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Tipo do documento: Tese
Título: Cosmopolítica vegetal: sempre-vivas, humanos e outros-que-humanos nas serras do Espinhaço (Minas Gerais)
Título(s) alternativo(s): Cosmopolítica vegetal: siempre-vivas, humanos y otros-que-humanos en las sierras del Espinhaço (Minas Gerais).
Autor: Santos, Bethânia Gabrielle Valentino dos 
Primeiro orientador: Branquinho, Fátima Teresa Braga
Primeiro membro da banca: Sá, Guilherme José da Silva e
Segundo membro da banca: Bezerra, Raphael Vianna Mannarino
Terceiro membro da banca: Lacerda, Fátima Kzam Damaceno de
Quarto membro da banca: Oliveira, Viviane Fernandez de
Resumo: Aterrando no território conhecido como Espinhaço, a presente pesquisa teve como objetivo documentar as associações ou ecologias afetivas que se formam entre humanos, outros-que-humanos e sempre-vivas. Grupo de plantas que está no centro de uma controvérsia que envolve sua superexploração ou superproteção. Para que tal impasse não se transformasse em paralisia, o tomamos como objeto de estudo. Assim, seguindo essas plantas e os distintos atores que a elas se associam, mesclaram-se memórias de campo e experimentações de investigação desde o “não-campo” para traçar os cosmogramas das distintas partes que participam dessa controvérsia. Para tanto, foi necessário descrever os modos como botânicos, sempre-vivas e outros-que-humanos escolheram encenar suas relações. Deste modo, começou-se seguindo o curso de ação através do qual o que hoje é conhecido como Eriocaulaceae derivou-se, foi traduzido e se modificou. Assim, mergulhando em seus artigos, descreveu-se o conjunto de ferramentas, oficinas e conhecimentos especializados por onde elas passaram para realizar qualquer ação no campo da taxonomia. Após ver e ouvir o que esses pesquisadores dizem de si e dos seus mundos ao falar das plantas com as quais se envolvem, ocupei-me em ver e ouvir o que dizem os demais atores que compõem a rede sociotécnica das sempre-vivas. Com esse propósito, tratou-se de descrever como as comunidades rurais do Espinhaço, sempre-vivas e outros-que-humanos escolheram encenar suas relações. Para começar a desenvolver essa questão seguiu-se com a composição dos cosmogramas das comunidades apanhadoras de sempre-vivas. Isto posto, as sempre-vivas e os atores a elas associados nos agenciaram a descrever a história ancestral do entrelaçar entre humanos e outros-que-humanos às plantas do lugar. O que nos permitiu decompor grande parte do que a princípio parecia ser um conflito insolúvel. Assim, devolvendo aos atores a capacidade de elaborar suas próprias teorias, concluímos fertilizando pensamentos sobre as possibilidades de diálogo entre ontologias e coletivos heterogêneos tomando o panhar como conceito chave que nos habilita a distinguir a quem devemos nos aliar e a quem é preciso enfrentar na tarefa de adiar o fim do mundo
Abstract: Al aterrizar en el territorio conocido como Espinhaço, la presente investigación tuvo como objetivo documentar las asociaciones o ecologías afectivas que se forman entre humanos, no humanos y siempre-vivas. Un grupo de plantas que está en el centro de una controversia en torno a su sobreexplotación o sobreprotección. Para que este problema no se convierta en parálisis, lo tomamos como objeto de estudio. Así, siguiendo estas plantas y los diferentes actores asociados a ellas, se mesclaron memorias de campo y experimentos de investigación desde el “no-campo” para trazar los cosmogramas de los diferentes actores involucrados en esta controversia. Por lo tanto, describimos las formas en que los botánicos, las siempre-vivas y otros-que-humanos eligieron escenificar sus relaciones. De esta manera, comenzamos por seguir el curso de acción a través del cual se derivó, tradujo y modificó lo que ahora se conoce como Eriocaulaceae. Así se describió el conjunto de herramientas, talleres y conocimientos especializados por los que pasaron para llevar a cabo cualquier acción en el campo de la taxonomía. Después de ver y escuchar lo que estos investigadores dicen sobre sí mismos y sus mundos cuando hablan de las plantas con las que están involucrados, me puse a ver y escuchar lo que dicen los demás actores que conforman la red sociotécnica de las siempre-vivas. Con ese propósito en mente, se intentó describir cómo las comunidades rurales del Espinhaço, siempre-vivas y otros-que-humanos eligieron escenificar sus relaciones. Para comenzar a desarrollar esta pregunta, se siguió la composición de los cosmogramas de las comunidades apanhadoras de siemprevivas. Dicho esto, las siempre-vivas y los actores asociados a ellas nos ayudaron a describir la historia ancestral del entrelazamiento entre humanos y no humanos con las plantas del lugar. Esto nos permitió descomponer gran parte de lo que al principio parecía ser un conflicto irresoluble. Así, al devolver a los actores la capacidad de desarrollar sus propias teorías, concluimos fertilizando pensamientos sobre las posibilidades de diálogo entre ontologías y colectivos heterogéneos, tomando el panhar como un concepto clave que nos permite distinguir con quién debemos aliarnos y a quién debemos enfrentar en la tarea de postergar el fin del mundo
Palavras-chave: Siempre-vivas
Teoría del actor-red
Ecologia política
Espinhaço, Serra do (MG)
Teoria ator-rede
Cosmopolítica vegetal
Sempre-vivas
Teoria do Ator-Rede
Panhar
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Multidisciplinar
Programa: Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente
Citação: SANTOS, Bethânia Gabrielle Valentino dos. Cosmopolítica vegetal: sempre-vivas, humanos e outros-que-humanos nas serras do Espinhaço (Minas Gerais). 2022. 186 f. Tese (Doutorado em Meio Ambiente) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20391
Data de defesa: 24-Out-2022
Aparece nas coleções:Doutorado em Meio Ambiente

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