais). |
Autor: | Santos, Bethânia Gabrielle Valentino dos ![]() |
Primeiro orientador: | Branquinho, Fátima Teresa Braga |
Primeiro membro da banca: | Sá, Guilherme José da Silva e |
Segundo membro da banca: | Bezerra, Raphael Vianna Mannarino |
Terceiro membro da banca: | Lacerda, Fátima Kzam Damaceno de |
Quarto membro da banca: | Oliveira, Viviane Fernandez de |
Resumo: | Aterrando no território conhecido como Espinhaço, a presente pesquisa teve como objetivo documentar as associações ou ecologias afetivas que se formam entre humanos, outros-que-humanos e sempre-vivas. Grupo de plantas que está no centro de uma controvérsia que envolve sua superexploração ou superproteção. Para que tal impasse não se transformasse em paralisia, o tomamos como objeto de estudo. Assim, seguindo essas plantas e os distintos atores que a elas se associam, mesclaram-se memórias de campo e experimentações de investigação desde o “não-campo” para traçar os cosmogramas das distintas partes que participam dessa controvérsia. Para tanto, foi necessário descrever os modos como botânicos, sempre-vivas e outros-que-humanos escolheram encenar suas relações. Deste modo, começou-se seguindo o curso de ação através do qual o que hoje é conhecido como Eriocaulaceae derivou-se, foi traduzido e se modificou. Assim, mergulhando em seus artigos, descreveu-se o conjunto de ferramentas, oficinas e conhecimentos especializados por onde elas passaram para realizar qualquer ação no campo da taxonomia. Após ver e ouvir o que esses pesquisadores dizem de si e dos seus mundos ao falar das plantas com as quais se envolvem, ocupei-me em ver e ouvir o que dizem os demais atores que compõem a rede sociotécnica das sempre-vivas. Com esse propósito, tratou-se de descrever como as comunidades rurais do Espinhaço, sempre-vivas e outros-que-humanos escolheram encenar suas relações. Para começar a desenvolver essa questão seguiu-se com a composição dos cosmogramas das comunidades apanhadoras de sempre-vivas. Isto posto, as sempre-vivas e os atores a elas associados nos agenciaram a descrever a história ancestral do entrelaçar entre humanos e outros-que-humanos às plantas do lugar. O que nos permitiu decompor grande parte do que a princípio parecia ser um conflito insolúvel. Assim, devolvendo aos atores a capacidade de elaborar suas próprias teorias, concluímos fertilizando pensamentos sobre as possibilidades de diálogo entre ontologias e coletivos heterogêneos tomando o panhar como conceito chave que nos habilita a distinguir a quem devemos nos aliar e a quem é preciso enfrentar na tarefa de adiar o fim do mundo |
Abstract: | Al aterrizar en el territorio conocido como Espinhaço, la presente investigación tuvo como objetivo documentar las asociaciones o ecologías afectivas que se forman entre humanos, no humanos y siempre-vivas. Un grupo de plantas que está en el centro de una controversia en torno a su sobreexplotación o sobreprotección. Para que este problema no se convierta en parálisis, lo tomamos como objeto de estudio. Así, siguiendo estas plantas y los diferentes actores asociados a ellas, se mesclaron memorias de campo y experimentos de investigación desde el “no-campo” para trazar los cosmogramas de los diferentes actores involucrados en esta controversia. Por lo tanto, describimos las formas en que los botánicos, las siempre-vivas y otros-que-humanos eligieron escenificar sus relaciones. De esta manera, comenzamos por seguir el curso de acción a través del cual se derivó, tradujo y modificó lo que ahora se conoce como Eriocaulaceae. Así se describió el conjunto de herramientas, talleres y conocimientos especializados por los que pasaron para llevar a cabo cualquier acción en el campo de la taxonomía. Después de ver y escuchar lo que estos investigadores dicen sobre sí mismos y sus mundos cuando hablan de las plantas con las que están involucrados, me puse a ver y escuchar lo que dicen los demás actores que conforman la red sociotécnica de las siempre-vivas. Con ese propósito en mente, se intentó describir cómo las comunidades rurales del Espinhaço, siempre-vivas y otros-que-humanos eligieron escenificar sus relaciones. Para comenzar a desarrollar esta pregunta, se siguió la composición de los cosmogramas de las comunidades apanhadoras de siemprevivas. Dicho esto, las siempre-vivas y los actores asociados a ellas nos ayudaron a describir la historia ancestral del entrelazamiento entre humanos y no humanos con las plantas del lugar. Esto nos permitió descomponer gran parte de lo que al principio parecía ser un conflicto irresoluble. Así, al devolver a los actores la capacidad de desarrollar sus propias teorías, concluimos fertilizando pensamientos sobre las posibilidades de diálogo entre ontologías y colectivos heterogéneos, tomando el panhar como un concepto clave que nos permite distinguir con quién debemos aliarnos y a quién debemos enfrentar en la tarea de postergar el fin del mundo |
Palavras-chave: | Siempre-vivas Teoría del actor-red Ecologia política Espinhaço, Serra do (MG) Teoria ator-rede Cosmopolítica vegetal Sempre-vivas Teoria do Ator-Rede Panhar |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Multidisciplinar |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente |
Citação: | SANTOS, Bethânia Gabrielle Valentino dos. Cosmopolítica vegetal: sempre-vivas, humanos e outros-que-humanos nas serras do Espinhaço (Minas Gerais). 2022. 186 f. Tese (Doutorado em Meio Ambiente) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20391 |
Data de defesa: | 24-Out-2022 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Meio Ambiente |
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