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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20621
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Avaliação de aspectos clínico-epidemiológicos e de patogenicidade de Streptococcus agalactiae isolados de gestantes e neonatos |
Título(s) alternativo(s): | Evaluation of clinical-epidemiological aspects and pathogenicity of Streptococcus agalactiae isolated from pregnant women and newborns |
Autor: | Pimentel, Bruna Alves da Silva ![]() |
Primeiro orientador: | Ferreira, Prescilla Emy Nagao |
Primeiro membro da banca: | Sant’Anna, Louisy Sanches dos Santos |
Segundo membro da banca: | Jonathan, Gabriela Santos |
Terceiro membro da banca: | Vieira, Verônica Viana |
Quarto membro da banca: | Carvalho, Bernadete Teixeira Ferreira |
Resumo: | O Streptococcus agalactiae (estreptococos de grupo B, EGB) é um microrganismo oportunista que compõe a microbiota anfibiôntica normal dos tratos gastrointestinal, bucal e reto/vaginal humano. S. agalactiae pode ascender até o útero em gestantes colonizadas, transpor a barreira placentária e ocasionar complicações podendo chegar até ao óbito neonatal. O monitoramento da mãe e filho no hospital/maternidade de origem é de extrema importância. Portanto, este estudo teve como objetivo principal a avaliação de aspectos clínico-epidemiológicos e de patogenicidade de S. agalactiae isolados de gestantes e neonatos atendidos na Maternidade Carmela Dutra (Rio de Janeiro, RJ). No período de janeiro de 2018 até fevereiro de 2020 foram coletadas 305 espécimes clínicos, sendo 225 (73,7%) espécimes clínicos (vaginais, retais, urina e secreção) oriundos de gestantes entre 34a-37a semanas de gestação e 80 (26,2%) espécimes clínicos (umbigo e orelha externa) de neonatos nascidos de 24 até 48h de nascimento, os quais foram submetidas à identificação por sorologia e pela técnica de MALD TOF. As 29 (9,5%) amostras isoladas de gestantes e 19 (6,2%) amostras de neonatos foram identificadas como pertencentes à espécie S. agalactiae, respectivamente. Os resultados do PCR multiplex mostraram que o tipo capsular Ia foi predominante em gestantes com 55% (n=16), seguido do tipo V com 20,6 % (n=6), II com 10,3% (n=3) e III com 14% (n=4). Em amostras neonatais houve a prevalência do tipo capsular V (n=9; 47%), seguido dos tipos Ia (n=4; 21%), III (n=2; 11%), II (n=2; 11%), VI (n=1; 5%) e VII (n=1; 5%). Dentre as comorbidades verificadas com maior frequência nas gestantes estudadas a hipertensão gestacional (24%), diabetes miellitus gestacional (17%) e infecções urinárias (17%) foram as que apresentaram maior taxa de intercorrência no parto. Além disso, o tipo capsular Ia foi identificado em amostras oriundas de gestantes com infecção urinária e diabetes mellitus gestacional, características de gestação de alto risco. Os tipos capsulares Ia e V tiveram uma maior prevalência em comorbidades quando comparados aos demais tipos capsulares. Gestantes com idade entre 29-36, seguidas de 21-28 anos de idade foram prevalentes com 28% e 17% das amostras bacterianas, respectivamente. Mães de cor parda (24%) e branca (17%) foram predominantes em relação às de cor preta (14%). Podemos observar também maior número de colonização por S. agalactiae em isolados oriundos de umbigo de recém natos. Esses resultados demonstram a importância de análise de gestantes colonizadas por S. agalactiae, incluindo neonatos de mães colonizadas que podem desenvolver infecções invasivas através da colonização umbilical e no ouvido externo durante o parto normal |
Abstract: | Streptococcus agalactiae (group B streptococci, GBS) is an opportunistic microorganism that makes up the normal amphibian microbiota of the human gastrointestinal, oral, and rectal/vaginal tracts. S. agalactiae can ascend to the uterus in colonized pregnant women, cross the placental barrier and cause complications that can even lead to neonatal death. Monitoring the mother and child at the hospital/maternity of origin is extremely important. Therefore, this study had as its main objective the evaluation of clinical-epidemiological aspects and pathogenicity of S. agalactiae isolated from pregnant women and newborns treated at Maternidade Carmela Dutra (Rio de Janeiro, RJ). From January 2018 to February 2020, 305 clinical specimens were collected, of which 225 (73,7%) were clinical specimens (vaginal, rectal, urine and secretion) from pregnant women between the 34th-37th week of pregnancy and 80 (26,2%) clinical specimens (umbilicus and external ear) of neonates born from 24 to 48 hours after birth, which were submitted to identification by serology and by the MALD TOF technique. The 29 (9,5%) samples isolated from pregnant women and 19 (6,2%) samples from neonates were identified as belonging to the S. agalactiae species, respectively. The multiplex PCR results showed that the capsular type Ia was predominant in pregnant women with 55% (n=16), followed by type V with 20.6% (n=6), type II with 10.3% (n=3) and III with 14% (n=4). In neonatal samples, there was a prevalence of capsular type V (n=9; 47%), followed by types Ia (n=4; 21%), III (n=2; 11%), II (n=2; 11% ), VI (n=1; 5%) and VII (n=1; 5%). Among the comorbidities most frequently observed in the pregnant women studied, gestational hypertension (24%), gestational diabetes mellitus (17%) and urinary infections (17%) were the ones that presented the highest rate of complications during childbirth. In addition, the capsular type Ia was identified in samples from pregnant women with urinary tract infection and gestational diabetes mellitus, characteristics of high-risk pregnancies. Capsular types Ia and V had a higher prevalence of comorbidities when compared to the other capsular types. Pregnant women aged 29-36, followed by 21-28 years old were prevalent with 28% and 17% of bacterial samples, respectively. Brown (24%) and white (17%) mothers were predominant compared to black mothers (14%). We can also observe a greater number of colonization by S. agalactiae in isolates from the umbilicus of newborns. These results demonstrate the importance of analyzing pregnant women colonized by S. agalactiae, including neonates of colonized mothers who may develop invasive infections through umbilical and external ear colonization during normal delivery |
Palavras-chave: | Pregnant women Prevention Neonatal sepsis Streptococcus agalactiae – Patogenicidade Gestantes Prevenção Sepse neonatal – Prevenção & controle Complicações infecciosas na gravidez – Epidemiologia |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA APLICADA::MICROBIOLOGIA MEDICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Microbiologia |
Citação: | PIMENTEL, Bruna Alves da Silva. Avaliação de aspectos clínico-epidemiológicos e de patogenicidade de Streptococcus agalactiae isolados de gestantes e neonatos. 2023. 109 f. Tese (Doutorado em Microbiologia) - Faculdade de Ciências Médicas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20621 |
Data de defesa: | 13-Jun-2023 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Microbiologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Tese - Bruna Alves da Silva Pimentel - 2023 - Completa.pdf | 2,11 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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